Barra Fixa
Barra Fixa – Ginástica Artística – Jogos Olímpicos – Tóquio 2020
Chances do Brasil na barra fixa
O Brasil terá na barra fixa o seu aparelho mais forte nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O país chegará na capital japonesa com o atual campeão mundial do aparelho, Arthur Nory. O ginasta desbancou favoritos e levou o ouro no mundial de Stuttgart após uma apresentação com um alto grau de dificuldade e muito bem executada.
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Além dele, o Brasil terá ainda Francisco Barreto, que foi finalista da última edição olímpica e foi campeão da barra fixa nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, batendo na final o próprio Arthur Nory. Quem também aparece com boas chances de chegar na final é Caio Souza, entretanto os Jogos Olímpicos atualmente limitam a apenas dois ginastas por país nas finais por aparelhos.
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Favoritos da barra fixa em Tóquio
A disputa da barra fixa promete ser bem acirrada nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O brasileiro Arthur Nory, atual campeão mundial da prova, entra na competição como um dos principais favoritos ao ouro. Após sofrer uma queda na fase de classificação na Rio 2016 e ficar de fora da final, ele buscará em sua segunda Olimpíadas a inédita final e o título daquele que é o seu principal aparelho.
Quem também busca uma volta por cima em Jogo Olímpicos de Tóquio-2020 é o campeão da barra fixa em Londres-2012, Epke Zonderland. Na final disputada na Arena Olímpica do Rio de Janeiro o “Holandês Voador”, como é apelidado por suas acrobacias de alto risco, acabou sofrendo uma queda e se despediu dos Jogos sem medalha.
O fato também se repetiu no mundial de 2019, quando acabou caindo ainda na fase de classificação. Nos outros Mundiais do ciclo, o holandês esteve presente, conquistando o ouro em 2018 e a prata em 2017. Um outro nome forte na barra fixa é o do croata Tin Srbic, campeão mundial em 2017 e prata em 2019. Ele foi o ginasta mais regular no ciclo, conquistando também o quarto lugar no Mundial de 2018, disputado em Doha.
A lenda japonesa Kohei Uchimura ainda é dúvida para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, mas caso confirme sua vaga também tem grandes possibilidades de pintar no pódio olímpico da barra fixa. Os russos também possuem grande tradição no aparelho e aparecem com possibilidades de bater os favoritos, principalmente pelas mãos de Arthur Dalaloyan, medalhista de bronze em 2019, e Davi Beliaviskiy, bronze na Rio-2106.
Apesar do histórico de falhas nos momentos decisivos, o americano Sam Mikulak sempre se classifica para as finais da barra fixa entre os primeiros colocados e conquistou o bronze no Mundial de 2018. O atleta de Taipei, Tang Chia-hung, e os chineses também surgem como nomes que podem brigar pelo pódio em Tóquio
Brasil na barra fixa nos Jogos Olímpicos
O Brasil participou da prova de barra fixa pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Moscou-1980, quando João Luiz Ribeiro concluiu a sua apresentação no 61° lugar. Quatro anos depois, em Los Angeles-1984, Gerson Gnoatto ficou em 68° lugar. Guilherme Saggese Pinto foi o 70° nas Olimpíadas de Seul-1988 e Marco Monteiro o 80° em Barcelona-1992. Mosiah Rodrigues em Atenas-2004 conquistou para o Brasil o 32° lugar, aquele que era até então o melhor resultado para o Brasil. Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 o paulista Sérgio Sasaki completou a sua prova na barra fixa na 28ª colocação, melhorando o resultado de Mosiah.
Entretanto os melhores resultados do Brasil na barra fixa só viriam a acontecer na edição do Rio de Janeiro dos Jogos Olímpicos em 2016. Francisco Barreto Júnior conquistou pela primeira vez a vaga na final da barra fixa e com a nota de 15,208 terminou em quinto lugar nas Olimpíadas disputadas no Brasil. Nessa mesma edição Sérgio Sasaki foi o 16° e Arthur Nory, que havia sido finalista no mundial de 2015 no aparelho, ficou em 20º lugar mesmo após sofrer uma queda durante as qualificações da barra fixa.
Histórico da barra fixa em Jogos Olímpicos
A barra fixa ou barra horizontal está presente nos Jogos Olímpicos desde a sua primeira edição em Atenas-1896. Feita de fibra sintética de vidro e revestida de madeira e material antiaderente, o aparelho tem 2,40 metros de comprimento, 28 milímetros de diâmetro e está colocado a uma altura de 2,80 metros. Exercício exclusivamente do masculino, os ginastas precisam fazer movimentos giratórios e de largadas e retomadas onde são avaliados pelo grau de dificuldade e de execução dos movimentos.
A barra fixa é o único aparelho da ginástica masculina em que a União Soviética não aparece em primeiro lugar no quadro geral de medalhas. O posto é ocupado pelo Japão com seis medalhas de ouro, ainda que não vença a competição desde os Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984. Os soviéticos aparecem no segundo posto com quatro medalhas de ouro e três de prata, assim como os Estados Unidos, mas levam vantagem nas medalhas de bronze, duas contra uma dos americanos. Logo em seguida aparecem Suíça e Alemanha com três ouros cada uma.
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O primeiro pódio do aparelho foi formado por dois ginastas alemães. Hermann Weingartner, em primeiro lugar, e Alfred Flatow na segunda colocação, foram declarados os vencedores da barra fixa dos Jogos Olímpicos de Atenas-1896 em uma prova que contou com ginastas de quatro países. Weingartner saiu da primeira edição olímpica com seis medalhas no total, sendo três delas de ouro.
Após ficar ausente do programa olímpico de Paris-190,0 a barra fixa retornou para os Jogos Olímpicos de Saint Louis-1904 e, assim como todas as outras disputas individuais por aparelhos, somente ginastas americanos participaram do evento. Assim os Estados Unidos conquistaram duas medalhas de ouro quando os atletas Anton Heida e Edward Henning empataram no primeiro posto. O bronze ficou para o compatriota George Eyser.
Após um hiato de 20 anos ausente dos Jogos Olímpico,s a barra fixa retornou ao programa olímpico de forma individual na edição de Paris-1924. Vitória do iugoslavo Leon Stukelj, prata para o suíço Jean Gutweninger e bronze para o francês André Higelin.
Em Amsterdã-1928, a Suíça subia mais um degrau do pódio e conquistava sua primeira medalha de ouro com Georges Miez. A Itália subia ao pódio com a prata de Romeo Neri e a Suíça completava o pódio com mais uma medalha, o bronze de Eugen Mack.
Os Estados Unidos, após conquistarem duas medalhas de ouro na mesma edição, se tornaram o primeiro país a conquistar um tricampeonato nesse evento quando Dallas Bixler ficou com o ouro em Los Angeles-1932. Heikki Savolainen e Einari Terasrvirta, da Finlândia, completaram o pódio com a prata e o bronze respectivamente.
Quatro anos após essa dobradinha, a Finlândia conquistava o seu primeiro ouro na barra fixa. Aleksanteri Saarvala deu ao país nórdico o primeiro lugar ao desbancar Konrad Frey e Alfred Schwarzmann, os alemães que competiam em casa nos Jogos Olímpicos de Berlim-1936.
A Suíça se tornou o primeiro país a conquistar um bicampeonato consecutivo, alcançando ainda o número de medalhas de ouro conquistadas até então pelos Estados Unidos. Nos Jogos Olímpicos de Londres-1948, o suíço Josef Stalder conquistou o título vencendo o seu compatriota Walter Lehmann e o finlandês Veikko Huhtanen. Stalder também ficaria eternamente marcado na história ao ser o primeiro a executar um giro na posição invertida, tanto na barra fixa quanto nas barras paralelas, que levaria o seu nome. Hoje o elemento é um dos mais comuns da ginástica.
Nos Jogos Olímpicos de Helsinque-1952, foi a vez de Jack Gunthard conquistar o ouro para os suíços. No segundo lugar houve um empate entre o alemão Alfred Schwarzmann, que retornava ao pódio 16 anos depois de ter sido bronze em 1936, e Josef Stalder, que conquistava a sua segunda medalha no aparelho.
Os Jogos Olímpicos de Melbourne-1956 trouxeram as primeiras medalhas do Japão na barra fixa, dando início ao domínio que o país asiático viria a ter no futuro. Logo de cara o país conquistou duas medalhas em 1956, sendo uma de ouro e uma de bronze. Takashi Ono foi o responsável pelo ouro, enquanto Masao Takemoto ganhou o bronze. Entre eles com a medalha de prata estava o soviético Yuri Totov. Na edição seguinte Takeshi Ono voltaria ao lugar mais alto do pódio se tornando o primeiro ginasta bicampeão olímpico na barra fixa. Os Jogos de Roma-1960 renderam ainda uma medalha de prata para o Japão com o mesmo Masao Takemoto.
Após ficar com a medalha de bronze em Roma-1960, o ginasta Boris Shahklin conquistou a medalha de ouro da barra fixa em Tóquio-1964. Foi a primeira medalha de ouro da União Soviética no aparelho. É interessante notar que o Japão, que havia dominado as edições anteriores e que voltaria a dominar as seguintes edições, não conseguiu colocar nenhum atleta no pódio dos Jogos realizados em Tóquio. A prata ficou com Yuri Titov, também da União Soviética, e o bronze com a Iugoslávia de Miroslav Cerar.
A partir dos Jogos Olímpicos da Cidade do México-1968, o Japão emplacaria três medalhas de ouro consecutivas. A primeira veio com Akinori Nakayama na capital mexicana, que empatou com o soviético Mikhail Voronin no primeiro lugar. Eizo Kenmotsu fechou o pódio com o bronze para os japoneses.
Em seguida vieram as conquistas de Mitsuo Tsukahara na barra fixa. Um dos ginastas mais famosos de todos os tempos, ele foi bicampeão consecutivo nos Jogos Olímpicos de Munique-1972 e Montreal-1976.
Nos Jogos Olímpicos disputados em Munique, o domínio japonês na final foi tão grande que todo o pódio foi formado por ginastas do país e somente Nikolai Andrianov, da União Soviética, não pertencia ao país asiático. A prata foi conquistada por Sawao Kato e o bronze por Shigeru Kasamatsu. Em Montreal-1976, Tsukahara conquistava o seu segundo ouro com direito a mais uma dobradinha para o Japão com Eizo Kenmotsu.
Nos Jogos Olímpicos de Moscou-1980, o búlgaro Stoyan Deltchev venceu a final da prova de barra fixa, colocando um fim na longa alternância entre o Japão e a União Soviética no topo do pódio. Desde Melbourne-1956, os dois países haviam conquistado todas as medalhas de ouro do aparelho. Sem a presença dos japoneses, Deltchev acabou desbancando a dupla da casa formada por Alexander Dityatin e Nikolai Andrianov. A vitória do búlgaro foi por apenas 0,075 sobre Dityatin, 19,825 contra 19,750.
O último ouro dos nipônicos na barra fixa veio na edição de Los Angeles-1984. Após ficarem ausentes dos Jogos Olímpicos disputados em moscou os japoneses retornaram conquistando o primeiro lugar com Shinji Morisue. A prata ficou com Tong Fei, a primeira para a China no aparelho, e o bronze com o também japonês Koji Gushiken.
Nos últimos Jogos Olímpicos disputados pela União Soviética, o país emplacou uma dobradinha no lugar mais alto do pódio. Vladimir Artemov e Valeri Liukin empataram com a nota de 19.900 e conquistaram as medalhas de ouro para os soviéticos em Seul-1988. Holger Behrendt da Alemanha Oriental completou o pódio.
Os Estados Unidos voltaram a se sagrar campeões da barra fixa nos Jogos Olímpicos de Barcelona-1992 com Trent Dimas. O americano venceu na final o alemão Andreas Wecker e o ginasta Grigory Misutin, da Equipe Unificada, que empataram em segundo lugar. Na edição seguinte, Atlanta-1996, Andreas Wecker se tornou campeão e deu a Alemanha a segunda medalha de ouro de sua história nessa prova. A prata foi conquistada por Krasimir Dunev e o terceiro lugar foi dividido entre o chinês Fan Bin, o russo Alexei Nemov e Vitaly Scherbo, que naquela edição já representava Belarus.
Alexei Nemov saiu do bronze em Atlanta-1996 para o ouro em Sidney-2000. O russo, um dos maiores favoritos ao ouro, confirmou as expectativas e conquistou o título da barra fixa. O francês Benjamin Varonian e o sul-coreano Lee Joo-Hyung completaram o pódio com a prata e o bronze. Igor Cassina, que também dá nome a um dos elementos mais difíceis do código de pontuação na barra fixa, conquistou o ouro para a Itália nas Olimpíadas de Atenas-2004. Os Estados Unidos voltaram ao pódio através da prata de Paul Hamm, bem como o Japão, através do bronze de Isao Yoneda.
A China foi conquistar a sua primeira medalha de ouro na barra fixa apenas nas Olimpíadas de Pequim-2008, com Zou Kai batendo o americano Jonathan Horton por apenas 0,025. Destaque também para um jovem Fabian Hambuchen, da Alemanha. Com seus 21 anos, o ginasta subia ao pódio com a medalha de bronze.
Os Jogos Olímpicos de Londres-2012 foram a grande consagração de Epke Zonderland. O ginasta apelidado de “Holandês Voador” devido ao alto grau de dificuldade de suas séries na barra fixa confirmou o grande favoritismo com o qual desembarcou em solo britânico e conquistou a medalha de ouro. Fabian Hambuchen, agora aos 25 anos, conquistava mais um degrau no pódio olímpico e terminava a edição de 2012 com a prata. O pódio foi completado por Zou Kai, campeão olímpico em 2008.
Após conquistar a medalha de bronze em 2008 e a medalha de prata em 2012, o alemão Fabian Hambuchen finalmente subiu ao lugar mais alto do pódio no Rio de Janeiro em 2016. Agora aos 29 anos, o alemão se tornava campeão olímpico e o único ginasta na história a conquistar três medalhas na barra fixa em Jogos Olímpicos. Danell Leyva, dos Estados Unidos, que havia ficado em quinto lugar em Londres conquistou a medalha de prata e o bronze ficou com o jovem britânico Nile Wilson. O holandês Epke Zonderland acabou em sétimo lugar após sofrer uma queda na final e o brasileiro Francisco Barreto terminou em quinto lugar, a melhor posição do país na história.
Todos os medalhistas da barra fixa nos Jogos Olímpicos
Ano | Ouro | Prata | Bronze | |||
1896 | Hermann Weingärtner | GER | Alfred Flatow | GER | — | — |
1904 | Anton Heida Ed Hennig | USA USA | — | — | George Eyser | USA |
1924 | Leon Štukelj | YUG | Jean Gutweniger | SUI | Alphonse Higelin | FRA |
1928 | Georges Miez | SUI | Romeo Neri | ITA | Eugen Mack | SUI |
1932 | Dallas Bixler | USA | Heikki Savolainen | FIN | Einari Teräsvirta | FIN |
1936 | Aleksanteri Saarvala | FIN | Konrad Frey | GER | Alfred Schwarzmann | GER |
1948 | Sepp Stalder | SUI | Walter Lehmann | SUI | Veikko Huhtanen | FIN |
1952 | Jack Günthard | SUI | Alfred Schwarzmann Sepp Stalder | GER SUI | — | — |
1956 | Takashi Ono | JPN | Yury Titov | URS | Masao Takemoto | JPN |
1960 | Takashi Ono | JPN | Masao Takemoto | JPN | Borys Shakhlin | URS |
1964 | Borys Shakhlin | URS | Yury Titov | URS | Miroslav Cerar | YUG |
1968 | Mikhail Voronin Akinori Nakayama | URS JPN | — | — | Eizo Kenmotsu | JPN |
1972 | Mitsuo Tsukahara | JPN | Sawao Kato | JPN | Shigeru Kasamatsu | JPN |
1976 | Mitsuo Tsukahara | JPN | Eizo Kenmotsu | JPN | Eberhard Gienger Henri Boërio | FRG FRA |
1980 | Stoyan Delchev | BUL | Aleksandr Dityatin | URS | Nikolay Andrianov | URS |
1984 | Shinji Morisue | JPN | Tong Fei | CHN | Koji Gushiken | JPN |
1988 | Vladimir Artyomov Valery Lyukin | URS URS | — | — | Holger Behrendt Marius Gherman | GDR ROU |
1992 | Trent Dimas | USA | Hryhoriy Misiutin Andreas Wecker | EUN GER | — | — |
1996 | Andreas Wecker | GER | Krasimir Dunev | BUL | Vitali Shcherba Fan Bin Aleksey Nemov | BLR CHN RUS |
2000 | Aleksey Nemov | RUS | Benjamin Varonian | FRA | Lee Ju-Hyeong | KOR |
2004 | Igor Cassina | ITA | Paul Hamm | USA | Isao Yoneda | JPN |
2008 | Zou Kai | CHN | Jonathan Horton | USA | Fabian Hambüchen | GER |
2012 | Epke Zonderland | NED | Fabian Hambüchen | GER | Zou Kai | CHN |
2016 | Fabian Hambüchen | GER | Danell Leyva | USA | Nile Wilson | GBR |
Quadro de medalhas da barra fixa nos Jogos Olímpicos
Posição | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
1 | Japão | 6 | 3 | 5 | 14 |
2 | União Soviética | 4 | 3 | 2 | 9 |
3 | Estados Unidos | 4 | 3 | 1 | 8 |
4 | Alemanha | 3 | 5 | 2 | 10 |
5 | Suíça | 3 | 3 | 1 | 7 |
6 | Finlândia | 1 | 1 | 2 | 4 |
6 | China | 1 | 1 | 2 | 4 |
8 | Bulgária | 1 | 1 | 0 | 2 |
8 | Itália | 1 | 1 | 0 | 2 |
10 | Rússia | 1 | 0 | 1 | 2 |
10 | Iugoslávia | 1 | 0 | 1 | 2 |
12 | Holanda | 1 | 0 | 0 | 1 |
13 | França | 0 | 1 | 2 | 3 |
14 | Equipe Unificada | 0 | 1 | 0 | 1 |
15 | Bielorrússia | 0 | 0 | 1 | 1 |
15 | Alemanha Oriental | 0 | 0 | 1 | 1 |
15 | Grã Bretanha | 0 | 0 | 1 | 1 |
15 | Coreia do Sul | 0 | 0 | 1 | 1 |
15 | Romênia | 0 | 0 | 1 | 1 |
15 | Alemanha Ocidental | 0 | 0 | 1 | 1 |