Imagine o que significa ver sua equipe ser derrotada pelo grande rival em três finais olímpicas seguidas. E pense no sentimento de bater este mesmo rival, favorito absoluto a ficar com nova medalha de ouro, na última cobrança de pênalti. Foi isso o que a seleção feminina de hóquei no gelo dos Estados Unidos fez diante do Canadá na madrugada desta quinta-feira, pela Olimpíada de Inverno de PyeongChang.
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A vitória por 3 a 2, definida no shoot-out (o pênalti no hóquei) pôs fim a uma freguesia que já durava simplesmente 20 anos. Desde a Olimpíada de Nagano-1998 que as americanas não sabiam o que era ganhar uma medalha de ouro na modalidade. Em compensação, as canadenses engataram uma série de quatro vitórias consecutivas: Salt Lake City-2002, Turim-2006 (única vez em que não encararam os EUA na decisão, batendo a Suécia), Vancouver-2010 e Sochi-2014.
Além da sequência de derrotas em finais olímpicas, havia ainda o ingrediente da forte rivalidade para dar tons mais dramáticos à final. Dentro do rinque, americanas e canadenses não aliviam, muito pelo contrário. No jogo da fase de classificação entre as duas seleções na Coreia do Sul, o pau quebrou feio entre as jogadoras.
Por isso, quando a goleira Rooney conseguiu defender a penalidade da canedense Agosta, foi um festival de capacetes voando pelo ar. Não é todo dia que uma freguesia olímpica de 20 anos, diante do grande rival, vai para o espaço.
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