Tiro com arco – Jogos Paralímpicos
Tiro com arco – Jogos Paralímpicos
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Brasileiros em Tóquio
Jane Karla, do arco composto, garantiu a primeira vaga para o Brasil através do Mundial de 2019, onde terminou na sexta posição. Mais tarde, outras cinco vagas foram conquistadas. Sendo assim, serão seis atletas brasileiros no tiro com arco dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.
O destaque é Jane Karla. Aos 44 anos, a atleta trabalha para conquistar a sua tão sonhada medalha paralímpica em sua quarta participação no evento.
Os resultados recentes geram uma boa expectativa para o evento da capital japonesa. Além do sexto lugar na disputa do Mundial de tiro com arco paralímpico, que garantiu a vaga brasileiro nos Jogos Paralímpicos, a arqueira bateu três vezes o recorde mundial paralímpico da modalidade. Mesmo sabendo que é uma das favoritas, Jane prefere tirar essa responsabilidade de seus ombros e lembra como a modalidade é decidida nos detalhes.
“Favoritos temos muitos e tiro com arco é um esporte que favorece atletas com bons momentos. Então, o que conta é a preparação e o momento dentro da competição. Estou fazendo tudo o que é possível para aumentar as possibilidades de ter um bom momento em Tóquio”, declarou a atleta em contato com o OTD.
Diagnosticada com poliomielite na infância, Jane Karla iniciou no paradesporto apenas com 28 de idade. O começo foi com o tênis de mesa, modalidade que se sagrou bicampeã dos Jogos Parapan-Americanos e disputou duas Paralimpíadas.
Local da competição
O Parque de Yumenoshita será a sede do tiro com arco nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ele está localizado no distrito de Yumenoshita, em Koto, no leste de Tóquio. O distrito consiste em uma ilha artificial construído como um aterro na década de 1930, com a ideia de sediar o novo aeroporto de Tóquio. Com o início da 2ª Guerra Mundial, os planos foram cancelados. O distrito é bem pequeno e já foi um aterro sanitário.
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O esporte
O tiro com arco paralímpico pode ser disputado por pessoas com amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças disfuncionais e progressivas, como a atrofia muscular e escleroses, com disfunções nas articulações, problemas na coluna e múltiplas deficiências.
Além das provas individuais, a modalidade ainda conta com a disputa por equipes, com três arqueiros em cada time. As regras do tiro com arco paralímpico são as mesmas do esporte olímpico. Os participantes têm como objetivo acertar as flechas o mais perto possível do centro do alvo, que fica colocado a uma distância de 70m e tem 1,22m de diâmetro, formado por dez círculos concêntricos.
O mais externo vale um ponto, e o central, dez. Quanto mais próxima do círculo central estiver a flecha, maior a pontuação obtida. No Brasil, a modalidade é administrada pela CBTArco (Confederação Brasileira de Tiro com Arco).
No tiro com arco, os atletas são divididos em duas classes: W1 para atletas com deficiência grave, em três ou quatro membros; Open (arco recurvo e composto) para atletas com deficiência em um membro (superior ou inferior) ou dois membros (inferiores ou superior e inferior do mesmo lado).