200m borboleta masculino
200m borboleta masculino – Natação – Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Recordes dos 200m borboleta masculino
Recorde mundial: 1m50s73 – Kristóf Milák (HUN) – Gwangju (KOR) – 24/07/2019
Recorde olímpico: 1m52s03 – Michael Phelps (USA) – Pequim (CHN) – 13/08/2008
Recorde Brasileiro: 1m53s92 – Kaio Márcio Almeida – Rio de Janeiro (BRA) – 08/05/2009
Chances do Brasil nos 200m borboleta masculino nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Leonardo de Deus será o representante do Brasil nos 200m borboleta. Será sua terceira participação em Jogos Olímpicos nesta prova. A expectativa inicial é conseguir vaga entre os oito melhores, algo que o nadador não conseguiu até aqui.
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Em Londres-2012, não foi bem. Fez 1min58s03 e ficou em 23º, longe da semifinal. No Rio, Léo foi muito bem nas eliminatórias, nadou os 200 m borboleta para 1min55seg98, quebrou o recorde brasileiro na prova e avançou para as semifinais com o nono melhor tempo. Na parte da tarde, acabou não repetindo o desempenho e terminou na 13ª colocação. Se tivesse cravado o mesmo tempo das eliminatórias, teria ido a grande final como o sexto melhor.
Para chegar em uma inédita final, Léo de Deus terá, em tese, que ao menos repetir as performances do Mundial de 2019, quando nadou as eliminatórias e a semifinal na casa de 1min55s. Para uma eventual medalha, teria que melhorar ao máximo o melhor tempo de sua vida: 1min54s89. No Torneio SetteColli, realizado em junho, o brasileiro fez 1min55s36, sua melhor marca desde agosto de 2018, quando fez sua citada melhor marca pessoal. A marca obtida na Itália foi a 16ª melhor do mundo em 2021.
Favoritos do 200m borboleta masculino nos Jogos de Tóquio-2020
Os húngaros sempre tiveram tradição nos 200m borboleta masculino, com inúmeros atletas beliscando medalhas e finais importantes ao longo dos anos. O ouro olímpico, porém, não veio ainda, mas isso deve acabar em Tóquio-2020. Kristóf Milák é o grande nome da prova atualmente, mesmo com apenas 21 anos.
Em 2019, o nadador gravou de vez seu nome na história ao quebrar o recorde mundial de Michael Phelps, que já durava uma década, ao cravar 1m50s73 no Mundial de 2019. Ele está uma média de dois segundos à frente de seus adversários e é franco favorito ao ouro.
Outro húngaro que pode brilhar nnaOlimpíada de Tóquio 2020 é Tamás Kenderesi, medalhista de bronze nos Jogos do Rio em 2016 e vice-líder do ranking mundial de 2019.
Quem pode atrapalhar “A Dança Húngara” é justamente um atleta da casa, Daiya Seto do Japão. Seto foi vice mundial em 2019 e tem resultados fortíssimos também nas provas de nado medley, especialmente nos 400m. É a principal estrela atualmente da fortíssima natação japonesa.
Além de Seto os húngaros precisam se preocupar com Chad Le Clos, campeão olímpico em Londres-2012 e mundial em 2013 e 2017. Le Clos foi bronze em 2019 e não melhora sua melhor marca pessoal que vem desde o título olímpico de Londres mas tem chances de brigar pelo pódio em Tóquio.
O Brasil nos 200m borboleta masculino dos Jogos Olímpicos
O Brasil participou de nove edições olímpicas nos 200m borboleta masculino e Kaio Marcio Almeida e Leonardo de Deus são os responsáveis pelos principais resultados brasileiros na história da prova.
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Kaio Márcio Almeida, natural da Paraíba, participou de quatro edições olímpicas: Atenas-2004, Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016, sendo finalista na edição chinesa.
Na Olimpíada da China, Kaio foi sétimo colocado, em uma das finais olímpicas mais fortes da história e que teve ouro e recorde mundial de Michael Phelps. Kaio ficou nas eliminatórias em Londres-2012 e voltou a chegar às semifinais na Rio-2016, avançar de fase nos Jogos Rio-2016, onde ficou em 14º lugar. Em Atenas-2004, sua estreia, também parou nas eliminatórias.
Leonardo de Deus é quem está mais próximo dos recordes de Kaio, especialmente em piscina olímpica. Léo foi finalista mundial em duas oportunidades, em 2013. Busca em Tóquio-2020 sua primeira final olímpica depois do 21º lugar em Londres-2012 e do 13º na Olimpíada do Rio.
Além de Kaio e Léo, outro bom resultado do Brasil na prova foi de Eduardo Piccinini, 15º lugar nos Jogos de Barcelona-92. Também representaram o Brasil nos 100m borboleta Aldo Perseke em Roma-1960, Marcus Mattioli, Djan Madruga e Cláudio Kestener em Moscou-1980, Ricardo Prado e Marcelo Jucá em Los Angeles-1984, Eduardo de Poli e Emmanuel Nascimento em Seul-1988 e André Teixeira em Barcelona-1992.
Histórico dos 200m borboleta masculino nos Jogos Olímpicos
Os 200m borboleta masculino apareceram pela primeira vez no programa olímpico da natação nos Jogos de Melbourne-1956, sendo os Estados Unidos os maiores vitoriosos desde então, com dez ouros.
Da sua estreia olímpica até os dias de hoje, vários países já subiram ao pódio, mas além dos americanos, Japão, Austrália e Hungria são países com maior tradição nesta prova, considerada a mais difícil da natação competitiva, por exigir muito fisicamente dos atletas.
O primeiro pódio olímpico da história foi de William Yorzyk, dos Estados Unidos, em Melbourne-1956. Mas o primeiro recorde mundial dos 200m borboleta masculino foi registrado apenas em 1959, também com um americano, Mike Troy, que nadou a distância em 2m19s00. Troy se consagrou campeão olímpico um ano depois em Roma-1960 com 2m12s80, também recorde mundial.
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Em Tóquio-1964, o australiano Kevin Berry levou o ouro, deixando para trás o americano Carl Robie, que ficou com a prata. Berry se aposentou e Robie continuou na natação para buscar o ouro olímpico que lhe escapara, conseguindo-o na Olimpíada da Cidade do México-1968. O mito americano Mark Spitz, que era o favorito absoluto, foi o primeiro colocado nas eliminatórias, mas na final piorou muito e terminou em oitavo lugar.
Quatro anos depois, na Olimpíada de Munique-1972, Spitz não deu chance para os adversários. Após dominar todo o ciclo olímpico, venceu na Alemanha com um tempo impressionante para a época (2min00s70). A hegemonia americana na prova foi mantida em Montreal-1976, com a vitória de Mike Bruner.
O boicote americano aos Jogos de Moscou-1980 permitiu que a União Soviética conquistasse seu único ouro nesta prova, com Sergey Fesenko. Os americanos também não subiram no pódio em casa nos Jogos de Los Angeles-1984. O ouro ficou com o australiano Jon Sieben.
Os quatro campeões olímpicos após a Olimpíada de Los Angeles chegaram a edição dos Jogos como recordistas mundiais e confirmaram o favoritismo. Michael Gross da Alemanha Ocidental venceu a Olimpíada de Seul-1988; Melvin Stewart, dos Estados Unidos, foi o campeão de Barcelona-1992; o russo Denis Pankratov venceu em Atlanta-1996; e Tom Malchow deu aos Estados Unidos um novo ouro em Sydney-2000.
A partir de 2000, começou a era Michael Phelps na natação mundial. O domínio de Phelps nos 200m borboleta começou poucos meses após Sydney, em março de 2001 quando o atleta quebrou pela primeira vez o recorde mundial com 1m54s92. Phelps venceu em Atenas-2004 e Pequim-2008, quando cravou 1m52s03, marca que segue até hoje como recorde olímpico.
Na Olimpíada de Londres-2012, todos esperavam um novo título olímpico de Phelps nos 200m borboleta, mas o jovem sul-africano Chad Le Clos, então com apenas 20 anos, estragou a festa e levou o ouro, deixando a prata para o americano.
Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, Phelps voltou para recuperar o título. Precisou superar uma dura prova contra o japonês Masato Sakai e levou sua 20ª medalha de ouro olímpica – ele encerraria os Jogos do Rio somando um total de 23 ouros olímpicos na nação.
Os medalhistas dos 200m borboleta masculino nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Melbourne 1956 | Bill Yorzyk (USA) | Takashi Ishimoto (JPN) | György Tumpek (HUN) |
Roma 1960 | Mike Troy (USA) | Neville Hayes (AUS) | Dave Gillanders (USA) |
Tóquio 1964 | Kevin Berry (AUS) | Carl Robie (USA) | Fred Schmidt (USA) |
Cidade do México 1968 | Carl Robie (USA) | Martyn Woodroffe (GBR) | John Ferris (USA) |
Munique 1972 | Mark Spitz (USA) | Gary Hall (USA) | Robin Backhaus (USA) |
Montreal 1976 | Mike Bruner (USA) | Steve Gregg (USA) | Bill Forrester (USA) |
Moscou 1980 | Sergey Fesenko (URS) | Philip Hubble (GBR) | Roger Pyttel (GDR) |
Los Angeles 1984 | Jon Sieben (AUS) | Michael Gross (FRG) | Rafael Vidal (VEN) |
Seul 1988 | Michael Gross (FRG) | Benny Nielsen (DEN) | Anthony Mosse (NZL) |
Barcelona 1992 | Mel Stewart (USA) | Danyon Loader (NZL) | Franck Esposito (FRA) |
Atlanta 1996 | Denis Pankratov (RUS) | Tom Malchow (USA) | Scott Goodman (AUS) |
Sydney 2000 | Tom Malchow (USA) | Denys Sylantiev (UKR) | Justin Norris (AUS) |
Atenas 2004 | Michael Phelps (USA) | Takashi Yamamoto (JPN) | Steve Parry (GBR) |
Pequim 2008 | Michael Phelps (USA) | László Cseh (HUN) | Takeshi Matsuda (JPN) |
Londres 2012 | Chad le Clos (RSA) | Michael Phelps (USA) | Takeshi Matsuda (JPN) |
Rio 2016 | Michael Phelps (USA) | Masato Sakai (JPN) | Tamás Kenderesi (HUN) |
Quadro de medalhas dos 200m borboleta masculino nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Estados Unidos | 10 | 5 | 5 | 20 |
Austrália | 2 | 1 | 2 | 5 |
Alemanha Ocidental | 1 | 1 | 0 | 2 |
Rússia | 1 | 0 | 0 | 1 |
África do Sul | 1 | 0 | 0 | 1 |
União Soviética | 1 | 0 | 0 | 1 |
Japão | 0 | 3 | 2 | 5 |
Grã-Bretanha | 0 | 2 | 1 | 3 |
Hungria | 0 | 1 | 2 | 3 |
Nova Zelândia | 0 | 1 | 1 | 2 |
Dinamarca | 0 | 1 | 0 | 1 |
Ucrânia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Alemanha Oriental | 0 | 0 | 1 | 1 |
França | 0 | 0 | 1 | 1 |
Venezuela | 0 | 0 | 1 | 1 |