Espada feminina
Espada feminina do Brasil na história dos Jogos Olímpicos
A única edição com participação brasileira da espada feminina foi em casa, nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016, com uma participação histórica de Nathalie Moellhausen. A Brasileira terminou a competição em quinto lugar após vencer durante as disputas a americana Kelley Hurley por 15 x 12 e a francesa Marie-Florence Candassamy pelo mesmo placar nas oitavas de final.
Também por 15 x 12, mas desta vez com revés, Nathalie perdeu nas quartas de final para a francesa Lauren Rembi, finalizando na quinta posição, a melhor colocação de uma brasileira na esgrima olímpica. Nathalie continua fazendo história para o Brasil pois conquistou em 2019 o título mundial de esgrima, a primeira medalha do país na competição. Ela é uma das favoritas à conquista de medalhas em Tóquio-2020
O Brasil no Rio foi também muito bem representado por Rayssa Costa, que venceu por 15 x 13 a suíça Tiffany Géroudet na primeira rodada e perdeu para a medalhista mundial Sarra Besbes da Tunísia por 15 x 12 no round 32 e por Amanda Simeão, que perdeu na primeira rodada por 15 x 06 Marie-Florence Candassamy, francesa posteriormente derrotada por Nathalie Moellhausen.
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Favoritos na espada feminina
Essa é sem dúvidas a prova da esgrima olímpica de Tóquio-2020 com a maior expectativa para a torcida brasileira em Tóquio-2020, pois é nesta competição, que acontece já no primeiro dia dos Jogos Olímpicos, que está Nathalie Moellhousen, primeira brasileira a se tornar campeã mundial de esgrima, feito conquistado em 2019, o que faz dela favorita a conquistar também uma medalha inédita na modalidade para o Time Brasil.
O grande problema é que a espada feminina é a categoria mais disputada e imprevisível da esgrima, assim como também acontece no masculino da mesma arma. As principais adversárias da brasileira são a romena Ana Maria Popescu, líder do ranking mundial, a honconguesa Vivian Kong, as chinesas Lin Sheng e Sun Yiwen e a ucraniana Olena Kryvytska.
Mas a lista segue com as italianas Rossella Fiamingo e Mara Navarria, as estonianas Julia Beljajeva e Erika Kirpu, a tunisiana Sarra Besbes e a russa Violeta Kobolova. Sem falar nas americanas Katharine Holmes, Courtney Hurley e Kelley Hurley e as coreanas Choi In-jeong e Kang Young-mi. Todas com nível muito parecido e chances iguais de pódio olímpico.
Das 34 atletas inscritas no torneio feminino individual da espada, pelo menos 20 têm chances de medalha olímpica. Mas, se depender da torcida brasileira, uma delas será de Nathalie Moellhausen, a primeira medalha da história da esgrima olímpica nacional.
Histórico da espada feminina nos Jogos Olímpicos
A espada feminina individual estreou nos Jogos Olímpicos apenas em Atlanta-1996, totalizando até os dias de hoje seis edições olímpicas. A Hungria venceu três vezes, enquanto França, Ucrânia e Alemanha uma vez cada.
A primeira campeã olímpica foi histórica. Laura Flessel não só venceu o primeiro título olímpico da espada individual como se tornou a primeira mulher negra a se tornar campeã olímpica na esgrima. Flessel, que ajudou ainda a equipe de seu país a vencer a prova por equipes, é um dos maiores ídolos do esporte francês. Foi ainda prata em Atenas-2004 e bronze em Sydney-2000 no individual, além de outro bronze na disputa por equipes em Atenas.
Flessel encerrou a carreira esportiva e entrou no mundo da política, ocupando de 17 de maio de 2017 a 4 de setembro de 2018 o cargo de Ministra dos Esportes da França no governo do presidente Emmanuel Macron. Foi sucedida no cargo pela nadadora Roxana Maracineanu. Atualmente, junto com seu antigo técnico Daniel Levavasseur, Laura Flessel tem grande importância para a esgrima brasileira pois divide com Lavavasseur a função de técnica da brasileira Nathalie Moellhousen, tendo grande importância na conquista do título mundial da atleta. As duas são grandes amigas
Flessel era favorita nas edições olímpicas seguidas, mas parou nas duas oportunidades para a húngara Tímea Nagy, bicampeã olímpica nos Jogos de Sydney-2000 e Atenas-2004. Britta Heidemann venceu em Pequim-2008, Yana Shemyakina foi a campeã de Londres-2012 e Emese Szász da levou mais um título para a Hungria nos Jogos do Rio em 2016.
Medalhistas da espada feminina nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Atlanta-1996 | Laura Flessel (FRA) | Valérie Barlois-Mevel (FRA) | Gyöngyi Szalay-Horváth (HUN) |
Sydney-2000 | Tímea Nagy (HUN) | Gianna Hablützel-Bürki (SUI) | Laura Flessel-Colovic (FRA) |
Atenas-2004 | Tímea Nagy (HUN) | Laura Flessel-Colovic (FRA) | Maureen Nisima (FRA) |
Pequim-2008 | Britta Heidemann (ALE) | Ana Brânză (ROM) | Ildikó Mincza-Nébald (HUN) |
Londres-2012 | Yana Shemiakina (UCR) | Britta Heidemann (ALE) | Sun Yujie (CHI) |
Rio-2016 | Emese Szász-Kovács (HUN) | Rossella Fiamingo (HUN) | Sun Yiwen (CHI) |
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Quadro de medalhas – espada feminina – Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Hungria | 3 | 0 | 2 | 5 |
França | 1 | 2 | 2 | 5 |
Alemanha | 1 | 1 | 0 | 2 |
Ucrânia | 1 | 0 | 0 | 1 |
Itália | 0 | 1 | 0 | 1 |
Romênia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Suíça | 0 | 1 | 0 | 1 |
China | 0 | 0 | 2 | 2 |