Nacra 17
Chances do Brasil
Samuel Albercht e Gabriela Nicolino são os representantes brasileiros na Nacra 17 dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Juntos, conquistaram o excelente quinto lugar no Mundial de 2018.
E foi exatamente esse quinto lugar no Mundial de vela em Aarhus, na Dinamarca, que deu a vaga para a Olimpíada de Tóquio.
Gabriela Nicolino e Samuel Albrecht conquistaram a Miami OCR em janeiro, na primeira competição que os brasileiros da Nacra 17 disputaram em 2021.
+ Veja a lista dos brasileiros classificados para a Olimpíada
Favoritos na Nacra 17
Austrália, Grã Bretanha, Dinamarca, Itália, França, Brasil, além dos argentinos, atuais campeões olímpicos, são as principais nações da Nacra17.
Os australianos, que chegam com os vices-olímpicos Jason Waterhouse e Lisa Darmanin, vivem seu melhor momento após dois bronzes em campeonatos mundiais e inúmeros títulos em Copas do Mundo. Seus principais adversários serão os britânicos John Gimson e Anna Burnet, líderes do ranking mundial e atuais campões mundiais, título conquistado em 2020.
Olho também nos italianos Ruggero Tita e Caterina Banti, campeões mundiais em 2018, nos dinamarqueses Christian Lübeck e Lin Ea Cenholt, nos franceses Quentin Delapierre e Manon Audinet, nos brasileiros Samuel Albrencht e Gabriela Sá e , é claro, nos campeões olímpicos Santiago Lange e Cecilia Saroli.
O Brasil na Nacra 17 dos Jogos Olímpicos
A dupla brasileira formada por Samuel Albrecht e Isabel Swan fez um excelente papel nos Jogos do Rio ficando com o décimo lugar no geral. O Brasil vem evoluindo bem nesta classe e pode pintar com chances de medalha nos Jogos de Tóquio-2020.
Histórico da Nacra 17 nos Jogos Olímpicos
A Nacra 17 é um catamarã criado em 2011 a pedido da ISF (Federação Internacional de Vela) para que um barco deste tipo fosse incluído nos Jogos a partir de 2016. A classe é disputada em duplas mistas, sendo considerada a mais rápida e mais radical das classes olímpicas.
A prova só tem, por enquanto, uma dupla campeã olímpica, mas esta primeira medalha de ouro foi extremamente especial. O título ficou com a dupla argentina Santiago Lange e Cecilia Carranza Saroli, vencendo australianos e austríacos. Lange, um dos maiores nomes do esporte argentino, foi, aos 55 anos de idade, o atleta mais velho dos Jogos Olímpicos do Rio.
Além disso, se classificou depois de superar um câncer que o fez perder um dos pulmões e teve a honra e felicidade de compartilhar o momento olímpico com seus filhos Klaus e Yago, dupla sétima colocada na 49er.
Lange buscava com insistência um ouro que havia escapado em duas oportunidades quando ficou com o bronze pela classe Tornado tanto em Atenas-2004 quanto em Pequim-2008. Na regata final, a dupla argentina precisava chegar pelo menos em quinto lugar, contanto que a dupla australiana não vencesse a disputa final.
Os argentinos tiveram uma largada ruim, ficando em último, mas se recuperando o suficiente para chegar justamente em quinto lugar. Na água, comemoraram a medalha olímpica, mas não pareciam tão eufóricos ou satisfeitos. Quando chegaram na areia foram perguntados por um repórter argentino sobre a emoção do ouro olímpico, pegando a dupla de surpresa. A explicação que deram foi uma confusão pois acharam no momento final que a Austrália tinha vencido a regata quando na verdade os campeões foram os neozelandeses.
Medalhistas – Nacra 17 – Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Rio-2016 | Argentina | Australia | Austria |
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Quadro de medalhas – Nacra 17 – Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Argentina | 1 | 0 | 0 | 1 |
Australia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Austria | 0 | 0 | 1 | 1 |