Goalball feminino – Jogos Paralímpicos
Tabela do goalball feminino nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020
NOTÍCIAS GUIA DA PARALIMPÍADA CALENDÁRIO QUADRO DE MEDALHAS TÓQUIO TODO DIAPRIMEIRA FASE
GRUPO C
Pos | Time | Pts | J | V | Pró | Contra |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | China | 9 | 4 | 3 | 17 | 7 |
2 | Israel | 6 | 4 | 2 | 22 | 14 |
3 | Rússia | 6 | 4 | 2 | 13 | 16 |
4 | Austrália | 6 | 4 | 2 | 9 | 21 |
5 | Canadá | 3 | 4 | 1 | 12 | 15 |
GRUPO D
Pos | Time | Pts | J | V | Pró | Contra |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Turquia | 9 | 4 | 3 | 30 | 11 |
2 | Estados Unidos | 9 | 4 | 3 | 22 | 10 |
3 | Japão | 7 | 4 | 2 | 18 | 13 |
4 | Brasil | 4 | 4 | 1 | 23 | 19 |
5 | Egito | 0 | 4 | 0 | 3 | 43 |
FASE FINAL
Brasil no goalball
Há 10 anos, o Brasil tinha pouca tradição no goalball. Mas hoje, ainda que sem muita visibilidade, é uma das maiores potências da modalidade no mundo e vai chegar a Tóquio com chance de medalha nos Jogos Paralímpicos tanto no masculino quanto no feminino.
De todas as modalidades do programa paralímpico, o goalball é a única que não é adaptada. É um esporte feito especificamente para cegos, que foi criado em 1946 especialmente para a reabilitação de veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. No Brasil a modalidade chegou apenas em 1985, mas foi em 2004 que ela deu o primeiro salto no país, com a inédita classificação de uma seleção, a feminina, para a Paralimpíada de Atenas-2004.
+GUIA DOS JOGOS PARALÍMPICOS DE TÓQUIO-2020
De lá para cá, a ascensão foi meteórica, especialmente depois da conquista da medalha de ouro da seleção masculina no Pan de Guadalajara-2011. E desde então, o domínio brasileiro é absoluto em Pan, com seis medalhas, sendo cinco douradas.
Em 2012, o masculino novamente faturou uma inédita medalha paralímpica, a prata em Londres, e dois anos depois, foi campeão mundial pela primeira vez. Na Rio-2016, o time não confirmou o favoritismo e acabou ficando com o bronze.
Mas em 2018, a equipe faturou o bicampeonato mundial, enquanto a feminina conquistou a inédita medalha de bronze. No ano passado, ambas foram campeãs em Lima-2019 e hoje, a seleção masculina é a líder do ranking mundial e a feminina é a terceira melhor do mundo.
Local da competição
O Makuhari Event Hall faz parte de um centro de convenções que se estende por cerca de 210 mil metros quadrados na cidade de Chiba. O local, que tem capacidade de público para 5,5 mil pessoas, vai receber as partidas de goalball masculino e feminino nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.
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O esporte
A quadra tem as mesmas dimensões das de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas são realizadas em dois tempos de 12 minutos, com 3 minutos de intervalo. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra, há um gol com 9m de largura e 1,30m de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias. O objetivo é balançar a rede adversária.
A bola tem um guizo em seu interior para que os jogadores saibam sua direção. O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo e nas paradas oficiais. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,25 kg.
Nesta modalidade, os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3 competem juntos. Todas as classificações são realizadas por meio da mensuração do melhor olho e da possibilidade máxima de correção do problema. Todos os atletas, independente do nível de perda visual, utilizam uma venda durante as competições para que todos possam competir em condições de igualdade.