Nado artístico
Nado artístico nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Provas do nado artístico em Tóquio:
Local da competição do nado artístico em Tóquio
Todas as provas do nado artístico serão disputadas no Centro Aquático de Tóquio, que também receberá as provas de natação e de saltos ornamentais, com capacidade máxima de 15.000 espectadores. O complexo fica na região da Baía de Tóquio.
O Brasil no nado artístico dos Jogos Olímpicos
A participação brasileira olímpica no nado artístico vem desde a introdução nos Jogos, em Los Angeles-1984, quando competiu no solo e no dueto. O país esteve em todas as disputas de dueto da história olímpica e só esteve nos grupos no Rio-2016 por ser o país-sede. A única edição sem o Brasil foi em Atlanta-1996, quando tivemos apenas competições por equipes.
+ Veja a lista dos brasileiros classificados
Grandes nomes do nado artístico nos Jogos Olímpicos
Até 1996, os ouros em Mundiais e Olimpíadas alternavam entre Canadá e Estados Unidos. A partir do Mundial de Perth-1998, a Rússia dominou completamente o nado artístico. Todos os ouros olímpicos de Sydney-2000 em diante foram russos e, a partir do Mundial de 1998, a única derrota russa em duetos ou equipes foi no dueto em 2001.
Svetlana Romashina é o grande nome russo da história. Ela tem incríveis 21 títulos mundiais de 2005 a 2009 e cinco ouros olímpicos. Nos Jogos, Romashina foi ouro nos duetos em Londres-2012 e no Rio-2016 e fazia parte da equipe também em Pequim-2008. Natalia Ishchenko foi a parceira de Romashina nesses duetos e equipe e também acumula cinco títulos olímpicos, mas, como se aposentou após os Jogos do Rio, ficou com 19 ouros mundiais e 2 pratas.
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Anastasiya Davydova e Anastasiya Yermakova formaram a dupla bicampeã olímpica em Atenas-2004 e Pequim-2008. Davydova tem ao todo cinco ouros olímpicos e 13 mundiais e Yermakova quatro olímpicos e oito mundiais.
Mas a atleta com o maior número de medalhas mundiais no nado artístico é a espanhola Ona Carbonell, com 22 ao todo, sendo apenas um ouro na rotina livre combinada em 2009, prova em que a Rússia não competiu. Também tem uma prata e um bronze olímpicos. Outras duas espanholas tem um grande histórico em Mundiais e Olimpíadas: Gemma Mengual (2 pratas olímpicas e 19 medalhas mundiais) e Andrea Fuentes (3 pratas e 1 bronze olímpicos e 16 medalhas mundiais).
A americana Tracie Ruiz foi um dos destaques do nado artístico no início da participação olímpica. Ela foi ouro em Los Angeles-1984 no solo e no dueto. A canadense Carolyn Waldo foi o destaque em Seul-1988, também vencendo as duas provas.
Quadro geral de medalhas do nado artístico em Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Rússia | 10 | 0 | 0 | 10 |
Estados Unidos | 5 | 2 | 2 | 9 |
Canadá | 3 | 4 | 1 | 8 |
Japão | 0 | 4 | 10 | 14 |
China | 0 | 3 | 2 | 5 |
Espanha | 0 | 3 | 1 | 4 |
França | 0 | 0 | 1 | 1 |
Nado artístico: saiba mais sobre o esporte
O nado artístico era conhecido no início do século XX como balé aquático e tem-se notícias das primeiras competições no ano de 1891 em Berlim. Em 1907, em Nova York, a australiana Annette Kellermann ganhou notoriedade ao realizar performances num tanque de vidro e as apresentações na água foram ganhando destaque, com apresentações em feiras e exibições.
Nesta época, os homens também participavam com frequência, mas sua participação foi diminuindo até que a modalidade ficou quase que exclusiva para mulheres.
Regida pela FINA (Federação Internacional de Esportes Aquáticos), a modalidade fez sua estreia nos Mundiais da entidade em 1973 e recebeu o status olímpico em Los Angeles-1984, com as provas de solo e dueto. Em Atlanta-1996, as duas provas saíram do programa pra entrada da equipe e, em Sydney-2000 o dueto voltou aos Jogos.
Em Mundiais, as disputas do programa técnico e do [programa livre são separadas e também temos a prova de rotina livre combinada e de highlight e o dueto misto foi introduzido a partir de 2015.
Antes conhecido oficialmente por nado sincronizado, o esporte mudou de nome em 2017.