Perseguição por equipes masculino
Perseguição por equipes masculino nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Calendário da perseguição por equipes masculino em Tóquio-2020
O Brasil na perseguição por equipes masculino nos Jogos Olímpicos
A primeira participação brasileira nesta prova foi em Moscou-1980. A equipe com Hans Fischer, José Carlos de Lima, Fernando Louro e Antônio Silvestre ficou em 11º lugar na qualificação com 4:32.34, não avançando de fase.
Louro e Silvestre, ao lado de Clóvis Anderson e Paulo Jamur, competiram novamente em Seul-1988, onde o Brasil terminou em 19º na qualificação com 4:38.21.
Os favoritos da perseguição por equipes masculino em Tóquio-2020
A Grã-Bretanha segue como uma das favoritas ao ouro, buscando repetir o feito da Itália nos anos 1920 e 1930 ao conquistar o tetracampeonato seguido. Ed Clancy esteve nas últimas três campanhas de ouro e segue na equipe, que foi campeã mundial em 2018, mas ficou fora das finais no de 2020. Ainda assim, é uma equipe com histórico que não deve ser esquecida.
A Dinamarca venceu o Mundial de 2020 numa campanha impecável, batendo três vezes o recorde mundial, incluindo um incrível 3:44.672 na decisão. Lasse Norman Hansen, ouro na Omnium em Londres-2012, lidera a equipe que foi bronze no Rio-2016 e esteve nos últimos três pódios mundiais.
A Austrália venceu os Mundiais de 2016, 2017 e 2019 e foi prata nos Jogos de 2012 e 2016 e tem tudo para subir ao pódio. A Nova Zelândia foi prata no Mundial de 2020 e 4ª colocada no Rio-2016 e também briga por medalha. Vale ficar de olho na Itália, bronze nos Mundiais de 2017, 2018 e 2020 liderada por Filippo Ganna, tetracampeão mundial da perseguição individual.
Histórico da perseguição por equipes masculino nos Jogos Olímpicos
A prova de perseguição por equipes está no programa olímpico desde Londres-1908, quando foi vencida pelos donos da casa. Após ficar de fora da edição de Estocolmo-1912, a prova voltou na Antuérpia-1920 e o ouro ficou com a Itália, que começou seu domínio de quatro ouros seguidos. Por conta da condição de amadorismo, a equipe italiana foi trocada a cada edição e foram 16 atletas diferentes nestas quatro Olimpíadas.
A França venceu em Berlim-1936 e novamente em Londres-1948 após a 2ª Guerra Mundial, vencendo em ambas as ocasiões a Itália na final.
Os italianos voltaram ao topo quando venceram em Helsinque-1952 e novamente em Melbourne-1956 e em Roma-1960. Com sete ouros, a Itália é o país mais vencedor desta prova nos Jogos.
A Alemanha passou a dominar a prova ao vencer com a Equipe Unificada em Tóquio-1960 e com a Ocidental em Munique-1972 e Montreal-1976. Apenas a Dinamarca interrompeu ao vencer na Cidade do México-1968.
A União Soviética venceu em casa em Moscou-1980 derrotando a Alemanha Oriental na decisão.
Os soviéticos seguiam bem, medalhando nos Mundiais seguintes, mas ficaram de fora de Los Angeles-1984 por conta do boicote. Quem aproveitou esta ausência foi a Austrália, que venceu os Estados Unidos na final. Aliás, esta é a única medalha americana nesta prova. Os soviéticos foram ouro no Mundial de 1987 liderados por Viatcheslav Ekimov, que comandou a equipe no ouro em Seul-1988. Ekimov venceria anos depois o contrarrelógio na estrada em Sydney-2000 e Atenas-2004.
A Alemanha venceu em Barcelona-1992 e em Sydney-2000, mas a França ficou com o ouro em Atlanta-1996, numa competição praticamente perfeita.
No ciclo seguinte, a Austrália dominou vencendo três Mundiais seguidos, de 2002 a 2004 e confirmou a fase com o ouro em Atenas-2004.
Após isso, o domínio é todo da Grã-Bretanha. Preparando-se para os Jogos de 2012, a equipe britânica contava com Ed Clancy, Bradley Wiggins e Geraint Thomas na equipe e venceu o ouro pela primeira vez em Pequim-2008, batendo o recorde mundial nas semifinais e novamente na final com 3:53.314. Em casa, em Londres-2012, contava ainda com Clancy e Thomas no quarteto e bateu novamente duas vezes o recorde mundial, vencendo com 3:51.659.
No ciclo seguinte, os britânicos não venceram nenhum mundial, perdendo em três finais. Mas no Rio-2016, ainda com Clancy e novamente com Wiggins, os britânicos mais uma vez bateram duas vezes a marca mundial e levaram o tricampeonato com 3:50.265 na decisão.
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Medalhistas da perseguição por equipes masculino nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Antuérpia 1920 | Itália | Grã-Bretanha | África do Sul |
Paris 1924 | Itália | Polônia | Bélgica |
Amsterdã 1928 | Itália | Holanda | Grã-Bretanha |
Los Angeles 1932 | Itália | França | Grã-Bretanha |
Berlim 1936 | França | Itália | Grã-Bretanha |
Londres 1948 | França | Itália | Grã-Bretanha |
Helsinque 1952 | Itália | África do Sul | Grã-Bretanha |
Melbourne 1956 | Itália | França | Grã-Bretanha |
Roma 1960 | Itália | Equipe Unificada da Alemanha | União Soviética |
Tóquio 1964 | Equipe Unificada da Alemanha | Itália | Holanda |
Cidade do México 1968 | Dinamarca | Alemanha Ocidental | Itália |
Munique 1972 | Alemanha Ocidental | Alemanha Oriental | Grã-Bretanha |
Montreal 1976 | Alemanha Ocidental | União Soviética | Grã-Bretanha |
Moscou 1980 | União Soviética | Alemanha Oriental | Tchecoslováquia |
Los Angeles 1984 | Austrália | Estados Unidos | Alemanha Ocidental |
Seul 1988 | União Soviética | Alemanha Oriental | Austrália |
Barcelona 1992 | Alemanha | Austrália | Dinamarca |
Atlanta 1996 | França | Rússia | Austrália |
Sydney 2000 | Alemanha | Ucrânia | Grã-Bretanha |
Atenas 2004 | Austrália | Grã-Bretanha | Espanha |
Pequim 2008 | Grã-Bretanha | Dinamarca | Nova Zelândia |
Londres 2012 | Grã-Bretanha | Austrália | Nova Zelândia |
Rio 2016 | Grã-Bretanha | Austrália | Dinamarca |
Quadro de medalhas da perseguição por equipes masculino nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Itália | 7 | 3 | 1 | 11 |
Grã-Bretanha | 3 | 2 | 9 | 14 |
França | 3 | 2 | 0 | 5 |
Alemanha | 3 | 1 | 0 | 4 |
Austrália | 2 | 3 | 2 | 7 |
União Soviética | 2 | 1 | 1 | 4 |
Alemanha Ocidental | 2 | 1 | 1 | 4 |
Dinamarca | 1 | 1 | 2 | 4 |
Alemanha Oriental | 0 | 3 | 0 | 3 |
Holanda | 0 | 1 | 1 | 2 |
África do Sul | 0 | 1 | 1 | 2 |
Polônia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Rússia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Ucrânia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Estados Unidos | 0 | 1 | 0 | 1 |
Nova Zelândia | 0 | 0 | 2 | 2 |
Bélgica | 0 | 0 | 1 | 1 |
Tchecoslováquia | 0 | 0 | 1 | 1 |
Espanha | 0 | 0 | 1 | 1 |