49er FX
Favoritas na 49er FX
Martine Grael e Kahena Kunze defendem o título olímpico e chegam aos Jogos Olímpicos de Tóquio como uma das duplas favoritas. No currículo, além do ouro olímpico, as brasileiras tem um ouro e quatro pratas em mundiais, algo que nenhuma outra dupla chegou perto de ter.
Além da experiência, as brasileiras competiram três vezes ao longo do ciclo em Enoshima, sede da vela olímpica, e venceram em duas delas. Uma com larga vantagem, sequer precisando da regata da medalha.
As principais adversárias das brasileiras são as dinamarquesas Ida Marie Nielsen e Marie Thusgaard Olsen, as britânicas Charlotte Dobson e Saskia Tidey, as neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech, prata no Rio, e as espanholas Paula Barceló e Támara Echegoyen, campeãs mundiais em 2020.
Correndo por fora estão Tanja Frank e Lorena Abicht, da Áustria, Victoria Travascio e María Sol Branz, da Argentina, e Stephanie Roble e Maggie Shea, dos Estados Unidos.
+ Veja a lista dos brasileiros classificados para a Olimpíada
Histórico da 49er FX nos Jogos Olímpicos
A 49er FX estreou nos Jogos Olímpicos justamente na Rio-2016, indo para sua segunda edição em Tóquio-2020. E o resultado não poderia ter sido melhor para o Brasil: ouro de Martine Grael e Kahena Kunze.
A dupla brasileira chegou ao Rio como uma das principais esperanças de medalha do país sede. Elas haviam vencido o mundial de 2014 e sido vice campeãs tanto em 2013 quanto em 2015, mostrando extrema regularidade.
Ao final das 10 regatas classificatórias, quatro duplas chegaram à regata da medalha rigorosamente empatadas. Além das brasileiras, as neozelandesas Alex Maloney e Molly Meech, as dinamarquesas Jena Mai Hansen e Katja Salskov-Iversen e as espanholas Támara Echegoyen e Berta Betanzos. A conta era bem simples, quem terminasse na frente na regata final levava o ouro, a segunda colocada a prata e assim sucessivamente.
Logo na largada, as espanholas se atrapalharam e ficaram para trás, o que virtualmente garantia pelo menos o bronze para as brasileiras, que largaram muito bem e lideravam junto com as neozelandesas.
As adversárias conseguiram abrir um pouco após a última bóia, o que forçou Martine e Kahena, que conheciam a Baía de Guanabara com a palma de suas mãos, a tomar o caminho contrário para buscar um vento mais rápido. Deu certo, com uma rajada de vento as brasileiras ultrapassaram as neozelandesas por fora e chegaram em primeiro lugar por cerca de seis segundos, conquistando o primeiro ouro. A torcida invadiu o mar e carregou o barco com os atletas, produzindo uma das imagens mais bonitas dos Jogos do Rio. Martine e Kahena buscarão o bicampeonato em Tóquio-2020.
Medalhistas – 49er FX – Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Rio-2016 | Brasil | Nova Zelândia | Dinamarca |
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Quadro de medalhas – 49er FX – Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Brasil | 1 | 0 | 0 | 1 |
Nova Zelândia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Dinamarca | 0 | 0 | 1 | 1 |