Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 foram adiados em função da pandemia, que colocou o mundo em alerta. O Time Brasil seguiu à risca os sentimentos de recomeço depois (e durante) um período tão difícil. No Japão, a delegação fez história ao bater o recorde geral de medalhas em uma única edição, principalmente em função do que aconteceu neste sábado (07).
Na canoagem velocidade, Isaquias Queiroz sobrou na prova final e faturou o título para o país. Logo na sequência, foi a vez de Hebert Conceição alcançar um nocaute surpreendente diante do rival ucraniano para subir ao lugar mais alto do pódio. À noite no outro lado do mundo e pela manhã no horário de Brasília, a seleção masculina de futebol bateu a Espanha na prorrogação e trouxe para casa o bicampeonato consecutivo da modalidade.
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Pela primeira vez em todos os tempos nas Olimpíadas, o Brasil conquistou três medalhas de ouro em um mesmo dia. Mais cedo, com duas, já tinha batido a própria marca. Na Rio 2016, Martine Grael e Kahena Kunze haviam brilhado na vela no mesmo dia em que Alison e Bruno Schmidt começaram a partida no vôlei de praia, mas a disputa nas areias extrapolou o horário e terminou apenas na data seguinte.
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Vale ressaltar que este mesmo 7 de agosto também supera outra marca impressionante e interessante. Sozinhos, os três ouros já são melhores do que todas as campanhas brasileiras desde Antuérpia 1920 até Sydney 2000, com exceção da edição de Atlanta 1996. Na capital japonesa, já são sete ouros, quatro pratas e oito bronzes (há cinco anos, no Rio de Janeiro, foram sete ouros, seis pratas e seis bronzes).
Atualmente, contabilizando todos os resultados, a delegação do Brasil ocupa o 12º lugar no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Neste domingo (08), a seleção de vôlei feminino e a boxeadora Beatriz Ferreira participam de mais duas finais, podendo aumentar e melhor ainda mais o desempenho.