Individual geral masculino
Individual geral masculino – Ginástica Artística – Jogos Olímpicos – Tóquio 2020
Chances do Brasil
Atualmente o melhor ginasta brasileiro no individual geral masculino é Caio Souza, que deverá se classificar sem grandes sustos e na final terá a difícil missão de melhor o resultado de Sérgio Sasaki, nono colocado na Rio-2016. Caio foi por duas vezes 13° colocado nos Mundiais do atual ciclo olímpico e conquistou a medalha de ouro nos jogos Pan-americanos de Lima, em 2019.
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O segundo ginasta cotado para disputar a final é Arthur Nory. Medalhista de bronze na prova de solo na Rio-2016 e atual campeão mundial na barra fixa, ele passou por um ciclo com muitas lesões. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, o ginasta mostrou que é ainda capaz de render ótimos resultados no individual geral ao ficar com a medalha de prata. Se chegar em forma em Tóquio deverá se classificar para a final nessa competição. Francisco Barreto corre por fora.
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Favoritos do individual geral masculino em Tóquio
Assim como na prova por equipes, o individual geral masculino promete um embate Rússia contra China. Arthur Dalaloyan, campeão mundial em 2018, e Nikita Nagornyy, atual campeão mundial, devem disputar décimo a décimo o topo do pódio com o chinês Xiao Ruoteng, campeão mundial de 2017 e prata em 2018. O ucraniano Oleg Vernyayev perdeu um pouco de protagonismo em relação ao ciclo passado, mas o bronze no último mundial mostra que ele ainda pode incomodar os favoritos. Os japoneses vivem a expectativa para saber se o maior astro da ginástica masculina nos últimos anos, Kohei Uchimura, chegará aos Jogos em condições de brigar pelo pódio. O astro japonês passou os últimos anos brigando contra lesões e ninguém sabe realmente em qual nível se apresentará em Tóquio. O estadunidense Samuel Mikulak, o chinês Sun Wei e os japoneses Kazuma Kaya e Kenzo Shirai correm por fora em busca de um lugar no pódio.
Brasil no individual geral masculino nos Jogos Olímpicos
O primeiro ginasta a participar da ginástica artística masculina representando o Brasil em Jogos Olímpicos foi João Luiz Ribeiro, quando alcançou o 64° lugar na classificação geral do Individual Geral em Moscou-1980. Quatro anos depois o país voltava a se classificar para uma edição olímpica, dessa vez com Gerson Gnoatto. O brasileiro ficou na 70ª posição em Los Angeles-1984.
Na edição de Seul-1988 nosso representante foi Guilherme Saggese Pinto, ficando na 89ª colocação geral. Em Barcelona-1992 o Brasil conseguiu sua quarta classificação consecutiva para a prova masculina. Na cidade catalã, Marco Antônio Monteiro alcançou a 84º lugar, melhorando um pouco a classificação do país em relação aos Jogos de 1988.
Após a quarta classificação seguida para a Olimpíada na ginástica masculina, o país entrou em um pequeno hiato e não conseguiu mandar nenhum ginasta para as edições de 1996 e 2000 dos Jogos Olímpicos. O país só voltou a ser representado no masculino em Atenas-2004 com Mosiah Rodrigues. Na capital grega o gaúcho terminou em 33º lugar, nossa melhor posição até então. Diego Hypólito, nosso representante na edição de Pequim-2008, não disputou o Individual Geral, focando na prova de solo.
Os melhores resultados do Brasil em Olimpíadas no individual geral masculino vieram com Sérgio Sasaki. Primeiramente o paulista de São Bernardo do Campo disputou a edição de Londres-2012, classificando o país para a final pela primeira vez na história.
Na final, o nosso único representante na disputa terminou em 10º lugar. Quatro anos depois, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Sérgio Sasaki melhorou a sua classificação terminando em nono lugar. Quem também esteve presente nessa final foi Arthur Nory. Pela primeira vez, o país colocava dois ginastas nessa prova, tendo Nory terminado na 17ª colocação.
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Histórico do individual geral masculino em Jogos Olímpicos
Presente no programa olímpico desde Paris-1900, o Individual Geral masculino aponta aquele que é o melhor ginasta do mundo entre todos aqueles que disputam a edição dos Jogos Olímpicos. Ao competir nos seis aparelhos, somando todas as notas e sem direito a descarte, o ginasta campeão precisa ser completo e chegar o mais próximo da perfeição se quiser conquistar o título. A prova mais prestigiada no masculino conta com um empate absoluto entre duas nações no topo dos maiores vencedores. Japão e União Soviética dividem o primeiro lugar com seis medalhas de ouro, seis medalhas de prata e três medalhas de bronze. Também se destacam a Itália, com quatro medalhas de ouro, e a China, com duas.
Os japoneses Kohei Uchimura e Sawao Kato são os maiores vencedores do Individual Geral masculino nos Jogos Olímpicos com duas medalhas de ouro e uma medalha de prata. Quem também aparece com dois títulos conquistado, mas sem medalhas de prata ou bronze, são o italiano Alberto Braglia e o soviético Viktor Chukarin. Yukio Endo, Vitaly Scherbo e Alexei Nemov são outros nomes de destaque que já conquistaram o título de ginasta mais completo do mundo.
A edição dos Jogos Olímpicos de 1900 teve como os primeiros vencedores do individual geral masculino três ginastas franceses. Gustave Sandras, Noel Bas e Lucien Démanet saíram vitoriosos em uma disputa travada praticamente só entre ginastas conterrâneos. Os 18 primeiros colocados na prova eram ginastas franceses, sendo o suíço Jules Ducret o responsável por quebrar a sequência estabelecida pelos franceses alcançando a 19ª colocação.
O primeiro bicampeão olímpico do individual geral masculino apareceu já nas edições de Londres-1908 e Estocolmo-1912. O italiano Alberto Braglia foi o responsável pelo feito, demonstrando a força da Itália, uma das primeiras potências da ginástica artística. Em 1908 o italiano bateu o britânico Walter Tysall por uma diferença de cinco pontos. Quatro anos depois o italiano conquistou o ouro em cima do francês Louis Ségura por três pontos de vantagem. Naquela época a disputa contava com quatro aparelhos: cavalo com alças, barra fixa, barras paralelas e argolas.
Os jogos da Antuérpia marcaram o primeiro tricampeonato para um país no individual geral masculino. Alberto Braglia havia saído de cena, mas Georgio Zampori seguiu os passos do compatriota e deu à Itália a terceira medalha de ouro consecutiva. Prata e bronze ficaram com a França representada por Marco Torres e Jean Gounot. Outra potência no período, a França nas cinco primeiras edições conquistou sete medalhas no total, mais até do que as quatro medalhas conquistadas pela Itália.
Os Jogos Olímpicos de Paris-1924 tiveram um pódio do individual geral formado por países que hoje não existem mais. O ouro ficou com a Iugoslávia de Leon Stukelj, enquanto a prata e o bronze ficaram com a Tchecoslováquia de Robert Prazak e Bedrich Supcik. A competição ainda não contava com a prova de solo e tinha uma disputa com cordas. Os jogos seguintes tiveram uma dobradinha suíça no alto do pódio. Georges Miez e Herman Hanggi dominaram a disputa em Amsterdã deixando para trás o vigente campeão olímpico, o iugoslavo Stukelj.
Após ficar ausente do pódio por duas edições seguidas de Jogos Olímpicos, os italianos voltaram a vencer o individual geral masculino em Los Angeles-1932. Romeo Negri brilhou nas Olimpíadas em solo estadunidense e dentre as várias medalhas conquistadas estava o ouro na prova que aponta o ginasta mais completo. A edição que marcou a estreia da prova de solo trouxe também o último pódio italiano nas provas do individual geral. Após Negri nenhum outro ginasta do país conquistou medalha nessa prova.
Após a Itália, o país seguinte a conquistar um tricampeonato consecutivo foi a União Soviética. O primeiro a contribuir para isso foi Viktor Chukarin, que venceu as disputas do individual geral nos Jogos Olímpicos de Helsinque-1952 e Melbourne-1956.
Assim como os soviéticos, quem também colocava a bandeira pela primeira vez em um pódio olímpico do Individual Geral masculino era o Japão. Takashi Ono foi o responsável pelo feito, já na edição de Melbourne, quando ficou com a medalha de prata. O bronze foi do também soviético Yuri Titov. Quatro anos depois a URSS voltava ao topo do pódio pela terceira vez consecutiva com o ouro de Boris Shaktin. A prata e o bronze ficaram exatamente com os mesmos ginastas de Melbourne, Ono e Titov.
Os Jogos Olímpicos disputados no Japão em 1964 colocaram um fim na soberania soviética e inauguraram um período de domínio japonês no individual geral masculino. Yukio Endo após uma intensa disputa conquistou o ouro para o país da casa. Com a prata ficaram três ginastas empatados com a mesma pontuação. Viktor Lisitskay e Boris Shaktin, da União Soviética, e Shuji Tsurumi, do Japão, dividiram o segundo lugar. Era a primeira vez que acontecia um empate nessa competição.
Sawao Kato foi bicampeão nas duas edições seguintes, Cidade do México-1968 e Munique-1972, se tornando o terceiro ginasta a atingir tal feito. A edição de Munique-1972 inclusive teve o pódio completamente formada por japoneses. Eizo Kenmotsu foi medalhista de prata e Akinori Nakayama ficou com o bronze. Desde a primeira disputa em 1900 um país não dominava um pódio completamente.
As competições do Individual Geral masculino nesse período e nas edições seguintes foram marcadas pela disputa intensa entre japoneses e soviéticos pelo domínio da ginástica, com os dois países se revezando nos pódios. Em Montreal-1976, a União Soviética voltava a desbancar os japoneses do topo com Nikolai Andrianov, que venceu o bicampeão da prova Sawao Kato e o seu compatriota Mitsuo Tsukahara.
Em 1980, aproveitando-se do boicote japonês aos jogos realizados em sua capital Moscou, os soviéticos voltaram ao topo do pódio com uma dobradinha. Ouro para Alexander Dityatin e prata para Nikolai Andrianov. O bronze foi conquistado pelo búlgaro Stoyan Deltchev.
Em Los Angeles-1984 foi a vez do bloco dos países socialistas boicotarem os Jogos e assim o Japão se aproveitou da ausência dos ginastas da URSS e voltou a conquistar o ouro com Koji Gushiken. Dois países que também se aproveitaram da ausência dos soviéticos foram os Estados Unidos, com Peter Vidmar, e a China, com Li Ning. Ambos os países apareceram no pódio pela primeira vez, marcando o início de duas novas potências da prova.
Os Jogos Olímpicos de Seul-1988 foram históricos em todos os sentidos para a União Soviética. Primeiramente por terem conquistado o pódio completo, com Vladimir Artemov, Valeri Liukin e Dmitry Bilozerchev, se tornando o terceiro país a atingir tal feito depois de França e Japão. E posteriormente por ter sido a última vez que o país participava dos Jogos.
Na edição seguinte, Barcelona-1992, o país já havia sido dissolvido e os atletas competiram com o nome de Equipe Unificada. E foi justamente um trio de ginastas oriundos do time dos países unificados que conquistou o pódio completo. O ouro ficou com Vitaly Scherbo, de origem bielorrussa, a prata com Grigory Misyutin, de origem ucraniana, e o bronze com Valery Belenky, de origem azeri. Todos eles países outrora pertencentes à URSS.
Alexei Nemov desembarcou em solo norte-americano como principal candidato ao título olímpico da edição de 1996, mas o resultado não foi exatamente o esperado por ele e pelos russos. Após uma intensa disputa o chinês Li Xiaoshuang somou 58.423 pontos e desbancou Nemov da medalha de ouro por apenas 0.049. O campeão olímpico de 1992, Vitaly Scherbo, ficou com a medalha de bronze, agora já competindo com a bandeira da Belarus. Alexei Nemov viria a conquistar o seu sonhado ouro nos Jogos Olímpicos seguintes, em Sidney-2000. A China ficou com a prata conquistada pelas mãos de Yang Wei e a Ucrânia com o bronze conquistado por Oleksandr Beresch.
O título dos Jogos Olímpicos de 2004 é cercado de muita polêmica. O campeão é o norte-americano Paul Hamm, que conquistou a primeira e até hoje única medalha de ouro dos Estados Unidos nessa prova. Entretanto a Coréia do Sul, que conquistou os dois outros lugares do pódio, contesta o título de Hamm. Isso porque o painel de juízes considerou um elemento realizado por Yang Tae Young nas barras paralelas de forma equivocada e acabou por emitir uma nota menor do que deveria para o ginasta. Ao invés de contabilizar 10 pontos, os juízes consideraram 9.9 e esse décimo perdido acabou por deixar o sul-coreano com a medalha de bronze. Os sul-coreanos recorreram da decisão após o fim da competição, mas o recurso foi negado pela Corte Arbitral do Esporte que alegou que o protesto foi feito de forma tardia e que não havia provas que apontassem para má fé por parte dos juízes. Caso esse décimo fosse corretamente pontuado para Young ele teria sido o campeão olímpico no lugar de Hamm.
As Olimpíadas de Pequim-2008 apresentavam para o mundo o nascimento de um novo mito do esporte, o japonês Kohei Uchimura. Apesar de não ter conquistado o ouro, ficado com a prata, o japonês mostrou para todos o que era capaz de fazer e nos anos seguintes iria dominar todas as competições do Individual Geral, tanto em mundiais quanto em Olimpíadas. Disputando os Jogos em casa o chinês Yang Wei ficou com a medalha de ouro, a segunda da China na prova. Quem também apareceu no pódio foi a França, com Benoit Caranobe. O país estava ausente dos pódios nessa prova desde Antuérpia-1920.
Kohei Uchimura conquistou o ouro nos dois Jogos Olímpicos seguintes se tornando o quarto ginasta a se tornar bicampeão do Individual Geral, sendo o segundo japonês. No primeiro título, em Londres-2012, ele não deixou muito espaço para a concorrência e conquistou o ouro com uma vantagem de mais de um ponto e meio para o segundo colocado, o alemão Marcel Nguyen. O bronze ficou com o cubano naturalizado estadunidense Danell Leyva. Quatro anos depois, no Rio de Janeiro, o ouro veio com uma vantagem de apenas um décimo sobre o ucraniano Oleg Verniaiev. Max Whitlock, da Grã-Bretanha, completou o pódio.
Todos os medalhistas do individual geral masculino nos Jogos Olímpicos
Olimpíada | Ouro | Prata | Bronze |
1900 | Gustave Sandras (FRA) | Noël Bas (FRA) | Lucien Démanet (FRA) |
1904 | Julius Lenhart (AUT) | Wilhelm Weber (ALE) | Adolf Spinnler (SUI) |
1906 | Pierre Payssé (FRA) | Alberto Braglia (ITA) | Gustave Charmoille (FRA) |
1908 | Alberto Braglia (ITA) | Walter Tysall (GBR) | Louis Ségura (FRA) |
1912 | Alberto Braglia (ITA) | Louis Ségura (FRA) | Serafino Mazzarocchi (ITA) |
1920 | Giorgio Zampori (ITA) | Marco Torrès (FRA) | Jean Gounot (FRA) |
1924 | Leon Štukelj (IUG) | Robert Pražák (TCH) | Bedřich Šupčík (TCH) |
1928 | Georges Miez (SUI) | Hermann Hänggi (SUI) | Leon Štukelj (IUG) |
1932 | Romeo Neri (ITA) | István Pelle (HUN) | Heikki Savolainen (FIN) |
1936 | Alfred Schwarzmann (ALE) | Eugen Mack (SUI) | Konrad Frey (ALE) |
1948 | Veikko Huhtanen (FIN) | Walter Lehmann (SUI) | Paavo Aaltonen (FIN) |
1952 | Viktor Chukarin (URS) | Hrant Shahinyan (URS) | Sepp Stalder (SUI) |
1956 | Viktor Chukarin (URS) | Takashi Ono (JAP) | Yury Titov (URS) |
1960 | Borys Shakhlin (URS) | Takashi Ono (JAP) | Yury Titov (URS) |
1964 | Yukio Endo (JAP) | Shuji Tsurumi (JAP) Viktor Lisitsky (URS) Borys Shakhlin (URS) | – |
1968 | Sawao Kato (JAP) | Mikhail Voronin (URS) | Akinori Nakayama (JAP) |
1972 | Sawao Kato (JAP) | Eizo Kenmotsu (JAP) | Akinori Nakayama (JAP) |
1976 | Nikolay Andrianov (URS) | Sawao Kato (JAP) | Mitsuo Tsukahara (JAP) |
1980 | Aleksandr Dityatin (URS) | Nikolay Andrianov (URS) | Stoyan Delchev (BUL) |
1984 | Koji Gushiken (JAP) | Peter Vidmar (EUA) | Resina (CHN) |
1988 | Vladimir Artyomov (RUS) | Valery Lyukin (URS) | Dmitry Bilozerchev (URS) |
1992 | Vitali Shcherba (EUN) | Hryhoriy Misiutin (EUN) | Valery Belenky (EUN) |
1996 | Li Xiaoshuang (CHN) | Aleksey Nemov (RUS) | Vitali Shcherba (BLR) |
2000 | Aleksey Nemov (RUS) | Yang Wei (CHN) | Oleksandr Beresh (UCR) |
2004 | Paul Hamm (EUA) | Kim Dae-Eun (COR) | Yang Tae-Yeong (COR) |
2008 | Yang Wei (CHN) | Kohei Uchimura (JAP) | Benoît Caranobe (FRA) |
2012 | Kohei Uchimura (JAP) | Marcel Nguyen (ALE) | Danell Leyva (EUA) |
2016 | Kohei Uchimura (JAP) | Oleh Verniaiev (UCR) | Max Whitlock (GBR) |
Quadro de medalhas do individual geral masculino nos Jogos Olímpicos:
Posição | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
1 | Japão | 6 | 6 | 3 | 15 |
1 | União Soviética | 6 | 6 | 3 | 15 |
3 | Itália | 4 | 1 | 1 | 6 |
4 | França | 2 | 3 | 5 | 10 |
5 | China | 2 | 1 | 1 | 4 |
6 | Suíça | 1 | 3 | 2 | 6 |
7 | Alemanha | 1 | 2 | 1 | 4 |
8 | Equipe Unificada | 1 | 1 | 1 | 3 |
8 | Estados Unidos | 1 | 1 | 1 | 3 |
10 | Rússia | 1 | 1 | 0 | 2 |
11 | Finlândia | 1 | 0 | 2 | 3 |
12 | Iugoslávia | 1 | 0 | 1 | 2 |
13 | Áustria | 1 | 0 | 0 | 1 |
14 | Checoslováquia | 0 | 1 | 1 | 2 |
14 | Grã Bretanha | 0 | 1 | 1 | 2 |
14 | Coreia do Sul | 0 | 1 | 1 | 2 |
14 | Ucrânia | 0 | 1 | 1 | 2 |
18 | Hungria | 0 | 1 | 0 | 1 |
19 | Bielorrússia | 0 | 0 | 1 | 1 |
19 | Bulgária | 0 | 0 | 1 | 1 |