Dueto feminino
Dueto feminino – nado artístico – Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Chances do Brasil
Brasil não terá representante nos Jogos Olímpicos de Tóquio
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Favoritas do dueto feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Não há dúvida que a Rússia é a dupla favorita. Todos os títulos olímpicos desde Sydney-2000 e de Mundiais desde Barcelona-2003 foram para as russas. Svetlana Kolesnichenko e Svetlana Romashina devem formar a dupla da Rússia para Tóquio. Kolesnichenko fez parte da equipe ouro no Rio-2016 e tem 16 ouros em Mundiais. Já Romashina soma cinco ouros olímpicos, 21 mundiais e 10 europeus e tem tudo para se isolar como a maior da história olímpica na modalidade com 7 ouros.
A dupla da China é a principal concorrente das russas. Huang Xuechen e Sun Wenyan fora prata na rotina livre e na rotina técnica nos Mundiais de Kazan-2015 e de Gwangju-2019. Em 2019, até ficaram bem próximas das russas na técnica, mas na livre a diferença foi maior.
A Ucrânia tem mostrado muita evolução na modalidade e tem boas chances de pegar sua primeira medalha olímpica no nado artístico. Com três formações diferentes, o país foi bronze no dueto livre nos últimos três Mundiais.
Mas as ucranianas terão pela frente o Japão, que entra na briga pelo bronze. Competindo em casa, a dupla quer repetir o bronze do Rio-2016. Tem Yukiko Inui como remanescente dos Jogos do Rio que conta com mais um bronze olímpico na equipe em 2016 e oito bronzes em Mundiais.
Ona Carbonell, a maior medalhista da história de Mundiais, com 22 medalhas, coloca a Espanha na disputa, um pouco abaixo das outras duplas mencionadas. Itália também deve entrar no top-6.
Brasil no dueto feminino nos Jogos Olímpicos
O Brasil esteve em todas as disputas de dueto da história olímpicas. A estreia brasileira foi ainda na primeira edição da modalidade, em Los Angeles-1984, com as irmãs Paula e Tessa Carvalho. Elas ficaram em 11º lugar na qualificação com 166,292 e não passaram pra final. Em Seul-1988, Érika MacDavid e Eva Riera ficaram em 12º lugar com 171,025, também fora da decisão. Fernanda Veirano e Cristian Lobo foram as representantes brasileiras em Barcelona-1992, ficando em 15º na quali com 171,831, também fora da final.
As gêmeas Carolina e Isabela Moraes foram bronze no Pan de Winnipeg-1999 e competiram em Sydney-2000. Ficaram em 12º lugar na quali com 90,873 e colocaram o Brasil na final pela primeira vez na história olímpica, com o aumento do número de duetos que passavam de fase. Na decisão , pioraram um pouco a nota para 90,743 e ficaram na mesma 12ª posição. As irmãs foram bronze novamente no Pan de Santo Domingo-2003 e voltaram em Atenas-2004. Ficaram novamente em 12º na quali com 90,751 e em 12º na final com 90,917.
Já em Pequim-2008, o Brasil contou com Lara Teixeira e Nayara Figueira. Lara foi bronze no Pan do Rio-2007 com outra parceira, mas elas se juntaram neste ano e se classificaram para Pequim, onde terminaram em 13º lugar na qualificação com 89,001, fora da final por 0,250. A parceira seguiu como a principal do país e foi bronze no Pan de Guadalajara-2011, mas em Londres-2012 repetiram o 13º lugar na quali com 174,100 e não avançaram para a final por apenas 0,060.
No Rio-2016, a dupla foi formada por Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, que repetiu a 13ª posição com 167,3341, a pouco mais de 3 pontos da final.
Histórico do dueto feminino em Jogos Olímpicos
O dueto estreou nos Jogos em Los Angeles-1984, quando o nado artístico, ainda chamada de nado sincronizado, entrou pro programa olímpico. Nesta edição, o solo também foi disputado.
As primeiras campeãs olímpicas foram as donas da casa, as americanas Candy Costie e Tracie Ruiz somando 195,584 contra 194,234 da dupla canadense. Já em Seul-1988, o Canadá deu o troco e venceu com Michelle Cameron e Carolyn Waldo com 197,717 contra 197,284 da dupla americana. Em Barcelona-1992, as gêmeas americanas Karen e Sarah Josephson, que tinham sido prata quatro anos antes, levaram o ouro com 192,175 contra 189,394 da dupla canadense. O Japão foi bronze nas três edições.
Após ficar de fora dos Jogos de Atlanta-1996, o dueto voltou em Sydney-2000 e a Rússia dominou desde então. O ouro na Austrália ficou com a dupla Olga Brusnikina e Maria Kisseleva, que foram praticamente perfeitas, com a nota final de 99.580 contra 98,650 da dupla japonesa.
Mais uma apresentação perto da perfeição das russas Anastasia Davydova e Anastasia Yermakova com 99,334 colocou o país no topo do pódio em Atenas-2004. A dupla faturou o bicampeonato olímpico em Pequim-2008 com 99,251 na final.
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Londres-2012 e no Rio-2016 presenciaram o domínio de Natalia Ishchenko e Svetlana Romashina. Na final britânica somaram 197,100 para ficar com o ouro e na decisão carioca somaram 194,9910 para levar o bi.
Todos as medalhistas do dueto feminino nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Los Angeles1984 | Estados Unidos | Canadá | Japão |
Seul 1988 | Canadá | Estados Unidos | Japão |
Barcelona 1992 | Estados Unidos | Canadá | Japão |
Sydney 2000 | Rússia | Japão | França |
Atenas 2004 | Rússia | Japão | Estados Unidos |
Pequim 2008 | Rússia | Espanha | Japão |
Londres 2012 | Rússia | Espanha | China |
Rio 2016 | Rússia | China | Japão |
Quadro geral de medalhas do dueto feminino nos Jogos Olímpicos:
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Rússia | 5 | 0 | 0 | 5 |
Estados Unidos | 2 | 1 | 1 | 4 |
Canadá | 1 | 2 | 0 | 3 |
Japão | 0 | 2 | 5 | 7 |
Espanha | 0 | 2 | 0 | 2 |
China | 0 | 1 | 1 | 2 |
França | 0 | 0 | 1 | 1 |