Contrarrelógio feminino
Chances do Brasil
Ao longo de seis edições disputadas, o Brasil só esteve representado na prova do contrarrelógio feminino em uma edição. Oriunda do clã da família Fernandes, Clemilda disputou os Jogos Olímpicos de Londres-2012 tanto na competição por estrada quanto no contrarrelógio, onde terminou na 18ª colocação, quase três minutos atrás da campeã, a estadunidense Kristin Armstrong. Em Tóquio, o Brasil não contará com nenhuma ciclista nessa prova.
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Favoritas no contrarrelógio feminino
Após a aposentadoria da tricampeã olímpica Kristin Armstrong, a disputa do contrarrelógio deve ser bastante aberta e promete uma briga intensa entre americanas e holandesas. Chloé Dygert Owen, dos Estados Unidos, foi campeã mundial em 2019 e deverá enfrentar as holandesa Annemiel van Vleuten, bicampeã mundial de 2017 e 2018, e Anna van der Breggen, bronze na Rio-2016 e três vezes medalhista de prata em mundiais do ciclo, na busca pelo ouro olímpico.
Elisa Longo Borghini, da Itália, é a atual medalhista de bronze olímpica e mundial e também uma das favoritas ao pódio olímpico. A canadense Karol-Ann Canuel e a suíça Marlen Reusser correm por fora por um lugar no pódio.
Histórico do contrarrelógio feminino nos Jogos Olímpicos
Se na prova da corrida em estrada, a principal potência no feminino é a Holanda, no contrarrelógio a disputa é grande entre o país europeu e os Estados Unidos. Presente no programa olímpico desde Atlanta-1996, a prova se restringe ainda mais, já que das seis edições disputadas, cinco foram vencidas por apenas duas atletas: a holandesa Leontien van Moorsel e a estadunidense Kristin Armstrong.
Somente a Rússia foi campeã fora a dupla de países que dominam a modalidade. A primeira campeã olímpica foi a russa Zulfiya Zabirova, em Atlanta-1996.
A edição de Sydney-2000 marca o início do reinado da holandesa Leontien van Moorsel. Um dos grandes nomes do ciclismo feminino, com medalhas olímpicas e mundiais tanto na pista quanto na estrada, Leontien chegou a Austrália como a grande favorita da prova após ser bicampeã mundial em 1998 e 1999 nessa prova e acabou por confirmar sua superioridade.
Quatro anos depois, Leontien van Moorsel conquistou o bicampeonato olímpico do contrarrelógio em Atenas-2004.
Em Pequim-2008, sai de cena a holandesa Leontien van Moorsel e entra a estadunidense Kristin Armstrong, para um reinado ainda maior. A americana venceu todas as edições desde Pequim, se tornando tricampeã olímpica da prova.
Medalhistas – contrarrelógio feminino – Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Atlanta-1996 | Zulfiya Zabirova (RUS) | Jeannie Longo-Ciprelli (FRA) | Clara Hughes (CAN) |
Sydney-2000 | Leontien Zijlaard-van Moorsel (HOL) | Mari Holden (EUA) | Jeannie Longo-Ciprelli (FRA) |
Atenas-2004 | Leontien Zijlaard-van Moorsel (HOL) | Dede Demet-Barry (EUA) | Karin Thürig (SUI) |
Pequim-2008 | Kristin Armstrong (EUA) | Emma Pooley (GBR) | Karin Thürig (SUI) |
Londres-2012 | Kristin Armstrong (EUA) | Judith Arndt (ALE) | Olga Zabelinskaya (RUS) |
Rio-2016 | Kristin Armstrong (EUA) | Olga Zabelinskaya (RUS) | Anna van der Breggen (HOL) |
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Quadro de medalhas – contrarrelógio feminino – Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Estados Unidos | 3 | 2 | 0 | 5 |
Holanda | 2 | 0 | 1 | 3 |
Rússia | 1 | 1 | 1 | 3 |
França | 0 | 1 | 1 | 2 |
Alemanha | 0 | 1 | 0 | 1 |
Grã-Bretanha | 0 | 1 | 0 | 1 |
Suíça | 0 | 0 | 2 | 2 |
Canadá | 0 | 0 | 1 | 1 |