800m livre feminino
800m livre feminino – Natação – Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Recordes dos 800m livre feminino
Recorde mundial: 8m04s79 – Katie Ledecky – Rio de Janeiro (BRA) – 12/08/2016
Recorde olímpico: 8m04s79 – Katie Ledecky – Rio de Janeiro (BRA) – 12/08/2016
Recorde Brasileiro: 8m32s96 – Joanna Maranhão – São Paulo (BRA) – 18/12/2009
Chances do Brasil nos 800m livre feminino nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
O Brasil não terá representantes no evento em Tóquio-2020.
+ Veja a lista dos brasileiros classificados para os Jogos
O Brasil nos 800m livre feminino dos Jogos Olímpicos
O Brasil se fez presente em duas edições olímpicas nos 800 m livre feminino. Maria Guimarães Zanini foi a primeira em Munique-1972 onde não teve tempo registrado pois foi desclassificada nas eliminatórias da prova. A outra representante nacional foi Patrícia Amorim, em Seul-1988, que foi 21ª colocada.
Favoritas do 800m livre feminino nos Jogos de Tóquio-2020
Dona das 22 melhores marcas de todos os tempos, é impossível dizer que alguém ameaça a americana Katie Ledecky, que parte para Tóquio-2020 em busca do tricampeonato olímpico na distância. Qualquer pessoa envolvida com a natação sabe que, em condições físicas normais, Ledecky não sairá da prova sem o ouro.
Já a briga pelas outras medalhas promete gerar boas e emocionantes disputas. Wang Jianjiahe, da China, e Simona Quadrarella, da Itália, estão entre as favoritas do pódio. Colada nelas vem outra chinesa, Li Bingjie, que não vive sua melhor fase, e Ariarne Titmus, australiana, essa sim em seu melhor momento na carreira.
A segunda melhor americana atualmente é Leah Smith e a torcida do país está mais para uma dobradinha do que propriamente pelo ouro, que praticamente já tem dona. Completam a lista de favoritas ao pódio Boglárka Kapás e Anja Kesely, da Hungria; Sarah Koller, da Alemanha; Mireia Belmonte da Espanha; Delfina Pignatiello da Argentina.
Histórico dos 800m livre feminino nos Jogos Olímpicos
Os 800m livre femininos são disputados em Jogos Olímpicos desde a edição da Cidade do México-1968. A prova era, até os Jogos Rio-2016, a maior distância disputada nas provas de piscina por mulheres, fato que mudará a partir de Toquio-2020 com a inclusão dos 1.500 m livre, antes disputada em competições olímpicas apenas por homens.
De 13 edições disputadas, os Estados Unidos só não venceram em quatro, sendo que em uma delas não participaram, em Moscou-1980. Debbie Meyer começou a tradição olímpica americana com o ouro no México. Naquela edição Debbie venceu também os 200m livre e os 400m livre, feito só igualado por sua compatriota Katie Ledecky na Rio-2016.
Para Munique-1972, os Estados Unidos mantiveram a supremacia, com o ouro de Keena Rothhammer. Já em Montreal-1976 foi a vez de um novo país chegar ao topo do pódio, com Petra Thümer, da Alemanha Oriental, deixando Shirley Babashoff, dos Estados Unidos, com a prata.
Sem americanas, devido ao boicote, o ouro de Moscou-1980 foi para Michelle Ford da Austrália. Tiffany Cohen devolveu o título olímpico em Los Angeles-1984 para os Estados Unidos. No ciclo olímpico seguinte, porém, surgiu para o mundo um dos maiores nomes da natação feminina no século XX, a americana Janet Evans, que se tornou a primeira bicampeã olímpica dos 800 m livre, vencendo em Seul-1988 e Barcelona-1992.
Depois de Janet, os Estados Unidos foram mais uma vez bicampeões olímpicos com Brooke Bennett, em Atlanta-1996 e Sydney-2000. Ai Shibata, do Japão, quebrou a sequência de cinco olímpiadas seguidas vencidas pelos Estados Unidos e foi ouro na prova em Atenas-2004.
A britânica Rebecca Adlington foi a campeã de Pequim-2008, edição em que nenhuma americana sequer chegou à final dos 800m livre feminino, algo que só havia acontecido antes em Moscou-1980 por causa do boicote americano. Ter em Pequim-2008 a sua pior participação olímpica na prova dos 800m livre feminino foi uma página rapidamente virada pela equipe americana com o surgimento de Katie Ledecky, a partir da vitória em Londres-2012. Na Rio-2016, ela obteve o bicampeonato com o incrível tempo de 8min04s79. A vice-campeã nesta edição, a britânica Jazmin Carlin, chegou com distantes 8m16s17, uma “eternidade”.
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As medalhistas dos 800m livre feminino nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Cidade do México 1968 | Debbie Meyer (USA) | Pam Kruse (USA) | María Teresa Ramírez (MEX) |
Munique 1972 | Keena Rothhammer (USA) | Shane Gould (AUS) | Novella Calligaris (ITA) |
Montreal 1976 | Petra Thümer (GDR) | Shirley Babashoff (USA) | Wendy Weinberg (USA) |
Moscou 1980 | Michelle Ford (AUS) | Ines Diers (GDR) | Heike Dähne (GDR) |
Los Angeles 1984 | Tiffany Cohen (USA) | Michelle Richardson (USA) | Sarah Hardcastle (GBR) |
Seul 1988 | Janet Evans (USA) | Astrid Strauss (GDR) | Julie M. McDonald (AUS) |
Barcelona 1992 | Janet Evans (USA) | Hayley Lewis (AUS) | Jana Henke (GER) |
Atlanta 1996 | Brooke Bennett (USA) | Dagmar Hase (GER) | Kirsten Vlieghuis (NED) |
Sydney 2000 | Brooke Bennett (USA) | Yana Klochkova (UKR) | Kaitlin Sandeno (USA) |
Atenas 2004 | Ai Shibata (JPN) | Laure Manaudou (FRA) | Diana Munz (USA) |
Pequim 2008 | Rebecca Adlington (GBR) | Alessia Filippi (ITA) | Lotte Friis (DEN) |
Londres 2012 | Katie Ledecky (USA) | Mireia Belmonte (ESP) | Rebecca Adlington (GBR) |
Rio 2016 | Katie Ledecky (USA) | Jazz Carlin (GBR) | Boglárka Kapás (HUN) |
Quadro de medalhas dos 800m livre feminino nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Estados Unidos | 9 | 3 | 3 | 15 |
Austrália | 1 | 2 | 1 | 4 |
Alemanha Oriental | 1 | 2 | 1 | 4 |
Grã-Bretanha | 1 | 1 | 2 | 4 |
Japão | 1 | 0 | 0 | 1 |
Alemanha | 0 | 1 | 1 | 2 |
Itália | 0 | 1 | 1 | 2 |
França | 0 | 1 | 0 | 1 |
Espanha | 0 | 1 | 0 | 1 |
Ucrânia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Dinamarca | 0 | 0 | 1 | 1 |
Hungria | 0 | 0 | 1 | 1 |
México | 0 | 0 | 1 | 1 |
Holanda | 0 | 0 | 1 | 1 |