200m peito masculino
200m peito masculino – Natação – Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Recordes dos 200m peito masculino
Recorde mundial: 2m06s12 – Anton Chupkov (RUS) – Gwangju (KOR) – 26/07/2019
Recorde olímpico: 2m07s22 – Ippei Watanabe (JPN) – Rio de Janeiro (BRA) – 09/08/2016
Recorde Brasileiro: 2m08s44 – Henrique Barbosa – Rio de Janeiro (BRA) – 06/05/2009
Chances do Brasil nos 200m peito masculino nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
O Brasil não terá representante nesta prova na Olimpíada de Tóquio
+ Veja a lista dos brasileiros classificados para os Jogos
O Brasil nos 200m peito masculino dos Jogos Olímpicos
O Brasil já participou de 15 edições olímpicas nos 200m peito masculino, uma das provas com maior representatividade brasileira nos Jogos. O melhor resultado é de Willy Otto Jordan, sexto colocado em Londres-1948.
Outro ótimo resultado é recente, de Tales Cerdeira em Londres-2012. O carioca avançou até as semifinais da disputa e ficou a apenas 0s46 de uma final olímpica, terminando na nona colocação. Talles também participou dos Jogos do Rio-2016, não passando das eliminatórias.
Também representaram o Brasil nos 200m peito Harry Forssell em Los Angeles-1932; Julius Edgar Arp e Antônio Luiz dos Santos em Berlim-1936; Adhemar Grijó Filho e Octávio Mobiglia em Helsinque-1952; Octávio novamente em Melbourne-1956; Farid Zablith Filho em Roma-1960 e Tóquio-1964; José Sylvio Fiolo na Cidade do México-1968 e em Munique-1972; Sérgio Pinto Ribeiro em Montreal-1976; Luiz Carvalho em Los Angeles-1984;Cícero Tortelli em Seul-1988, Eduardo Fischer em Atenas-2004, Thiago Pereira e Henrique Barbosa em Pequim-2008 e Thiago Simon no Rio-2016.
Favoritos do 200m peito masculino nos Jogos de Tóquio-2020
Diferente dos 100m peito, onde Adam Peaty é superfavorito ao ouro olímpico, nos 200m peito não há algum atleta que desponte de forma absoluta a ficar com a medalha dourada. Anton Chupkov, da Rússia, é quem chega com o melhor currículo. Bronze nos Jogos do Rio em 2016, bicampeão mundial em 2017 e 2019 e atual recordista mundial com 2m06m12, Chupkov é quem tem demonstrado melhor poder de decisão nas finais das grandes competições, especialmente por sua arriscada estratégia de passar os primeiros 100m de forma controlada e atacar no final, o que neste ciclo tem sido fulminante contra seus adversários. A ver se isso vai funcionar também em Tóquio-2020.
Seu principal adversário é o australiano Matthew Wilson, vice-campeão mundial de 2019. Caso vença em Tóquio, conquistará um ouro que não vai para a Austrália desde Ian O’Brien nos Jogos de 1964, também em Tóquio.
O Japão, por sinal, é terra dos maiores vencedores dos 200m peito masculino, e busca seu sétimo ouro olímpico. Um que pode repetir o grande ídolo nacional Kosuke Kitajima será Shoma Sato, que assegurou sua vaga na seletiva nacional.
Ainda no grupo de favoritos está o holandês Arno Kamminga, líder do ranking mundial em 2020. É o atleta que mais evoluiu no último ciclo. Completam a lista de favoritos o campeão e o vice dos Jogos do Rio, Dmitriy Balandin, do Cazaquistão, e Josh Prenot dos Estados Unidos, bem como Zac Stubblety-Cook, da Austrália, Marco Koch, da Alemanha, e Kirill Progoda, da Rússia.
Histórico dos 200m peito masculino nos Jogos Olímpicos
A disputa dos 200m peito masculino é uma das mais antigas do programa olímpico de natação, já que a estreia da prova aconteceu na edição de Londres-1908. Essa é também uma das raras disputas na qual os americanos não são os líderes de vitórias, feito que cabe ao Japão, com seis títulos olímpicos. O primeiro campeão olímpico nos 200m peito masculino foi o britânico Frederick Holman. Quatro anos depois, em Estocolmo-1912, a vitória ficou com Walter Bathe, da Alemanha. Já o sueco Hakan Malmrot levou o ouro em Antuérpia em 1920, enquanto Bob Skelton, dos Estados Unidos, foi o medalhista de ouro de Paris-1924.
Dos seis ouros japoneses, três deles vieram em sequência nas edições olímpicas que antecederam a Segunda Guerra Mundial. Yoshiyuki Tsuruta foi o primeiro bicampeão olímpico da distância ao vencer em Amsterdã-1928 e em Los Angeles-1932. Tetsuo Hamuro conquistou o terceiro ouro japonês em sequência, ao vencer os Jogos de Berlim, em 1936.
No pós-guerra, Joe Verdeur, dos Estados Unidos, venceu em Londres-1948, quando inclusive houve um pódio completo americano, com Keith Carter levando a prata e Bob Sohl ficando com o bronze. Essa é a única edição olímpica que um mesmo país conquistou todas as medalhas em disputa.
John Davies, da Austrália, venceu em Helsinque-1952, mas Masaru Furukawa conquistou o quarto ouro japonês na distância em Melbourne-1956. Bill Mulliken venceu mais uma para os Estados Unidos em Roma-1960 e Ian O’Brien foi o campeão de Tóquio-1964, último ouro da Austrália na prova até hoje.
Sem muita tradição na natação, o México conquistou uma de suas duas únicas medalhas na modalidade nos 200m peito, com o ouro de Felipe Muñoz nos Jogos da Cidade do México-1968. John Hencken, dos Estados Unidos, foi o campeão de Munique-1972, enquanto o britânico David Wilkie venceu em Montral-1976. Robertas Zulpa, da União Soviética, levou o ouro em Moscou-1980.
Victor Davis, do Canadá, venceu a prova em Los Angeles-1984 com 2m13s34, então recorde mundial. József Szabó, da Hungria, venceu em Seul-1988, iniciando uma boa tradição do país na prova. Mike Barrowman, dos Estados Unidos, ficou com o ouro em Barcelona-1992. Foi o último ouro dos Estados Unidos na prova até hoje.
Prata em Barcelona, Norbert Rózsa conquistou mais um título húngaro em Atlanta-96. O italiano Domenico Fioravanti venceu em Sydney-2000, se tornando o primeiro homem a vencer tanto os 100 quanto os 200m peito em uma mesma edição. Este feito foi superado por Kosuke Kitajima, um dos maiores ídolos do esporte japonês ao se tornar bicampeão olímpico nas duas provas, em Atenas-2004 e Pequim-2008.
O húngaro Dániel Gyurta, prata em Atenas, levou o ouro olímpico em Londres-2012, enquanto Dmitriy Balandin, do Cazaquistão, campeão olímpico dos Jogos do Rio-2016, surpreendeu a todos e venceu os 200m peito. Foi a primeira, e ainda única, medalha cazaque na natação olímpica.
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Os medalhistas dos 200m peito masculino nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Londres 1908 | Fred Holman (GBR) | William Robinson (GBR) | Pontus Hanson (SWE) |
Estocolmo 1912 | Walter Bathe (GER) | Willy Lützow (GER) | Paul Malisch (GER) |
Antuérpia 1920 | Håkan Malmrot (SWE) | Thor Henning (SWE) | Arvo Aaltonen (FIN) |
Paris 1924 | Bob Skelton (USA) | Joseph De Combe (BEL) | Bill Kirschbaum (USA) |
Amsterdã 1928 | Yoshiyuki Tsuruta (JPN) | Erich Rademacher (GER) | Teófilo Yldefonso (PHI) |
Los Angeles 1932 | Yoshiyuki Tsuruta (JPN) | Reizo Koike (JPN) | Teófilo Yldefonso (PHI) |
Berlim 1936 | Tetsuo Hamuro (JPN) | Erwin Sietas (GER) | Reizo Koike (JPN) |
Londres 1948 | Joe Verdeur (USA) | Keith Carter (USA) | Bob Sohl (USA) |
Helsinque 1952 | John Davies (AUS) | Bo Stassforth (USA) | Herbert Klein (GER) |
Melbourne 1956 | Masaru Furukawa (JPN) | Masahiro Yoshimura (JPN) | Kharis Yunichev (URS) |
Roma 1960 | Bill Mulliken (USA) | Yoshihiko Osaki (JPN) | Wieger Mensonides (NED) |
Tóquio 1964 | Ian O’Brien (AUS) | Georgy Prokopenko (URS) | Chet Jastremski (USA) |
Cidade do México 1968 | Felipe Muñoz (MEX) | Vladimir Kosinsky (URS) | Brian Job (USA) |
Munique 1972 | John Hencken (USA) | David Wilkie (GBR) | Nobutaka Taguchi (JPN) |
Montreal 1976 | David Wilkie (GBR) | John Hencken (USA) | Rick Colella (USA) |
Moscou 1980 | Robertas Žulpa (URS) | Albán Vermes (HUN) | Arsens Miskarovs (URS) |
Los Angeles 1984 | Victor Davis (CAN) | Glenn Beringen (AUS) | Étienne Dagon (SUI) |
Seul 1988 | József Szabó (HUN) | Nick Gillingham GBR) | Sergio López (ESP) |
Barcelona 1992 | Mike Barrowman (USA) | Norbert Rózsa (HUN) | Nick Gillingham (GBR) |
Atlanta 1996 | Norbert Rózsa (HUN) | Károly Güttler (HUN) | Andrey Korneyev (RUS) |
Sydney 2000 | Domenico Fioravanti (ITA) | Terence Parkin (RSA) | Davide Rummolo (ITA) |
Atenas 2004 | Kosuke Kitajima (JPN) | Dániel Gyurta (HUN) | Brendan Hansen (USA) |
Pequim 2008 | Kosuke Kitajima (JPN) | Brenton Rickard (AUS) | Hugues Duboscq (FRA) |
Londres 2012 | Dániel Gyurta (HUN) | Michael Jamieson (GBR) | Ryo Tateishi (JPN) |
Rio 2016 | Dmitry Balandin )KAZ) | Josh Prenot (USA) | Anton Chupkov (RUS) |
Quadro de medalhas dos 200m peito masculino nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Japão | 6 | 3 | 3 | 12 |
Estados Unidos | 5 | 4 | 6 | 15 |
Hungria | 3 | 4 | 0 | 7 |
Grã-Bretanha | 2 | 4 | 1 | 7 |
Austrália | 2 | 2 | 0 | 4 |
Alemanha | 1 | 3 | 2 | 6 |
União Soviética | 1 | 2 | 2 | 5 |
Suécia | 1 | 1 | 1 | 3 |
Itália | 1 | 0 | 1 | 2 |
Canadá | 1 | 0 | 0 | 1 |
Cazaquistão | 1 | 0 | 0 | 1 |
México | 1 | 0 | 0 | 1 |
Bélgica | 0 | 1 | 0 | 1 |
África do Sul | 0 | 1 | 0 | 1 |
Filipinas | 0 | 0 | 2 | 2 |
Rússia | 0 | 0 | 2 | 2 |
Finlândia | 0 | 0 | 1 | 1 |
França | 0 | 0 | 1 | 1 |
Holanda | 0 | 0 | 1 | 1 |
Espanha | 0 | 0 | 1 | 1 |
Suíça | 0 | 0 | 1 | 1 |