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Brasil chega a liderar, mas não completa Mundial de revezamento

Após brigar pela ponta com Manoel Messias e Vittoria Lopes, Antonio Bravo sofre queda no ciclismo e Brasil não completa Mundial de revezamento de triatlo

Equipe do Brasil formada por Miguel Hidalgo, Manoel Messias, Djenyfer Arnold e Vittoria Lopes ficam em 11º na World Series Sunderland (Foto: Divulgação/World Triathlon)
World Triathlon

No Mundial de revezamento misto de triatlo, em Montreal, Brasil chegou a brigar pela ponta com Manoel Messias e Vittoria Lopes, que chegou a liderar, mas Antonio Bravo, terceiro integrante da equipe, sofreu um acidente durante o ciclismo e a equipe brasileira precisou abandonar a disputa. Além do título mundial, a competição valia duas vagas para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, que foram conquistadas por Grã-Bretanha e Estados Unidos, que ficaram, respectivamente, com a prata e com o bronze, já que a França, país-sede da próxima Olimpíada, faturou o ouro.

Quinto colocado no Mundial de sprint na véspera, Manoel Messias foi o primeiro brasileiro a participar da prova. Na natação, ele saiu da água cerca de dez segundos atrás do japonês Takumi Hojo, que começou na frente, seguido de perto por Nicolo Strada, da Itália, e Tyler Mislawchuk, do Canadá. O brasileiro veio no grupo logo atás junto com Alex Yee, da Grã-Bretanha, e Hayden Wilde, da Nova Zelândia.

Depois de transição para a bicicleta, Hayden Wilde colocou a Nova Zelândia na frente no começo do ciclismo com Manoel Messias assumindo a segunda colocação. Logo Alex Yee os alcançou e atacou, se distanciando do pelotão junto com Wilde.

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Na corrida, Nova Zelândia e Grã-Bretanha terminaram na frente com o mesmo tempo (20min29s) com Manoel Messias entregando para Vittoria Lopes na terceira colocação ao completar sua parte apenas seis segundos atrás dos primeiros colocados.

Especialista na natação, Vittoria Lopes deixou para trás as rivais e colocou o Brasil na primeira colocação. No ciclismo, ela conseguiu se manter entre as líderes, mas logo o pelotão dela foi alcançado e, na corrida, modalidade em que a brasileira ainda precisa evoluir, ela terminou em 12º, 37 segundos atrás de Alberte Kjaer Pedersen, que colocou a Dinamarca na frente.

O terceiro brasileiro a entrar na disputa foi Antonio Bravo, que substituiu Miguel Hidalgo, vetado da prova por causa de um desconforto muscular. Ele estava brigando entre o oitavo e o décimo lugar no ciclismo, quando sofreu um queda e não conseguiu completar a disputa. Assim, Djenyfer Arnold, que seria a quarta atleta do revezamento, ficou sem participar da competição.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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