Tênis de mesa – Jogos Paralímpicos
Tênis de mesa – Jogos Paralímpicos
NOTÍCIAS GUIA DA PARALIMPÍADA CALENDÁRIO QUADRO DE MEDALHAS TÓQUIO TODO DIABrasileiros em Tóquio
O Brasil terá uma delegação de peso no tênis de mesa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ao todo, 14 atletas conquistaram a classificação através de vitórias no Parapan, do ranking mundial, de vitória na Seletiva da Eslovênia ou por convite da Federação Internacional. São eles que tentarão a inédita medalha de ouro para a modalidade.
A seleção brasileira é composta por Bruna Alexandre, do Time Ajinomoto (classe F10), Carlos Carbinatti (M10), Cátia Oliveira (F2), Danielle Rauen (F9), David Freitas (M3), Israel Stroh (M7), Jennyfer Parinos (F9), Joyce Oliveira (F4), Lethícia Lacerda (F8), Luiz Filipe Manara (M8), Marliane Santos (F3), Millena França (F7), Paulo Salmin (M7) e Welder Knaf (M3). Paulo Molitor é o técnico principal, auxiliado por Alexandre Ghizi, Andrews Martins e Celso Toshimi.
Até Pequim-2008, a única conquista brasileira na modalidade havia sido a prata da dupla Welder Knaf e Luiz Algacir. No Rio-2016, quatro pódios. Israel Stroh e Bruna Alexandre faturaram prata e bronze, respectivamente, nas disputas individuais, além de dois bronzes por equipes com Danielle Rauen e Jennyfer Parinos na classe 6-10.
Fora isso, muitos pódios em Jogos Parapan-americanos. Israel foi prata em Toronto 2015. Carlos Carbinatti é atual tricampeão no individual e por equipes (Lima 2019, Toronto e Guadalajara 2011). David Freitas foi campeão individual e por equipes em Toronto e prata no individual e ouro por equipes em Guadalajara. Luiz Filipe Manara é bicampeão no individual e por equipes em Lima e Toronto. Paulo Salmin é tricampeão por equipes, Guadalajara, Toronto e Lima, e tem dois ouros, Toronto e Lima, e uma prata, Guadalajara, no individual. Welder Knaf foi bronze no individual e prata por equipes em Lima, 4º lugar por equipes na Rio-2016, prata no individual e ouro por equipes em Toronto 2015, ouro por equipes e bronze individual em Guadalajara 2011 e ouro por equipes e prata individual nos Jogos Parapan-Americanos do Rio 2007.
No feminino, Cátia Oliveira foi bronze em Lima, prata no Mundial de 2018 e ouro no individual e prata por equipes em Toronto 2015. Danielle Rauen é bicampeã nos Jogos Parapan-Americanos, Lima 2019 e Toronto 2015. Jennyfer Parinos foi prata em Lima no individual em Lima e Toronto 2015 e bronze por equipes no Mundial de 2014. Joyce Oliveira foi ouro no individual e por equipes em Lima, ouro no individual em Guadalajara e bronze por equipes no Parapan da Rio 2007. Lethícia Lacerda foi bronze no individual de Lima 2019 e ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens 2017 em São Paulo. Marliane Santos e Millena França completam a delegação em Tóquio.
Local da competição
O Tokyo Metropolitan Gym é um dos legados dos Jogos Olímpicos de 1964. O local foi usado como arena principal hospedando os eventos de ginástica e polo aquático, que foram realizados na piscina coberta. Agora, no tênis de mesa paralímpico, recebe as disputas que começam na noite de 24 de agosto e vão até a manhã de 3 de setembro, pelo horário de Brasília.
Tênis de mesa nos Jogos Paralímpicos
O tênis de mesa faz parte do programa desde os primeiros Jogos Paralímpicos em Roma, em 1960, quando atletas em cadeiras de rodas competiram. Os eventos para jogadores em pé foram incluídos pela primeira vez em Toronto-1976. Senso assim, as disputas no âmbito paralímpico são mais antigas do que as olímpicas, que entraram apenas em Seul-1988.
Em Tóquio participam atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes, divididas em cadeiras de rodas e grupos em pé, num total de 11 classes, sendo cinco para cadeirantes (1 a 5), cinco para andantes (6 a 10) e uma para andantes deficientes intelectuais (11). Os números representam o nível da deficiência, sendo quando menor ele for, mais severa é ela.
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As partidas são em melhor de cinco sets com 11 pontos em cada. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem. No saque, via de regra, a bola deve ser colocada na palma da mão aberta, lançada pelo menos 16 cm no ar perpendicularmente à mesa e golpeada. Onde isso não for possível, a bola pode ser lançada colocando-a no cotovelo ou na raquete. Os atletas podem usar equipamentos auxiliares, como uma cadeira de rodas, próteses de perna ou bengala, ou segurar a raquete na boca.