Após um longo período sem competições, o triatlo retorna no próximo final de semana com um evento realizado em Hamburgo, na Alemanha. Uma das atletas brasileiras garantidas na competição, Vittoria Lopes comemora o fato de poder voltar a competir após quase um ano.
“Mesmo não valendo pontos para o ranking, vai ser uma prova muito disputada. Os melhores estarão lá. Para ganhar ritmo competitivo, vai ser ideal”, declarou a brasileira para o site Agência Brasil.
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Uma das brasileiras melhores colocada na briga por uma vaga olímpica, Vittoria Lopes não compete em um evento oficial desde outubro do ano passado. Vale dizer que inicialmente a competição de Hamburgo seria uma etapa do circuito mundial, mas, em virtude da pandemia do novo coronavírus (covid-19), acabou se tornando o Mundial da modalidade.
A preparação de Vittoria Lopes para esta retomada às competições vem sendo feita em Portugal, onde a atleta integra o grupo brasileiro que está em Rio Maior (Portugal) treinando desde o início do mês através da Missão Europa.
“Conheço bem esse CT. Foi aqui que comecei no triatlo, ainda com a seleção brasileira júnior, com o treinador Sérgio Santos. Nosso esporte tem essa cultura europeia. E essa base aqui é perto de praticamente tudo. Fica fácil para treinar e competir. Exatamente isso é o que estávamos precisando, manter o foco”, avaliou a triatleta.
Além de Vittoria Lopes, o Brasil conta com outros quatro atletas inscritos na elite da competição alemã. Entre as mulheres, Vittoria estará acompanhada de Luisa Baptista e Djenyfer Arnold. Já entre os homens o país será representado por Manoel Messias e Kauê Willy.
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Prata no individual feminino e ouro no revezamento misto, Vittoria Lopes é a atual melhor brasileira no ranking mundial ocupando a 23ª posição. Mesmo com ótimos resultados, é possível dizer que a triatleta ainda é nova na modalidade, já que iniciou os seus treinamentos no triatlo apenas há cinco anos.
“Antes fazia natação. Era parte da minha vida. Mas, em determinado momento, não estava tão satisfeita com minhas marcas, entrei na faculdade e cheguei a ficar dois anos fora das piscinas. Até que um colega acabou me chamando e fui”, relembrou.
