Omnium feminino
Omnium feminino nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Calendário do Omnium feminino em Tóquio-2020
O Brasil no Omnium feminino nos Jogos Olímpicos
O Brasil nunca participou da prova nos Jogos Olímpicos.
As favoritos do Omnium feminino em Tóquio-2020
O Omnium feminino promete uma grande disputa entre a holandesa Kirsten Wild e a britânica Laura Kenny, que busca o tricampeonato olímpico. Wild venceu o Omnium nos Mundiais de 2018 e 2019 e já soma 16 medalhas em Mundiais, sendo oito de ouro. Na edição de 2018, ela venceu por 9 pontos e no de 2019 por apenas dois sobre a italiana Letizia Paternoster.
Depois de sua vitória na Rio-2016, Laura Kenny não competiu mais no Omnium até o Mundial de 2020, já se preparando para os Jogos de Tóquio. Só que na 1ª prova, na Scratch, Kenny e Wild se envolveram em um acidente. A britânica não terminou e a neerlandesa foi relegada, acabando com a chance de ambas de disputar uma medalha. Ainda assim, seguem como grandes favoritas ao ouro olímpico.
Após essa situação com as favoritas no Mundial de 2020, a japonesa Yumi Kajihara aproveitou e foi campeã mundial após o quarto lugar no Mundial anterior. Tricampeã asiática e ouro nos Jogos Asiáticos de 2018 no Omnium, pinta como a principal chance de medalha dos donos da casa no velódromo.
A italiana Letizia Paternoster foi prata nos Mundiais de 2019 e 2020. Com bons resultados também na Madison, na perseguição por equipes e na estrada, também entra na briga por medalha.
Outros bons nomes são o da belga Jolien D’Hoore, o da americana Jennifer Valente, o da australiana Annette Edmondson e o da dinamarquesa Amalie Dideriksen.
Histórico do Omnium feminino nos Jogos Olímpicos
O Omnium já teve vários formatos desde a sua criação e inclusão no Mundial de 2009. Começou com cinco provas, aumentou para seis, disputadas em dois dias. Em 2015, a ordem das provas foi alterada com a corrida por pontos fechando e, em 2017, passou a ter apenas quatro provas, disputadas em um único dia e todas com distâncias mais longas.
A estreia foi em Londres-2012 e Laura Trott (agora Kenny) ficou com o ouro aos 20 anos. Ela venceu três provas (volta lançada, corrida de eliminação e 500m contrarrelógio) somando 18 pontos, apenas um a menos que a americana Sarah Hammer e seis de vantagem sobre a australiana Annette Edmondson, bronze. A britânica tinha vencido a prova no Mundial alguns meses antes. Nos Mundiais de 2013 e 2014, ficou com a prata, perdendo para Hammer. Em 2015, foi novamente prata, agora atrás de Edmondson. No Mundial de 2016, venceu novamente e chegou aos Jogos Rio-2016 como favorita.
Na edição carioca, Trott foi praticamente perfeita, vencendo a perseguição 3 km, a corrida de eliminação e a volta lançada, além de ficar em segundo lugar na Scratch e nos 500 m contrarrelógio. Chegou com boa vantagem de 24 pontos sobre Hammer para a corrida por pontos. Trott controlou a prova ficando na cola da americana e da belga Julien D’Hoore.
A britânica faturou o bicampeonato olímpico somando 230 pontos contra 206 da americana e 199 da belga. A neozelandesa Lauren Ellis, a dinamarquesa Amalie Dideriksen e a cubana Marlies Mejias deram três voltas no pelotão, ganhando 60 pontos por isso, mas mesmo assim não conseguiram chegar ao pódio, terminando em 4º, 5º e 7º respectivamente.
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Medalhistas do Omnium feminino nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze | |||
Londres 2012 | Laura Trott | GBR | Sarah Hammer | EUA | Annette Edmondson | AUS |
Rio 2016 | Laura Trott | GBR | Sarah Hammer | EUA | Jolien D’hoore | BEL |
Quadro de medalhas do Omnium feminino nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Grã-Bretanha | 2 | 0 | 0 | 2 |
Estados Unidos | 0 | 2 | 0 | 2 |
Austrália | 0 | 0 | 1 | 1 |
Bélgica | 0 | 0 | 1 | 1 |