Ginástica de trampolim
Ginástica de trampolim nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Provas da ginástica de trampolim em Tóquio:
+ Individual feminino
+ Individual masculino
Calendário da ginástica de trampolim
Local da competição
Assim como as demais modalidades da ginástica, as provas da ginástica de trampolim também acontecerão na Ariake Gymnastics Centre, em Tóquio. Com capacidade para 12 mil pessoas, a estrutura provisória foi construída com cedros japoneses que simulam uma barca de madeira.
O Brasil na ginástica de trampolim dos Jogos Olímpicos
A ginástica de trampolim como prática esportiva chegou ao Brasil em 1975, trazido pelo professor José Martins de Oliveira Filho. Os campeonatos regionais e nacionais logo se popularizaram. Em 1990, na Alemanha, o Brasil participou pela primeira vez de um Campeonato Mundial. Desde então, o país vem, a cada campeonato mundial, aumentando a sua participação e conquistando destacadas posições.
+ Veja a lista dos brasileiros classificados
Com pouca tradição na modalidade, o Brasil teve até hoje apenas um ginasta nas provas de trampolim. O goiano Rafael Andrade ocupou na Rio-2016 a vaga destinada ao país sede do evento, se tornando o primeiro atleta a disputar os Jogos Olímpicos. Na ocasião o goiano terminou na 15ª colocação durante a fase de classificação, ficando de fora da final.
Grandes nomes da ginástica de trampolim nos Jogos Olímpicos
A China é a principal potência da modalidade, tendo conquistado 11 medalhas olímpicas no total. Dessas, três delas são de Dong Dong, sem dúvidas o maior nome da modalidade. Dong Dong foi bronze em Pequim-2008, campeão olímpico em Londres-2012 e prata no Rio de Janeiro em 2016.
O chinês possui 21 medalhas em Campeonatos Mundiais nas mais diversas provas, como por equipes, individual e trampolim sincronizado. Dentre essas 21 medalhas, 12 delas são de ouro. Também da China veio Lu Chunlong, campeão olímpico em Pequim-2008 e medalhista de bronze em Londres-2012.
No feminino o país asiático teve He Wenna, campeã olímpica em Pequim-2008 e medalhista de bronze em 2012. Wenna foi ainda cinco vezes campeã mundial em diferentes provas do trampolim. Outro destaque do trampolim feminino chinês é Huang Shanshan, que apesar de não ter conquistado nenhum ouro, escreveu seu nome na história do esporte com um bronze em Atenas-2004 e uma prata em Londres-2012, além de cinco medalhas de ouro e outras três de prata em campeonatos mundiais.
Uma das potências da modalidade, o Canadá tem seu principal pilar no trampolim feminino, com destaque para duas ginastas. Rosannagh MacLennan é a atual bicampeã olímpica da prova, tendo conquistados os títulos de Londres-2012 e Rio-2016, se tornando a única ginasta, entre homens e mulheres, a conquistar um bicampeonato olímpico.
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A canadense também conquistou 18 medalhas em mundiais, sendo três delas de ouro. Já Karen Cockburn é a única ginasta do mundo a ter conquistado três medalhas olímpicas, sendo duas delas de prata, em Atenas-2004 e Pequim-2008, e uma de bronze, em Sydney-2000, quando a modalidade estreava no cronograma olímpico.
Destaque também para o russo Aleksander Moskalenko, primeiro campeão olímpico do masculino em Sydney-2000 e que também foi medalhista de prata na edição seguinte, em Atenas-2004. Vindo de um dos países mais tradicionais da ginástica de trampolim, Moskalenko conquistou ainda nove medalhas de ouro e três medalhas de prata em mundiais entre 1994 e 2003, nas mais diversas provas.
Quadro geral de medalhas da ginástica de trampolim em Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
China | 3 | 2 | 6 | 11 |
Canadá | 2 | 3 | 2 | 7 |
Rússia | 2 | 2 | 0 | 4 |
Ucrânia | 1 | 1 | 0 | 2 |
Alemanha | 1 | 0 | 1 | 2 |
Belarus | 1 | 0 | 0 | 1 |
Austrália | 0 | 1 | 0 | 1 |
Grã-Bretanha | 0 | 1 | 0 | 1 |
Uzbequistão | 0 | 0 | 1 | 1 |
Ginástica de trampolim: saiba mais sobre o esporte
A ginástica de trampolim é uma das três modalidades da ginástica que integram o programa dos Jogos Olímpicos ao lado da ginástica artística e rítmica. Considerada por muitos como uma brincadeira de criança, a ginástica de trampolim era gerida até 1999 pela Federação Internacional de Trampolim (FIT), quando passou então para as mãos da Federação Internacional de Ginástica (FIG), responsável também pelas outras modalidades de ginástica.
A ginástica de trampolim consiste em uma apresentação de 20 elementos técnicos, entre eles mortais para frente e para trás, duplos e outras acrobacias. O atleta compete em uma cama elástica em que a rede tem 4,28 metros de comprimento por 2,14 de largura e que fica 1,55 metros do chão. No entanto a área demarcada para os saltos é menor, 2,15 de comprimento por 1,08 de largura.
Assim como acontece nas outras ginásticas, o trampolim também é dividido em duas notas durante a avaliação. A nota de dificuldade, que engloba a dificuldade de todos os elementos realizados pelo ginasta, e a nota de execução, que avalia a realização desses elementos.
Uma das modalidades mais novas do programa olímpico, a ginástica de trampolim apareceu pela primeira vez no evento em Sydney-2000. Ao contrário do que acontece em mundiais da modalidade onde são disputadas 14 provas, em Jogos Olímpicos são disputadas apenas as provas de trampolim individual masculino e feminino.
Ao longo de cinco edições oito países já conseguiram medalhar no esporte: China, Rússia, Ucrânia, Alemanha, Canadá, Uzbequistão, Austrália e Belarus. Destaque para os três ouros e dez medalhas no total da China, os dois ouros e cinco medalhas no geral para a Rússia e os dois ouros, três pratas e dois bronzes canadenses.