Individual feminino
Individual feminino – Ginástica de trampolim – Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Chances do Brasil no individual feminino nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Brasil não terá representante no individual feminino da ginástica de trampolim
+ Veja a lista dos brasileiros classificados para os Jogos
O Brasil no individual feminino dos Jogos Olímpicos
O trampolim feminino é a única prova entre todas as ginásticas (artística, rítmica e de trampolim) em que o Brasil ainda não teve nenhuma representante participando dos Jogos Olímpicos.
As favoritas do individual feminino nos Jogos Olímpicos
A bicampeã olímpica Rosannagh MacLennan, do Canadá, fez mais um ciclo bastante regular e chegará à capital japonesa como uma das grandes favoritas na prova. Após conquistar a medalha de ouro no mundial de 2018, a canadense foi medalhista de bronze na edição de 2019, perdendo apenas para as anfitriãs japonesas. O caminho para seu terceiro título olímpico não será fácil, mas com certeza Rose estará na final e contará com sua experiência para garantir o topo do pódio.
O Japão nunca conquistou uma medalha na história da ginástica de trampolim em Jogos Olímpicos, mas está disposto a mudar esse fato na edição que será realizada em seus domínios em 2021. O país conquistou as medalhas de ouro e prata da última edição do Campeonato Mundial, disputado em Tóquio em 2019.
Hiraku Mori ficou com a medalha de ouro, enquanto a sua compatriota Chisato Doihata ficou com a medalha de prata. No mundial de 2017 uma outra japonesa também subiu ao pódio, Ayano Kishi foi medalhista de prata e é outro nome do país que pode conquistar uma vaga nos Jogos. Independente das escolhidas pelos japoneses, o país terá uma grande chance de conquistar sua primeira medalha olímpica no trampolim feminino.
A esquadra chinesa não teve um ciclo olímpico com tanto destaque quanto costuma ter, mas ainda assim é um dos grandes países cotados a estar no pódio em Tóquio. Campeã olímpica da juventude na edição de Nanjing-2014, Zhu Xueying foi a única chinesa a conquistar uma medalha mundial no ciclo, a prata em São Petersburgo-2018.
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Liu LingLing foi finalista no Mundial de 2018 e detém uma prata no individual do mundial de 2015. Já Yanfei Huang foi quarta colocada na edição de 2019. Apenas duas delas estrarão nos Jogos Olímpicos para tentar manter a tradição chinesa nos pódios olímpicos.
Campeã dos Jogos Pan-Americanos de 2019 em Lima e finalista do Campeonato Mundial do mesmo ano, a canadense Smantha Smith deverá disputar com sua compatriota Sophiane Methot, medalhista de bronze no mundial de 2017, a vaga de segunda canadense nas Olimpíadas. Aquela que conseguir se classificar terá boas chances de estar na final e consequentemente aparecer no pódio olímpico.
As russas Yana Pavlova, prata no Mundial de 2018, e Iana Lebedeva, bem como a francesa Le Labrousse e a britânica Laura Gallangher correm por fora por um lugar no pódio.
Histórico do individual feminino nos Jogos Olímpicos
Presente em Olimpíadas desde a edição de Sydney-2000 o trampolim individual feminino conta com quatro países que já foram campeões, sendo o Canadá o único que conseguiu conquistar duas medalhas de ouro. Na soma total de medalhas o Canadá também aparece no topo do ranking com cinco medalhas, seguido pela China com quatro. Em cinco edições o Brasil ainda não teve nenhuma ginasta classificada para essa prova.
A primeira campeã olímpica foi a russa Irina Karavayeva em Sydney-2000. Detentora de 12 medalhas de ouro mundiais, sendo cinco delas na prova de trampolim individual, Karavayeva foi campeã dos Jogos disputados na Austrália com a soma total de 38.9, deixando para trás a ucraniana Oxana Tsyshueva e a canadense Karen Cockburn. Karen se tornaria nas duas edições seguintes a ginasta a conquistar mais medalhas na ginástica de trampolim, com mais duas pratas.
Em Atenas-2004 o ouro foi conquistado pela alemã Anna Dogonadze, batendo a canadense Karen Cockburn. Karen conquistava a sua primeira medalha de prata em Jogos Olímpicos, a segunda no total. O bronze foi conquistado pela chinesa Huang Shanshan.
Quatro anos depois, em Pequim-2008, foi a vez de He Wenna, da China, subir no topo do pódio. Wenna derrotou por apenas 0,8 a canadense Karen Cockburn, deixando novamente a medalha de prata para a ginasta. O bronze ficou com a uzbeque Ekaterina Khilko. Quem também apareceu pela primeira vez em uma final naquela edição foi a jovem canadense Rosannagh MacLennan, que se tornaria nas duas edições seguintes a primeira bicampeã olímpica no trampolim, entre homens e mulheres.
O primeiro título olímpico de Rosannagh foi conquistado na edição de Londres-2012. Rosie, como é chamada, desbancou na final de Londres as chinesas Huang Shanshan, medalhista de prata em Atenas-2004, e He Wenna, campeã olímpica da edição anterior, em 2008. Já a segunda medalha de ouro de Rosie foi conquistada na Arena Olímpica do Rio de Janeiro em 2016. Canadense da cidade de King, em Ontario, Rose se classificou apenas na terceira colocação, mas na final acabou conquistando a maior nota e desbancou as chinesas, suas maiores rivais. A medalha de prata ficou Bryony Page, da Grã-Bretanha, que havia se classificado para a final apenas na sétima colocação, e o bronze com a chinesa Li Dan.
Medalhistas do individual feminino nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze | |||
Sydney 2000 | Irina Karavayeva | RUS | Oksana Tsyhulova | UKR | Karen Cockburn | CAN |
Atenas 2004 | Anna Dogonadze | GER | Karen Cockburn | CAN | Huang Shanshan | CHN |
Pequim 2008 | He Wenna | CHN | Karen Cockburn | CAN | Yekaterina Khilko | UZB |
Londres 2012 | Rosie MacLennan | CAN | Huang Shanshan | CHN | He Wenna | CHN |
Rio 2016 | Rosie MacLennan | CAN | Bryony Page | GBR | Li Dan | CHN |
Quadro de medalhas geral do individual feminino nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Canadá | 2 | 2 | 1 | 5 |
China | 1 | 1 | 3 | 5 |
Alemanha | 1 | 0 | 0 | 1 |
Rússia | 1 | 0 | 0 | 1 |
Grã-Bretanha | 0 | 1 | 0 | 1 |
Ucrânia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Uzbequistão | 0 | 0 | 1 | 1 |