A equipe brasileira de triatlo paralímpico está nas etapas finais de preparação antes dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. A chegada dos triatletas em Rio Maior, Portugal, para a aclimatação, acontece dia 19, para ajustar os últimos detalhes para a competição.
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Os triatletas convocados para competir em solo francês são Ronan Cordeiro, da PTS5 (limitações físico-motoras), Jéssica Messali, da PTWC (cadeirantes) e Letícia Freitas, da PTVI (deficiência visual). Após os treinamentos em Portugal, a equipe vai para a capital francesa no dia 27.
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“Rio Maior é um centro que oferece uma ótima estrutura de treinamento para o triatlo, porque ele conta ali com um hotel dentro do Centro de Treinamento, além de academia, espaço de recovery [recuperação], área médica, tudo. Tem também uma piscina de tamanho oficial para treinamento, uma piscina semiolímpica, uma pista de atletismo, e a região é ótima para as práticas de ciclismo”, explicou Ivan Razeira, coordenador técnico de triatlo paralímpico.
Detalhes
Na preparação, a correnteza da água é um ponto importante avaliado nesse momento. Devido ao excesso de chuvas nessa época, o Rio Sena está com a correnteza mais forte do que o esperado. Dessa forma, o funcionamento da prova fica alterado caso o volume de água não diminua ou permaneça a mesma velocidade.
“A gente tem uma preocupação a mais, porque a gente sabe que os atletas do triatlo paralímpico tem limitações, muitas vezes bem significativas para a etapa de natação. Existem atletas que foram submetidos à amputação de braços. E a depender da velocidade do rio, isso inviabiliza a prática da natação no formato que era o esperado”, ressaltou o coordenador.
Nas competições antes dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, o triatlo brasileiro conquistou duas medalhas. Um medalha de ouro com Ronan Cordeiro no World Series de Swansea, no País de Gale. A segunda foi o bronze com Jéssica Messali no World Series de Montreal, no Canadá. Ambas as competições aconteceram neste ano.
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“Hoje, a gente tem ótimas expectativas em termos de medalha, tanto a Jéssica Ferreira, como o Ronan são atletas medalhistas em etapas do circuito mundial. Então, a gente sabe que eles têm um potencial para estar no pódio em Paris. E a Letícia é uma atleta que iniciou há pouco tempo no triatlo paralímpico, ela tem melhorado sua qualidade técnica e está muito competitiva na classe dela também”, avaliou Ivan.
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)