Softbol
Tabela do softbol nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Favoritas no softbol
Tricampeões olímpicos, os Estados Unidos dominam o softbol. Fora que as norte-americanas são as atuais bicampeãs mundiais, sendo que o Mundial de 2018 foi realizado no Japão e somam 11 conquistas mundiais em 16 edições.
Diante deste domínio, os EUA chegam com grande favoritismo para Tóquio 2020. O Japão, que faturou o ouro olímpico em Pequim-2008 e vem de dois vices em mundiais, quere desbancar as favoritas. As japoneses já conquistaram três títulos mundiais, mas não conquistam o Mundial desde 2014.
Por fora, está a Austrália, que tem um título Mundial conquistado ainda em 1965, e o Canadá, que ficou na terceira colocação nos mundiais de 2016 e 2018.
Locais da competição
O softbol terá suas partidas realizadas em dois locais durante a Olimpíada de Tóquio. Yokohama Baseball Stadium e no Fukushima Azuma Baseball Stadium.
O Yokohama Baseball Stadium está localizado no Parque de Yokohama, na prefeitura de Kanagawa. O estádio foi construído em 1978 e é a casa do Yokohama DeNA BayStars, equipe japonesa profissional de beisebol. O Yokohama Baseball também já recebeu jogos de futebol.
O Fukushima Azuma Baseball Stadium foi construído em 1986 e também já foi palco de outras modalidades como o futebol. O estádio faz parte do complexo do Parque de Fukushima, que é dividido em quatro partes: esporte, família, história e natureza.
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O Brasil no softbol dos Jogos Olímpicos
Em quatro edições olímpicas, as brasileiras nunca conseguiram uma classificação para os Jogos Olímpicos. O softbol entrou no programa olímpico em Atlanta-1996 e permaneceu até Pequim-2008. Nas duas últimas olimpíadas, Londres-2012 e Rio-2016, o softbol ficou de fora.
Com grande tradição, o Japão, campeão em Pequim-2008, trouxe de volta o softbol para o programa olímpico.
Grandes nomes do softbol nos Jogos Olímpicos
Os Estados Unidos são tricampeões olímpicos no softbol e o país possui quatro atletas com três medalhas de ouro. Laura Berg, Lisa Fernandez, Lori Harrigan e Leah O’Brien-Amico formaram a base campeã nas três primeiras edições (1996, 2000 e 2004). Já Laura Berg jogou em Pequim-2008 e terminou com a prata. E a principal jogadora dos Estados Unidos estará em Tóquio, mas como técnica assistente.
Potência no softbol, os Estados Unidos são os grandes favoritos em Tóquio 2020, mas terão pela frente as japonesas, que jogam em casa e querem repetir o resultado de Pequim-2008, quando derrotaram as norte-americanas e conquistaram o ouro.
Medalhistas – softbol – Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Atlanta-1996 | Estados Unidos | China | Austrália |
Sydney-2000 | Estados Unidos | Japão | Austrália |
Atenas-2004 | Estados Unidos | Austrália | Japão |
Pequim-2008 | Japão | Estados Unidos | Austrália |
Quadro de medalhas – softbol – Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Estados Unidos | 3 | 1 | 0 | 4 |
Japão | 1 | 1 | 1 | 3 |
Austrália | 0 | 1 | 3 | 4 |
China | 0 | 1 | 0 | 1 |
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O esporte
O objetivo do jogo é acertar a bola com um taco. Caso a bola seja acertada corretamente, o rebatedor tem que correr em volta do campo tocando as quatro bases que demarcam os cantos. A equipe vencedora será aquela que anotar mais pontos em sete entradas disputadas.
O softbol é tido como uma modalidade feminina, na grande maioria dos casos. Em relação ao beisebol, existem algumas diferenças básicas.
O arremesso tem que ser feito com um movimento com o braço de baixo para cima (com o punho, abaixo, e o cotovelo obrigatoriamente alinhados verticalmente), e não de cima para baixo, como faz um arremessador de beisebol. A bola utilizada no softbol é maior que a do beisebol, sua circunferência mede 30,4 cm.
Também é diferente a dimensão do campo: no beisebol a área de jogo tem raio de 68,58 m e a área de jogo do softbol tem raio de 60,96. O softbol tem somente sete entradas; no beisebol, são nove. O corredor tem de ficar na base até o arremessador lançar a bola.