Skiff Quádruplo feminino
Chances do Brasil
Para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o Brasil não terá nenhum representante no Skiff Quádruplo feminino . O remo terá apenas um atletas: Lucas Verthein que garantiu a classificação ao vencer o Single Skiff masculino na Regata Continental de Qualificação Olímpica do remo, disputada em março de 2021 no Rio de Janeiro.
Em todas as outras 13 categorias do remo em Tóquio, o Brasil não terá nenhum representante.
+ Veja a lista dos brasileiros classificados para a Olimpíada
Favoritas no Skiff Quádruplo feminino
O skiff quádruplo feminino tende a ser uma prova com bastante equilíbrio. Entre as favoritas, está a equipe chinesa, que foi crescendo ao longo do ciclo. Da final B com o sétimo lugar de 2017, o barco asiático passou para o quarto lugar no mundial seguinte, em 2018, até culminar com o título de 2019. Após ficarem em sexto lugar na Rio-2016, as chinesas partem em busca do pódio que escapou quatro anos atrás.
A equipe mais regular em todo o ciclo olímpico, e por isso uma das principais favoritas ao ouro em Tóquio, é a Polônia. Campeã mundial em 2018, a equipe europeia foi medalhista de prata nos mundiais de 2017 e 2019. Medalhistas de bronze na Rio-2016, as polonesas tentarão melhorar sua posição na capital japonesa.
Quem também chega forte ao Japão é a atual equipe vice-campeã olímpica, a Holanda. Após perderem a medalha de ouro em 2016 por menos de um segundo para as alemãs, a equipe de Olivia van Rooijen, Inge Janssen, Sophie Souwer e Nicole Beukers se manteve sempre entre as primeiras posições nas principais competições do circuito. Nos Campeonatos Mundiais do ciclo o barco holandês foi campeão em 2017 e medalhista de bronze em 2018 e 2019, sendo ao lado da Polônia os únicos países a conquistar três medalhas no torneio.
Atual campeã olímpica, a Alemanha segue sendo um nome forte a se considerar quando falamos em favoritismo na categoria. Embora tenha conquistado apenas uma medalha em mundiais durante o ciclo, a prata em 2018, o país foi duas vezes quarto colocado e segue na briga para se manter no pódio olímpico. A Grã-Bretanha corre por fora e pode surpreender nessa disputa.
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Histórico do Skiff Quádruplo feminino nos Jogos Olímpicos
Presente no programa olímpico desde a edição de Montreal-1976, quando as mulheres passaram a disputar o remo no evento, o skiff quádruplo feminino conta com amplo domínio da Alemanha. Uma das provas mais tradicionais do remo foi vencida por cinco vezes pelas alemãs, sendo que a Alemanha Oriental venceu outras três vezes. Com uma medalha de ouro cada, aparecem a Romênia, uma das grandes potências do remo feminino, a China e a Ucrânia.
O Brasil nunca teve representantes nessa categoria e segue sem representantes, visto que o barco não conseguiu a classificação para Tóquio.
Logo nas primeiras edições a Alemanha Oriental mostrou uma força avassaladora na prova, tendo vencido os dois primeiros torneios olímpicos.
Em 1984, nas Olimpíadas de Los Angeles, o ouro ficou com a equipe da Romênia, a única medalha de ouro do país no skiff quádruplo.
Quatro anos depois, em Barcelona-1992, o muro de Berlim já havia caído e a Alemanha sido reunificada. Dessa forma, o país conseguiria herdar do lado oriental a força do remo olímpico e a grande tradição da prova do skiff quádruplo. Foram quatro vitórias consecutivas do país, um feito raro em todas as categorias olímpicas.
Em 2004 a equipe do skiff quádruplo alemão voltou a contar com a sua estrela máxima: Kathrin Boron. Ao lado das campeãs de 2000 Kerstin Kowalski, Meike Evers e Manuela Lutze, Kathrin conquistava sua segunda medalha de ouro na prova, enquanto a Alemanha chegava a sua quarta medalha de ouro seguida, se isolando na liderança da prova.
A Alemanha só veio a perder a medalha de ouro na edição de Pequim-2008. A vitória foi da equipe da casa, a China.A edição de Londres-2012 foi vencida pela Ucrânia. Foi a primeira medalha de ouro do país europeu, enquanto a Alemanha ficava pela segunda vez consecutiva de fora do topo do pódio, agora com a medalha de prata.
A Alemanha voltou a ser campeã olímpica na edição seguinte, no Rio de Janeiro em 2016. Annekatrin Thiele, Carina Bar, Julia Lier e Lisa Schmidla foram as responsáveis por devolver o posto de melhores do mundo para o país mais vencedor do skiff quádruplo. Durante o ciclo da Rio-2016 as alemãs foram campeãs do Campeonato Mundial de 2013 e 2014, além de terem sido medalhistas de prata em 2015.
Medalhistas – Skiff Quádruplo feminino – Jogos Olímpicos
| Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
| Seul-1988 | Alemanha Oriental | União Soviética | Romênia |
| Barcelona-1992 | Alemanha | Romênia | Equipe Unificada |
| Atlanta-1996 | Alemanha | Ucrânia | Canadá |
| Sydney-2000 | Alemanha | Grã-Bretanha | Rússia |
| Atenas-2004 | Alemanha | Grã-Bretanha | Austrália |
| Pequim-2008 | China | Grã-Bretanha | Alemanha |
| Londres-2012 | Ucrânia | Alemanha | Estados Unidos |
| Rio-2016 | Alemanha | Holanda | Polônia |
Quadro de medalhas – Skiff Quádruplo feminino – Jogos Olímpicos
| País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
| Alemanha | 5 | 1 | 1 | 7 |
| Ucrânia | 1 | 1 | 0 | 2 |
| Alemanha Oriental | 1 | 0 | 0 | 1 |
| China | 1 | 0 | 0 | 1 |
| Grã-Bretanha | 0 | 3 | 0 | 3 |
| Romênia | 0 | 1 | 1 | 2 |
| Holanda | 0 | 1 | 0 | 1 |
| União Soviética | 0 | 1 | 0 | 1 |
| Austrália | 0 | 0 | 1 | 1 |
| Canadá | 0 | 0 | 1 | 1 |
| Polônia | 0 | 0 | 1 | 1 |
| Rússia | 0 | 0 | 1 | 1 |
| Equipe Unificada | 0 | 0 | 1 | 1 |
| Estados Unidos | 0 | 0 | 1 | 1 |
