4 x 100m medley misto
4 x 100m medley misto – Natação – Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Recordes do 4 x 100m medley misto
Recorde mundial: 3m38s41 – China (Xu Jiayu, Yan Zibei, Zhang Yufei e Yang Junxuan) – Qingdao (CHN) – 01/10/2020
Recorde olímpico: Não atribuído ainda
Recorde Brasileiro: 3m47s99 – Leonardo de Deus, Pedro Cardona, Daiene Dias e Larissa Oliveira – Rio de Janeiro (BRA) – 13/12/2017
Chances do Brasil no 4 x 100m medley misto nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Após o encerramento da repescagem mundial, a Fina (Federação Internacional de Natação), confirmou a participação do Brasil na estreia do revezamento 4x100m medley misto no programa olímpico.
+ Veja a lista dos brasileiros classificados para os Jogos
A equipe será formada por Guilherme Basseto ou Guilherme Guido (costas), Felipe Lima ou Caio Pumputis (peito), Giovanna Diamante (borboleta) e Larissa Oliveira (livre).
Favoritos do 4 x 100m medley misto nos Jogos de Tóquio-2020
A estreia olímpica dos 4 x 100 medley misto nos Jogos Olímpicos promete ser uma das provas mais eletrizantes de todo o programa em Tóquio. A realidade é que não basta ter os melhores nadadores se a equipe técnica dos países não souber montar as melhores estratégias. E essa é a graça deste evento.
Os atuais recordistas mundiais são os chineses, que surpreenderam o mundo ao quebrarem a marca no campeonato chinês de outubro de 2020, em plana pandemia da Covid-19. Xu Jiayu, Yan Zibei, Zhang Yufei e Yang Junxuan usaram a estratégia mais comum, abrindo com dois homens e fechando com duas mulheres e marcaram 3min38s41, superando a marca do time americano campeão do Mundial de 2017.
Mesmo tendo perdido o recorde e o título mundial, os Estados Unidos são os maiores favoritos do torneio. Afinal, o leque de atletas que eles podem colocar para compor a equipe é enorme. Ultimamente, os americanos têm começado com um homem no nado costas (Ryan Murphy ou Matt Grevers), seguido de Lilly King no peito, Caeleb Dressel no borboleta e Simone Manuel no nado crawl. Todo os integrantes são campeões olímpicos e mundiais.
A estratégia pode mudar, talvez colocando a fantástica Regan Smith para abrir de costas, mas é improvável pois eles teriam que abrir mão ou de King ou de Manuel, dois nomes respeitadíssimos na natação dos Estados Unidos.
Com a mesma estratégia da China, abrindo com dois homens e fechando com duas mulheres, a Austrália é a atual campeã mundial e também tem um time para ficar e olho. A equipe que foi ouro no Mundial de 2019 foi composta por Micth Larkin, Matthew Wilson, Emma McKeon e Cate Campbell. A estratégia pode até mudar, mas é bastante improvável que isso aconteça. É bom ficar atento também ao time britânico, que possivelmente usará o poderoso Adam Peaty; no Canadá, que tem as campeãs mundiais Kylie Masse e Maggie MacNeill; e nos Atletas Olímpicos da Rússia, que devem abrir muito forte com Evgeny Rilov e Anthon Chupkov.
O Brasil no 4 x 100m medley misto
Mesmo com pouco tempo de existência, o Brasil já conquistou alguns bons resultados no revezamento 4 x 100m medley misto. O melhor deles foi ouro dos Jogos Pan Americanos de Lima-2019, quando estreou na competiçãoi. Com Guilherme Guido (costas), João Luiz Gomes Jr (peito), Giovanna Diamante (borboleta) e Larissa Oliveira (crawl) o time nacional saiu vitorioso após a desclassificação dos Estados Unidos, que queimou a troca de atletas entre Phoebe Bacon e o medalhista olímpico dos 100 m peito Cody Miller.
O país também tem no seu hall de conquistas o título do campeonato mundial militar com Leonardo de Deus, Pedro Cardona, Daiene Dias e Larissa Oliveira, atletas da seleção brasileira que representam as forças armadas em competições militares por pertencerem a Marinha, Aeronáutica ou ao Exército. Ali, o quarteto campeão marcou 3min47s99, marca que segue como recorde brasileiro e sul-americano.
Histórico do 4 x 100m medley misto
A prova dos 4 x 100 medley misto fará sua estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O evento foi criado pela FINA (Federação Internacional de Natação) em parceria com o COI (Comitê Olímpico Internacional) em 2010, mas sua estreia nos campeonatos mundiais de piscina longa aconteceu apenas na edição de 2015. Cada país deverá ser representado por dois homens e duas mulheres e a ordem que os atletas caem na água são definidas por cada equipe. Por isso, é natural que algum time comece muito atrás e cresça ao longo da prova.
A idealização do evento foi proposta especialmente pelo COI em busca de mais igualdade de gênero em competições olímpicas. A estreia da disputa aconteceu nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2010 em Cingapura, torneio que contou também com o revezamento 4 x 100m livre misto.
Após os testes, as duas disputas foram reconhecidas oficialmente como competições da FINA a partir de 2013, quando a entidade passou a reconhecer os recordes mundiais das provas. Em 2017, foi aprovado o ingresso do 4 x 100m medley misto no programa olímpico da natação.
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