Nesta segunda-feira (27), resta oficialmente um ano para a disputa do triatlo feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Dessa forma, daqui 365 dias as 55 melhores atletas de todo o planeta percorrerão os 1,5 km de natação, 40 km de pedal e mais 10 km de corrida em busca das três medalhas. O Brasil deve contar com duas participantes: Vittoria Lopes e Luísa Baptista.
Com a janela de classificação de maio de 2018 até maio de 2020 fechada por conta da pandemia do coronavírus, ainda não é possível cravar quais serão as triatletas classificadas.
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No entanto, com os respectivos 32º e 35º lugares no ranking mundial, é bastante provável que o país tenha as duas representantes brigando para superar o 11º lugar de Sandra Soldan, em 2000, melhor resultado brasileiro em Jogos Olímpicos.
Luísa Baptista
Atual número 35 do ranking mundial, Luísa Baptista, de 26 anos, busca surpreender na capital japonesa. Com uma idade considerada baixa em relação ao auge previsto dentro da modalidade, ela aposta que o ano “ganho” por conta do adiamento pode render uma preparação extra que fará com que ela chegue como uma das fortes candidatas por medalha.
A expectativa da atleta faz sentido ao analisarmos os resultados recentes dela. Em 2019 viveu o melhor ano da carreira ao conquistar duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, um no individual e outro no revezamento misto. Ainda no ano passado, Luísa Baptista, que acumula 77 provas, 20 pódios e 11 vitórias na carreira, terminou o evento teste do triatlo em Tóquio na 11ª colocação.
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“Vejo minha progressão diária. Em alguns anos, também me vejo entre as melhores do mundo. Mas cada prova tem muitas variáveis. Depende das atletas que estão na prova. Do frio, calor, curvas, subidas, descidas, cada prova desenrola de um jeito. Mas é legal ver que eu faço parte do grupo das atletas que pode vencer, que vão brigar lá na frente”, avaliou recentemente em live realizada no Instagram do OTD.
Vittoria Lopes
Com apenas 23 anos, Vittoria Lopes iniciou no triatlo há cerca de seis. Porém, por ter começado na natação, ainda sentia que não possuía um equilíbrio entre os três esportes da modalidade.
Para diminuir essa defasagem a atleta revelou recentemente em live realizada com o OTD que tem aproveitado o adiamento dos Jogos Olímpicos para evoluir a sua corrida.
“Eu vou bem na natação e na bike, mas a corrida era bem diferente. Lembro quando eu comecei no triatlo que eu fazia os 5 km em 20, 21 minutos e as outras meninas faziam em 15, 16. Como que eu iria tirar cinco minutos de diferença para elas? Não tinha como”, declarou.
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Mesmo sem ter a corrida apurada na sua opinião, a atleta já acumula grande resultados na sua jovem carreira. Número 32 do ranking mundial, Vittoria Lopes conquistou a prata no individual e o ouro no revezamento misto nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, além de ter sido a quarta colocada no evento teste do ano passado realizado no mesmo percurso que será utilizado em 2021.