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Canoagem – Jogos Paralímpicos

Canoagem Velocidade – Jogos Paralímpicos 

NOTÍCIAS   GUIA DA PARALIMPÍADA CALENDÁRIO   QUADRO DE MEDALHAS TÓQUIO TODO DIA 

CALENDÁRIO

DataEventoTempo/Resultado
Classificatória masculina – KL1 200 m x Luis Carlos Cardoso
Classificatória feminina – VL2 200 m x Debora Benevides
Classificatória masculina – KL2 200 m x Fernando Rufino
Classificatória masculina – KL3 200 m x Caio Ribeiro
Classificatória masculina – KL3 200 m x Giovane Vieira de Paula
Classificatória feminina – KL1 200 m x Adriana Azevedo
Classificatória masculina – VL2 200 m x Luis Carlos Cardoso
Classificatória masculina – VL2 200 m x Fernando Rufino
Classificatória feminina – KL3 200 m x Mari Santilli
Classificatória masculina – VL3 200 m x Giovane Vieira de Paula
Classificatória masculina – VL3 200 m x Caio Ribeiro
Semifinal masculina – KL1 200 m x
Semifinal feminina – VL2 200 m x Débora Benevides
Semifinal masculina – KL2 200 m x Fernando Rufino
Semifinal masculina – KL3 200 m x Giovane Vieira de Paula
Semifinal masculina – KL3 200 m x Caio Ribeiro
Final masculina B – KL1 200 m x
Final masculina A – KL1 200 m - Luís Carlos Cardoso
Final feminina – VL2 200 m - Débora Benevides
Final masculina B – KL2 200 m x
Final masculina A – KL2 200 m - Fernando Rufino
Final masculina B – KL3 200 m - Giovane Vieira de Paula
Final masculina A – KL3 200 m - Caio Ribeiro
Semifinal feminina – KL1 200 m x
Semifinal feminina 2 – KL1 200 m x Adriana Azevedo
Semifinal masculina – VL2 200 m x
Semifinal masculina 2 – VL2 200 m - Luís Carlos Cardoso
Semifinal feminina – KL3 200 m x Mari Santilli
Semifinal masculina – VL3 200 m x
Semifinal masculina 2 – VL3 200 m x Giovane Vieira de Paula
Semifinal masculina 2 – VL3 200 m x Caio Ribeiro
Final feminina – KL1 200 m x
Final masculina B – VL2 200 m x
Final masculina A – VL2 200 m x - Luís Carlos Cardoso
Final masculina A – VL2 200 m x - Fernando Rufino
Final feminina – KL3 200 m x Mari Santilli
Final masculina B – VL3 200 m x
Final masculina A – VL3 200 m x Caio Ribeiro
Final masculina A – VL3 200 m x Giovane Vieira de Paula
KL1 200 m masculino – Classificatória - Luis Carlos Cardoso
KL2 200 m masculino – Classificatória - Fernando Rufino
VL2 200 m feminino – Classificatória - Débora Benevides
VL3 200 m feminino – Classificatória - Mari Santilli
KL3 200 m masculino – Classificatória - Miquéias Rodrigues
KL1 200 m feminino – Classificatória - Adriana Azevedo
VL2 200 m masculino – Classificatória - Fernando Rufino
VL2 200 m masculino – Classificatória - Igor Tofalini
KL3 200 m feminino – Classificatória - Aline Oliveira
KL3 200 m feminino – Classificatória - Mari Santilli
KL2 200 m masculino – Semifinal - Fernando Rufino
VL2 200 m feminino – Semifinal - Débora Benevides
KL3 200 m masculino – Semifinal - Miqueias Rodrigues
KL1 200 m masculino – Final - Luís Carlos Cardoso
KL2 200 m masculino – Final A - Fernando Rufino
VL2 200 m feminino – Final A - Débora Raiza Benevides
KL3 200 m masculino – Final A - Miqueias Rodrigues
VL3 200 m feminino – Final A - Mari Santilli
KL1 200 m feminino – Semifinal - Adriana Gomes Azevedo
KL3 200 m feminino – Semifinal - Aline Oliveira
KL3 200 m feminino – Semifinal - Mari Santilli
VL2 200 m masculino – Final - Fernando Rufino
VL2 200 m masculino – Final - Igor Tofalini
KL3 200 m feminino – Final B – Aline Oliveira – Mari Santilli -

Brasileiros em Tóquio

São sete brasileiros que vão competir na segunda edição da canoagem nos Jogos Paralímpicos. Luis Carlos Cardoso, nas classes KL1 e VL2, Caio Ribeiro de Carvalho, na KL3 e VL3, Fernando Rufino de Paulo, KL2 e VL2, Giovane Vieira de Paula, KL3 e VL3, Debora Raiza Ribeiro Benevides, VL2, Mari Christina Santilli, KL3, e Adriana Gomes de Azevedo, KL1. Após a estreia na Rio-2016 com a modalidade KL (caiaque), Tóquio-2020 vai receber pela primeira vez a VL (canoa havaiana). Todas na distância de 200 metros, tanto no masculino quanto no feminino.

O maior destaque é Luis Carlos Cardoso, campeão mundial em 2014, 2015, 2017 e 2019 e vice em 2018 na canoa. Ganhou também a Copa do Mundo de 2016 e foi vice em 2018. No caiaque, foi quarto colocado na Rio-2016 e campeão mundial em 2015 e bronze em 2016, 2017, 2018 e 2019. Em Copas do Mundo, foi bronze em 2016, prata em 2018, campeão em 2019 e bronze em 2021. No continente, foi campeão do Sul-Americano de 2017 e do Pan-Americano no ano seguinte, sempre no caiaque. Em 2019, recebeu o troféu de melhor atleta da paracanoagem brasileira, prêmio entregue pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro).

Caio Ribeiro de Carvalho, do Time Nissan, é outro grande nome, o único com medalha na canoagem em Jogos Paralímpicos. Conquistou o bronze em 2016. A medalha veio na raça, pois ele competia melhor na canoa, modalidade que fora campeão mundial em 2013 e em 2015, mas ela não entrou no programa da Rio. Ainda na canoa, foi vice-campeão mundial em 2017, 2018 e 2019. Em Copas do Mundo, tem um vice em 2019. Já no caiaque, além do bronze nos Jogos de 2016, foi bronze no Mundial de 2015, prata em 2017 e 2018 e bronze em 2019. Em Copas do Mundo, tem uma prata em 2018. Foi, ainda, campeão sul-americano em 2017.

Caio Ribeiro na KL3 masculina 200m da paracanoagem
Caio Ribeiro (Alê Cabral/CPB)

O masculino tem também Fernando Rufino de Paulo, o cowboy de aço de Itaquiraí, campeão na canoa e no caiaque da Copa do Mundo de 2021. No caiaque foi o sexto colocado nos Mundiais de 2019 e 2018, terceiro em 2015 vice-campeão em 2014. Foi campeão do Sul-Americano em 2017 e repetiu a dose no ano seguinte no caiaque e na canoa do Pan-Americano. Giovane Vieira de Paula é o outro brasileiro classificado para a canoagem dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ouro no Sul-Americano de 2018 e no Pan-Americano do ano anterior.

No feminino, Debora Raiza Ribeiro Benevides é quem tem resultados recentes mais expressivos. Foi quarta colocada no Mundial de 2019 e vice campeã na Copa do Mundo da Hungria este ano, os dois na canoa. Antes, foi bicampeã sul-americana no caiaque em 2017 e 2018 e campeã na canoa em 2018. Tem três pódios em Mundiais, sempre na canoa, bronze em 2015 e prata em 2016 e 2017. Mari Christina Santilli tem um quarto lugar no Mundial de 2018, em 2021 ficou na sétima colocação da Copa do Mundo e é campeã Pan-americana, tudo na canoa. Além delas, Adriana Gomes de Azevedo foi sétima no caiaque da Copa do Mundo este ano e vice-campeã sul-americana em 2017.

Local da competição

As provas da canoagem paralímpica serão disputadas na Sea Forest Waterway, local construído especificamente para as disputas dos Jogos Paralímpicos e Olímpicos. Fica localizado na região central de Tóquio e possui oito raias com 12,5 metros de largura cada. Tem 2,335 quilômetros de extensão e 198 metros de largura, além de seis metros de profundidade. As disputas vão de 1º a 3 de setrmbro começando sempre às 21h30 pelo horário de Brasília.

remo canoagem jogos paralímpicos de tóquio
Sea Forest Waterway (Reprodução/Tokyo2020.org)

Canoa Paralímpica

Na canoa paralímpica, atletas com deficiências no tronco ou na parte inferior do corpo competem em um sprint individual de 200 metros de um percurso em linha reta. É permitido modificar o assento e o interior da cabine, bem como usar dispositivos, como cinto, por exemplo, para manter a postura e garantir estabilidade e segurança dentro do barco. A modalidade KL1 usa somente os braços na remada. As KL2 e VL2 usam braços e tronco e a KL3 e VL3 usam braços, tronco e pernas. Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio as provas são KL1 200m, KL2 200m, KL3 200m e VL2 200m no masculino e feminino, e VL3 200m apenas no masculino.

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O caiaque tem 5,2 metros de cumprimento, largura mínima de 50 centímetros e não pode pesar menos do que 12 quilos. Os remos têm cerca de dois metros e duas lâminas, com os atletas alternado o lado do barco a cada remada. A canoa é mais comprida, com até 7,3 metros e com peso mínimo de 13 quilos, e tem um estabilizador, ou flutuador, acoplado. Os remos têm lâmina apenas de um lado e a propulsão é feita por um lado do barco. A chamada va’a têm origem nos habitantes das ilhas do Pacífico, mas seu uso no esporte é recente.