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Saltos Ornamentais

Provas dos saltos ornamentais nos Jogos Olímpicos de Tóquio:

Trampolim de 3 m

Feminino
Masculino
Sincronizado feminino
Sincronizado masculino

Plataforma de 10 m

Feminina
Masculina
Sincronizada feminina
Sincronizada masculina

Calendário

DataEventoTempo/Resultado
Trampolim de 3 m sincronizado feminino – Final x
Plataforma 10 m sincronizada masculina – Final x
Plataforma 10 m sincronizada feminina – Final x
Trampolim de 3 m sincronizado masculino – Final x
Trampolim de 3 m feminino – Eliminatórias x Luana Lira
Trampolim de 3 m feminino – Semifinal x
Trampolim de 3 m feminino – Final x
Trampolim de 3 m masculino – Eliminatórias x
Trampolim de 3 m masculino – Semifinal x
Trampolim de 3 m masculino – Final x
Plataforma 10 m feminino – Eliminatórias - Ingrid Oliveira
Plataforma 10 m feminino – Semifinal x
Plataforma 10 m feminino – Final x
Plataforma 10 m masculino – Eliminatórias x Kawan Pereira
Plataforma 10 m masculino – Eliminatórias x Isaac Souza
Plataforma 10 m masculino – Semifinal x
Plataforma 10 m masculino – Final x Kawan Pereira

Local da competição

Finalizado em outubro de 2020, o Tokyo Aquatics Centre foi o último local de competição a ficar pronto para Tóquio 2020 e será um legado olímpico, sendo palco para competições nacionais e internacionais.

O espaço terá cerca de 15 mil lugares e abrigará as competições de saltos ornamentais, nado sincronizado e natação.

Tokyo Aquatics Centre jogos olímpicos tóquio saltos ornamentais
Tokyo Aquatics Centre (Reprodução/Olympics.org)

+ Veja a lista dos brasileiros classificados para a Olimpíada

O Brasil nos saltos ornamentais dos Jogos Olímpicos

O primeiro atleta brasileiro dos saltos ornamentais a competir em Jogos Olímpicos foi Adolpho Wellisch. Ele integrou a delegação brasileira na Antuérpia-1920 e competiu na prova do trampolim e na plataforma.

Contudo, apesar da tradição brasileira na modalidade, o Brasil nunca conseguiu nenhum pódio nos saltos ornamentais. No trampolim, Milton Busin e Gunnar Kemnitz voltaram a representar o Brasil em Londres-1948, sendo que Milton Busin também esteve presente em Helsinque-1952. Fernando Ribeiro foi o representante em Melbourne-1956 e Roma-1960.

Após 20 anos sem um atleta no trampolim, Milton Braga competiu em Moscou-1980. Novamente, após 20 anos, Cassius Duran levou o trampolim brasileiro aos Jogos de Sydney-2000. Nas quatro edições seguintes, César Castro esteve presente na disputa.

Na plataforma, após o pioneirismo de Adolpho Wellisch, Arie Richard Hanitzsch competiu nos Jogos de Helsinque-1952, enquanto Milton Braga em Montreal-1976 e em Moscou-1980.

Em Sydney-2000, Cassius Duran começou sua trilogia na plataforma, visto que competiu em sequência até Pequim-2008. Por sua vez, Hugo Parisi também marcou seu nome na história ao participar de quatro edições (2004, 2008, 2012 e 2016).

No feminino, a primeira brasileira a competir em uma edição dos Jogos Olímpicos foi Ângela Mendonça Ribeiro, que disputou o trampolim e a plataforma em Los Angeles-1984 e depois repetiu a dose em Seul-1988.

Mas o principal nome feminino é Juliana Veloso, que foi a cinco edições olímpicas!

Grandes nomes dos saltos ornamentais nos Jogos Olímpicos

Os saltos ornamentais foram testados pela primeira vez em Jogos Olímpicos em 1904, mas foi a partir de 1908 que entrou de fato para o programa olímpico. As mulheres começaram a competir a partir de 1912. Os saltos da plataforma de 10 metros e do trampolim de 3 metros são as mais tradicionais. A partir de 2000, os saltos sincronizados foram introduzidos.

Greg Louganis, dos Estados Unidos, é considerado o maior atleta da modalidade. Após conquistar uma prata na plataforma de 10 m dos Jogos de Montreal-1976, ele ficou de fora de Moscou-1980, mas voltou com tudo e fez a dobradinha, plataforma e trampolim, nos jogos de Los Angeles-1984 e Seul-1988. Greg Louganis encerrou sua carreira com cinco medalhas, sendo quatro de ouro e uma de prata. Não fosse o boicote norte-americano, certamente ele teria conquistado mais.

Greg Louganis (Twitter/olympics)

E o domínio dos Estados Unidos nos saltos ornamentais durou quase sete décadas, mas a China veio com tudo a partir dos anos 90. Não à toa, duas chinesas possuem cinco ouros cada. Wu Minxia e Chen Ruolin dominaram o salto sincronizado na plataforma e venceram três ouros juntas. E a China vem forte para Tóquio!

Quadro de medalhas dos saltos ornamentais nos Jogos Olímpicos

PaísOuroPrataBronzeTotal
Estados Unidos484344135
China40191069
Suécia68721
Alemanha591024
Rússia48618
União Soviética44614
Itália35311
Austrália33713
Alemanha Oriental2237
México17614
Canadá14813
Grã-Bretanha13610
Tchecoslováquia1102
Dinamarca1012
Grécia1001
Equipe Unificada0213
Egito0112
Malásia0112
França0101
Ucrânia0022

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O esporte

A competição de saltos ornamentais é composta por duas fases: uma preliminar e uma final, na qual participam os 12 atletas com maior pontuação. Antes da competição, os saltadores apresentam uma lista dos saltos que irão executar e, caso realizem elementos distintos, não irão pontuar.

A prova acontece em uma piscina de no mínimo 20 x 25m e com 5m de profundidade no seu ponto mais fundo. No local, há ainda uma torre, em que fica a plataforma, fixada 10m do nível da água. Ele deve ter 3m de largura por 6m de comprimento e ser coberto por um material antiderrapante.

O local deve apresentar ainda uma banheira de hidromassagem, utilizada para a manutenção da temperatura corporal dos atletas durante o intervalo entre os saltos.

Nas competições femininas, as saltadoras apresentam 5 saltos em cada fase da competição. Os saltos podem ser de frente, costas, pontapé, revirado, parafuso e equilíbrio, e são aliados ainda a mortais e piruetas.

Os árbitros avaliam os saltos dando uma nota de zero a dez, sendo descartadas a mais alta e a mais baixa. É levado em consideração pelos juízes: a posição inicial, a saída do trampolim, o voo do atleta e a entrada na água.