Triatlo – Jogos Paralímpicos
Triatlo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020
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Três homens e uma mulher estão na delegação brasileira do triatlo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Jéssica Messali, do Time Dux e que compete na classe PTWC, é o principal destaque. Para chegar em Tóquio, porém, ela precisou superar um acidente que a obrigou a passar por dez cirurgias em 25 dias. Carlos Rafael Viana e Ronan Nunes Cordeiro, ambos na PTS5, e Jorge Luis Fonseca na PTS4, completam a equipe.
Jéssica Messali competiu três vezes e fez três pódios em 2021. Venceu a etapa da Copa do Mundo de La Coruña e foi vice na Série Mundial de Yokohama e no Parapan-americano de Pleasant Prairie. No ano passado, levou o ouro da etapa de Alhandra da Copa do Mundo. Em 2019 foi vice da etapa do Funchal e bronze na de Magog, ambas da Copa do Mundo, e prata da Série Mundial em Milão e no Parapan-Americano de Sarasota. Um ano antes, na mesma Sarasota, venceu uma etapa da Copa do Mundo e foi bronze de outra, em Aguilas. É, ainda, atual bicampeã brasileira.
Como se não bastasse, em 2019 Jéssica Messali disputou o Iron Man 70.3, em Maceió, no início de agosto. Ela concluiu o percurso de 1,9 quilômetro de natação em 44 minutos, 90 quilômetros de ciclismo em 3h30min, e 21 quilômetros de corrida em 1h21min, totalizando 5h57min, três a menos da meta de seis horas. Assim, tornou-se a primeira mulher cadeirante da América Latina a concluir essa competição.
Masculino
Carlos Rafael Viana subiu no pódio em 2021 com um bronze no Parapan-americano de Pleasant Prairie. Em 2019 foi campeão da etapa do Funchal da Copa do Mundo e vice da de Banyoles. Dois anos antes conquistou duas pratas, uma em Gold Coast pela Copa do Mundo e outra no Parapan-Americano de Sarasota, além de um bronze na Copa do Mundo de Edmonton. Em 2016 foi bronze no mesmo Parapan de Sarasota. No Brasil, levou todos os nacionais desde 2015 até 2019, o último realizado.
Já Jorge Luis Fonseca tem quatro pódios nas quatro últimas competições internacionais que fez. Prata em Banyoles e Funchal, ambas etapas da Copa do Mundo em 2019, e bronze em La Coruña e no Parapan de Pleasant Prairie, os dois neste ano. No continental, aliás, ele tem também três pratas seguidas, em 2017, 2018 e 2019, todas em Sarasota. Um ano antes, venceu a competição disputada na mesma cidade dos Estados Unidos.
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Ronan Nunes Cordeiro, por sua vez, conquistou um bronze na Série Mundial de Yokohama e outro na etapa de La Coruña da Copa do Mundo esse ano. Em 2020 foi vice em Alhandra e tem, também, um bronze no Funchal em 2019.
Local da competição
O triatlo dos Jogos Paralímpicos será disputado na belíssima Odaiba Marine Park, um dos principais pontos turísticos de Tóquio. O parque, localizado em uma ilha artificial, oferece aos visitantes a vista de uma deslumbrante e futurista paisagem urbana da capital japonesa, como o edifício da Fuji Tv e a Rainbow Bridge, ponte que liga o continente a Ilha. As disputas serão nos dias 27 e 28 de agosto, a partir das 18h30 pelo horário de Brasília.
Triatlo nos Jogos Paralímpicos
O triatlo paralímpico é uma combinação de 750 metros de natação, 20 quilômetros de ciclismo e mais cinco de corrida. As provas serão divididas nas classes PTWC, que estreia em Tóquio-2020, no masculino e feminino; PTS2 no feminino; PTS4 masculino, que inclui PTS2 e PTS3; PTS5 masculino e feminino, sendo que nessa última entram PTS3 e PTS4; e PTVI masculino e feminino. A classe PTWC é para atletas sentados, que usam bicicleta de mão e cadeira de rodas. A PTS é em pé e é permitido o uso de dispositivos auxiliares, como próteses de pernas, e modificações nas bicicletas. A PTVI é dos com deficiência visual e os competidores são auxiliados por um guia do mesmo sexo. Os números representam o nível da deficiência, sendo quando menor ele for, mais severa é ela.