Remo – Jogos Paralímpicos
Remo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020
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O remo brasileiro será representado nos Jogos Paralímpicos por oito atletas em Tóquio. Renê Campos e Claudia Santos competem na Single Skiff classe PR1; Josiane Lima e Michel Pessanha formam a embarcação da Double-Skiff misto na PR2; e Ana Paula Madruga de Souza, Diana Cristina Barcelos de Oliveira, Jairo Natanael Frohlich Klug e Valdeni da Silva Júnior, com o timoneiro Jucelino ‘Birigui’ da Silva, remam juntos no Quatro com Timoneiro misto, também chamado apenas de Quatro Com, da classe PR3.
Renê Campos e Claudia Santos disputaram a Rio-2016, ambos foram para as respectivas finais e terminaram na sexta colocação. De lá para cá, Renê sempre se manteve entre os melhores do mundo no Single Skiff PR1. Disputou três mundiais, 2017, 2018 e 2019, e ficou em quinto nos três. Em Copas do Mundo foi melhor, conquistou uma prata em 2019 e um quarto lugar um ano antes.
Cláudia não competiu em torneios internacionais no atual ciclo paralímpico, mas tem um currículo carregado de vitórias desde 2007, quando começou no remo Single Skiff PR1. Venceu a primeira competição que fez, naquele ano mesmo e logo de cara um Mundial, na Alemanha. Em Pequim-2008 foi sexta colocada e em Londres-2012, a melhor participação, bem próxima da medalha, um quarto lugar. Destaque também para uma prata e um bronze em mundiais, em 2010 e 2013, e uma prata, em 2012, e dois bronzes, 2010 e 2015, em Copas do Mundo.
Já viu o uniforme de competição do remo nos Jogos Paralímpicos? Na foto, nossa atleta Josiane Lima.
— Remo Brasil (@RemoCBR) August 13, 2021
O uniforme foi desenvolvido pela equipe do CPB e pensado especialmente para os atletas paralímpicos.
Nós adoramos! 👏👏👏#RowToTokyo #RemoBrasil#ParaRemo #Tokyo2020 pic.twitter.com/LpbFyjoDAF
Double-Skiff misto
Michel Pessanha e Josiane Lima remam juntos no Double-Skiff misto desde 2013 e também estiveram nos Jogos Olímpicos da Rio-2016, encerrando a participação em sétimo lugar. No segundo ano da parceria, em 2014, conquistaram um bronze no Mundial e, em 2015, abocanharam uma prata na Copa do Mundo. Em 2018, mais uma prata de Copa do Mundo e um quarto lugar no Mundial. Antes de competir com Michel, Josiane Lima conquistou a única medalha paralímpica brasileira na modalidade, ao lado de Elton Santana, um bronze em Pequim-2008, edição em que o remo estreou no programa do evento. Quatro anos mais tarde, com Isaac Ribeiro, ficou em oitavo nos Jogos de Londres-2012. Ela tem outros dois pódios em mundiais, um ouro com Lucas Pagani em 2007 e uma prata dois anos mais tarde já com Elton Santana, além de uma prata com Isaac Ribeiro na Copa do Mundo de 2012.
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Quatro com
No Quatro Com misto na classe PR3, Ana Paula Souza é uma das atletas com mais experiência de remo dentro da equipe que vai aos Jogos Paralímpicos. Tem mais de uma década dedicada ao esporte com muitos resultados de destaque. Diana Cristina Barcelos e Jairo Natanael Frohlich Klug foram bicampeões mundiais em 2017 e 2018 competindo no Double-Skiff misto. Valdeni da Silva Júnior é o ‘novato’ da turma, participando da primeira prova internacional no início deste mês, quando a classificação para Tóquio foi garantida. Jucelino da Silva é timoneiro da seleção paralímpica de remo desde 2013 e estreia em Jogos Paralímpicos.
Local da competição
As provas do remo paralímpico serão disputadas na Sea Forest Waterway, local construído especificamente para as disputas dos Jogos Paralímpicos e Olímpicos. Fica localizado na região central de Tóquio e possui oito raias com 12,5 metros de largura cada. Tem 2,335 quilômetros de extensão e 198 metros de largura, além de seis metros de profundidade. As provas vão de 26 a 28 de agosto começando sempre às 21h30 pelo horário de Brasília.
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Remo nos Jogos Paralímpicos
As modalidades que a seleção brasileira participará em Tóquio serão as quatro presentes na Paralimpíada: Single-Skiff nas classes PR1 masculino e feminino, Double-Skiff misto na classe PR2 e Quatro Com misto na classe PR3. A distância pela primeira vez será de 2 mil metros, equiparando-se ao programa olímpico. Antes era de mil metros.
A PR1 é para remadores com função mínima ou nenhuma função de tronco, que impulsionam o barco principalmente com braço e ombro. Eles não têm equilíbrio suficiente ao sentar, exigindo fixação do assento e boias laterais. Na PR2 os remadores têm uso funcional dos braços e tronco, mas com fraqueza ou ausência da função das pernas para deslizar o assento. A PR3 é para aqueles com função residual nas pernas que lhes permite deslizar no assento. Esta classe também inclui atletas com deficiência visual.