Handebol masculino
Tabela do handebol masculino- Jogos Olímpicos Tóquio 2020
PRIMEIRA FASE
GRUPO A
Pos | Time | Pts | J | V | Pró | Contra |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | França | 8 | 5 | 4 | 162 | 148 |
2 | Espanha | 8 | 5 | 4 | 155 | 142 |
3 | Alemanha | 6 | 5 | 3 | 146 | 131 |
4 | Noruega | 6 | 5 | 3 | 136 | 132 |
5 | Brasil | 2 | 5 | 1 | 128 | 145 |
6 | Argentina | 0 | 5 | 0 | 125 | 154 |
GRUPO B
Pos | Time | Pts | J | V | Pró | Contra |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Suécia | 10 | 5 | 5 | 149 | 137 |
2 | Dinamarca | 8 | 5 | 4 | 174 | 139 |
3 | Egito | 6 | 5 | 3 | 149 | 139 |
4 | Portugal | 2 | 5 | 1 | 143 | 156 |
5 | Bahrein | 2 | 5 | 1 | 129 | 149 |
6 | Japão | 2 | 5 | 1 | 146 | 170 |
FASE FINAL
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Chances do Brasil
Animado com a suada classificação no Pré-Olímpico de Montenegro, o Brasil chegará em Tóquio 2020 confiando na experiência do elenco, com a maioria atuando na Europa. A expectativa é conseguir avançar pela primeira vez da fase de grupos de chegar no mata-mata decisivo.
O sistema defensivo do Brasil segue sendo um dos pilares da equipe. Surgido nos anos em que Jordi Rivera assumiu a equipe, o conceito defensivo do Brasil intimida muito os defesas europeias e é uma das razões que levou o Brasil ao 7º lugar na Rio-2016.
O principal destaque defensivo é Rogério Moraes, único brasileiro bicampeão da Champions e muito importante em seu time na Hungria, e Thiagus Petrus, um dos melhores jogadores de defesa do mundo Thiagus joga em uma das principais equipes do planeta, o Barcelona, atual campeão da europeu.
Novo companheiro de Petrus no Barça, Haniel Langaro é um bom nome da nova geração do handebol brasileiro. No Mundial de 2019, foi o artilheiro dos três jogos do Brasil na segunda fase e deve ajudar muito na Olimpíada de Tóquio.
José Guilherme Toledo, Felipe Borges, Fábio Chiuffa, Guilherme Valadão, Alexandre Pozzer e outros, se destacam nas principais ligas da Europa e formam um conjunto muito forte, que tem tudo para vencer a Coreia, se vingar do Chile e carimbar a vaga para Tóquio-2020.
O torneio de handebol masculino de Tóquio 2020
Pelo menos seis seleções europeias aparecem com favoritismo para chegar ao pódio do handeboll masculino na Olimpíada de Tóquio-2020.
Favoritos
A Espanha foi a última a vencer uma grande competição do ciclo olímpico – o campeonato europeu em 2020, repetindo o feito de 2018.
Com dois grandes goleiros – Gonzalo Vargas e Rodrigo Corrales – e um elenco com fortes jogadores, como Jorge Maqueda e Alex Dujshebaev, costuma ter resultados expressivos ao enfrentar as outras equipes do velho continente.
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O time espanhol é comandado por um velho conhecido brasileiro. Jordi Ribera comandou o Brasil no ciclo olímpico de Pequim-2008 e Rio-2016, levando a seleção brasileira a inédita sétima colocação há quatro anos no Rio de Janeiro.
Pedra no sapato
O problema para os espanhóis é que quando as competições são de nível mundial, a performance não é a mesma. Nesse quesito, a Dinamarca leva vantagem. A atual campeã olímpica não teve uma boa performance no Mundial de 2017, é verdade, mas se redimiu dois anos depois, em casa, ao levar o título e em janeiro deste ano, com a conquista no Egito.
O destaque da equipe é o campeão olímpico Mikkel Hansen, último jogador a ser eleito como o melhor do mundo, em 2018, e o MVP na Rio-2016. Deve ser um dos grandes destaques em Tóquio-2020. Seu companheiro de equipe Mathias Gidsel é outro que dará trabalho aos adversários no Japão.
Classificados após a realização dos pré-olímpicos mundiais, em março, Noruega, França, Alemanha e Suécia também aparecem com grandes chances de brigar pelas medalhas. A França, quarta colocada no Mundial do Egito, disputado em janeiro de 2021, foi bicampeã olímpica em Pequim-2008 e Londres-2012, além de ter ficado com a prata na Rio-2016.
Os grupos em Tóquio
No último dia 1º de abril, foram sorteados os grupos do handebol na Olimpíada de Tóquio-2020. No masculino, o Brasil caiu no Grupo A e terá como adversários a rival Argentina, contra quem a equipe não tem conseguido bons resultados nos últimos anos, e quatro poderosos adversários europeus com muitos títulos no currículo: Espanha, Alemanha, França e Noruega. O Grupo B tem a atual campeã olímpica e mundial, a Dinamarca, além do Bahrein, Egito, Portugal, Suécia e Japão.
Forma de disputa do handebol masculino nos Jogos Olímpicos
Doze países, divididos em duas chaves de seis times, disputarão a medalha de ouro na Olimpíada do Japão. Os quatro primeiros de cada grupo se classificam e enfrentam adversários do outro grupo nas quartas-de-final (sendo o primeiro colocado de um grupo contra o quarto colocado do outro e o segundo colocado de um contra o terceiro colocado de outro). A partir daí, saem os semifinalistas e finalistas da Olimpíada do Japão.
Handebol masculino do Brasil em Jogos Olímpicos
Será a sexta participação do Brasil em Jogos Olímpicos. A estreia ocorreu em Barcelona-1992, com a equipe perdendo todos os cinco jogos.
Quatro anos depois, o Brasil não saiu de quadra com a derrota pela primeira vez na história. Em Atlanta-1996, no último jogo da primeira fase, a seleção empatou em 20 a 20 com a Argélia. Na sequência, na extinta disputa do décimo primeiro lugar, a primeira vitória chegou. Diante do Kuwait, o time de José Ronaldo, Rodrigo Hoffelder, Milton Pelissari, dentre outros, venceu por 31 a 24.
O handebol crescia em popularidade. E começava a ser amplamente disputado nas escolas. Um duro revés acabou por retardar o crescimento da modalidade, entretanto. Na final dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-1999, o Brasil caiu na disputa dos sete metros para Cuba e ficou de fora de Sydney 2000.
Crescimento
Em Atenas 2004, o Brasil voltou a participar dos Jogos Olímpicos. Liderados por Bruno Souza e com grandes atuações de Tupan, a equipe venceu o Egito e teve melhores apresentações contra os europeus, perdendo de pouco para a Hungria e Grécia. Na disputa do nono lugar, o país acabou perdendo para a Islândia, mas obteve sua melhor participação até ali.
Quatro anos depois, em Pequim, o time de Bruno Souza, Zeba, Maik, Felipe Borges e cia obteve campanha semelhante à de Atenas, vencendo apenas uma partida e terminando na décima colocação.
Com a Argentina em ascensão na América do Sul, o Brasil acabou ficando novamente de fora da edição de Londres-2012. Os Hermanos acabaram levando a melhor na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara-2011, se vingando da derrota do Rio-2007.
Mesmo de fora da Olimpíada, o nível do handebol brasileiro continuava a subir. Com mais jogadores disputando os principais torneios europeus, o jogo da seleção cresceu em intensidade e, na Rio-2016, o Brasil fez história. Com o apoio da torcida, venceu duas seleções europeias de ponta – Alemanha e Polônia -, e conseguiu inédita classificação para as quartas de final, na terceira colocação do grupo. Ao enfrentar a favorita França, o time acabou caindo, mas terminou com um honroso sétimo lugar.
História do handebol masculino em Jogos Olímpicos
Disputado pela primeira vez na Olimpíada de Berlim-1936 e depois retomado em Munique-1972, o handebol masculino é muito forte nos países do Leste Europeu, principalmente nos países que pertenciam a antiga Iugoslávia, nos países nórdicos e nos países da Europa Central.
A Croácia e a França foram as únicas dos países atuais que ganharam ouro mais de uma vez. Os franceses cresceram muito a partir da Olimpíada 2008, quando conquistaram um bicampeonato. A Rússia tem um título nos anos 1990 e mais 3 títulos herdados da União Soviética. A Suécia é muito tradicional e conseguiu o inédito feito de alcançar quatro finais, mas perdeu todas elas.
Medalhistas do handebol masculino por edição dos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Berlim 1936 | Alemanha | Áustria | Suíça |
Munique 1972 | Iugoslávia | Tchecoslováquia | Romênia |
Montreal 1976 | União Soviética | Romênia | Polônia |
Moscou 1980 | Alemanha Oriental | União Soviética | Romênia |
Los Angeles 1984 | Iugoslávia | Alemanha Ocidental | Romênia |
Seul 1988 | União Soviética | Coreia do Sul | Iugoslávia |
Barcelona 1992 | Equipe Unificada | Suécia | França |
Atlanta 1996 | Croácia | Suécia | Espanha |
Sydney 2000 | Rússia | Suécia | Espanha |
Atenas 2004 | Croácia | Alemanha | Rússia |
Pequim 2008 | França | Islândia | Espanha |
Londres 2012 | França | Suécia | Croácia |
Rio 2016 | Dinamarca | França | Alemanha |
Quadro de Medalhas geral do handebol masculino em Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
França | 2 | 1 | 1 | 4 |
União Soviética | 2 | 1 | 0 | 3 |
Croácia | 2 | 0 | 1 | 3 |
Iugoslávia | 2 | 0 | 1 | 3 |
Alemanha | 1 | 1 | 1 | 3 |
Rússia | 1 | 0 | 1 | 2 |
Dinamarca | 1 | 0 | 0 | 1 |
Alemanha Oriental | 1 | 0 | 0 | 1 |
Equipe Unificada | 1 | 0 | 0 | 1 |
Suécia | 0 | 4 | 0 | 4 |
Romênia | 0 | 1 | 3 | 4 |
Áustria | 0 | 1 | 0 | 1 |
Tchecoslováquia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Islândia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Coreia do Sul | 0 | 1 | 0 | 1 |
Alemanha Ocidental | 0 | 1 | 0 | 1 |
Espanha | 0 | 0 | 3 | 3 |
Polônia | 0 | 0 | 1 | 1 |
Suíça | 0 | 0 | 1 | 1 |