Sabre feminino
Sabre feminino do Brasil na história dos Jogos Olímpicos
Apesar de ser um evento recente, o Brasil já participou de duas edições olímpicas no sabre feminino individual. Contudo, não haverá representação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.
A primeira foi com Elora Ugo Pattaro, em Atenas-2004, logo na estreia olímpica da prova. Elora, que havia sido vice-campeã mundial júnior um ano antes, perdeu no round 32 para Yelena Jemayeva, do Azerbaijão, por 15 x 8. Por falta de apoio, abandonou a carreira nos anos seguintes.
A outra participação brasileira foi de Marta Baeza, nos Jogos do Rio-2016. Baeza perdeu no round 64 em um placar magro de 4 x 2 para a polonesa Bogna Jóźwiak.
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Favoritas no sabre feminino
Respectivamente medalhistas de prata e bronze nas duas últimas edições olímpicas, Sofiya Velikaya, da Rússia, e Olha Kharlan, da Ucrânia, aparecem pelo terceiro ciclo olímpico seguido como favoritas ao ouro olímpico. Velikaya foi campeã mundial em 2011 e 2015, já Kharlan é tetra do mundo com os títulos de 2013, 2014, 2017 e 2019. Juntas, somando as medalhas por equipes, elas têm incríveis 31 medalhas em mundiais e 43 em europeus.
A Rússia segue forte ainda com Sofia Pozdnyakova, campeã mundial em 2018 e Olga Nikitina, escolhida pela equipe do país no lugar de Yana Egorian, atual campeã olímpica. As três grandes nações da esgrima mundial, França, Hungria e Itália, nunca conquistaram medalhas olímpicas no sabre e apostam em atletas com bons desempenhos internacionais para isso.
A França conta com Manon Brunet, quarta colocada na Rio-2016 e vice europeia em 2016. A Hungria, país que domina a prova no masculino, espera conquistar sua primeira medalha feminina com Anna Marton, bronze no mundial de 2015 e bronze no europeu de 2019.
Já a Itália tem nomes individualmente menos expressivos, mas a equipe surpreendeu o mundo da esgrima e ficou com o título mundial por equipes de 2019 com grande atuação de Martina Criscio.
Ainda na lista das principais atletas, simplesmente a bicampeã olímpica Mariel Zagunis , que não vive sua melhor fase, mas representará os Estados Unidos em sua quinta olimpíada. Pelo país norte-americano quem está em melhor momento é a jovem Anne-Elizabeth Stone, bronze no mundial de 2018. Fechando a lista, destaque para a grega Theodora Goudoura , bronze no Mundial de 2019, e para a sul-coreana Kim Ji-yeon, campeã olímpica em Londres-2012.
Histórico do sabre feminino nos Jogos Olímpicos
Se a espada feminina entrou tardiamente no programa dos Jogos Olímpicos, o que dizer então do sabre feminino, estreante apenas em Atenas-2004. Três países já venceram o torneio olímpico de sabre individual: Estados Unidos com dois títulos, Coréia do Sul com um e Rússia com outro.
Os dois títulos dos Estados Unidos são históricos, pois são os únicos da maior potência olímpica da história na esgrima, contando apenas as disputadas do programa olímpico atual. O feito foi conquistado por Mariel Zagunis, bicampeã em Atenas-2004 e Pequim-2008. A força americana, aliás, se fez presente logo de cara com o bronze ficando com Sada Jacobson. Entre elas, a chinesa Tan Xue.
Em Pequim-2008, porém, os Estados Unidos fizeram ainda melhor, conquistando um pódio triplo com Zagunis com o ouro, Jacobson prata e Rebecca Ward bronze, deixando Sofiya Velikaya, da Rússia, com o quarto lugar. Esta foi a única vez que um mesmo país conquistou as três medalhas de uma prova feminina da esgrima. No masculino, o feito já foi alcançado pelas três maiores nações da esgrima: Itália, França e Hungria.
Sofiya Velikaya, da Rússia, voltou quatro anos depois para conquistar o vice-campeonato em Londres-2012, com Olha Kharlan, da Ucrânia, com o bronze, o que fez delas as primeiras europeias medalhistas olímpicas no sabre feminino individual. O título da ocasião ficou com a sul-coreana Kim Ji-yeon em uma vitória tranquila sobre a russa por 15 x 9. Kharlan conquistou a medalha para a Ucrânia derrotando a bicampeã olímpica Mariel Zagunis na disputa pelo bronze por 15 x 10
Na Rio-2016, Velikaya e Kharlan repetiram suas posições, mas desta vez o ouro foi para a russa Yana Egorian, que venceu a compatriota por 15 x 14 na final olímpica. Kharlan, desta vez, desbancou a francesa Manon Brunet, por 15 x 10, para sua segunda medalha olímpica. Ela é a atual campeã mundial e favoritíssima para mais um pódio no torneio olímpico.
Medalhistas do sabre feminino nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Atenas-2004 | Mariel Zagunis (EUA) | Tan Xue (CHI) | Sada Jacobson (EUA) |
Pequim-2008 | Mariel Zagunis (EUA) | Sada Jacobson (EUA) | Becca Ward (EUA) |
Londres-2012 | Kim Ji-Yeon (COR) | Sofya Velikaya (RUS) | Olha Kharlan (UCR) |
Rio-2016 | Yana Yegoryan (RUS) | Sofya Velikaya (RUS) | Olha Kharlan (UCR) |
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Quadro de medalhas – sabre feminino – Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Estados Unidos | 2 | 1 | 2 | 5 |
Rússia | 1 | 2 | 0 | 3 |
Coreia do Sul | 1 | 0 | 0 | 1 |
China | 0 | 1 | 0 | 1 |
Ucrânia | 0 | 0 | 2 | 2 |