BMX Racing masculino
BMX Racing masculino – Ciclismo BMX – Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Chances do Brasil no BMX Racing masculino nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Em Tóquio, o Brasil contará novamente com Renato Rezende, em sua terceira Olimpíada. Entretanto, dessa vez a vaga de Renato foi bem disputada com o mineiro Anderson Ezequiel, que foi medalhista de bronze no Campeonato Mundial de 2017 e medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima em 2019. Vencida a disputa interna, Renato agora tentará o feito inédito de classificar o Brasil para uma final do BMX pela primeira vez.
+ Veja a lista dos brasileiros classificados para os Jogos
O Brasil no BMX Racing masculino dos Jogos Olímpicos
O Brasil estreou no BMX racing masculino somente na segunda aparição da modalidade em Jogos Olímpicos, na edição de Londres-2012. O representante brasileiro foi o carioca Renato Rezende, o nome mais conhecido do ciclismo BMX nacional. Após ficar em oitavo lugar no time trial, a tomada de tempo para ver em qual semifinal cada ciclista irá se posicionar, Renato acabou terminando na oitava e última colocação em sua bateria, não conseguindo terminar entre os quatro que avançariam para as semifinais.
Quatro anos depois, no Rio de Janeiro em 2016, Renato Rezende voltou a classificar o país para os Jogos Olímpicos. Novamente a soma de suas descidas na pista do Parque de Deodoro acabaram por deixá-lo em oitavo lugar, ficando assim de fora da final novamente.
Favoritos do BMX Racing masculino nos Jogos de Tóquio-2020
A França é provavelmente a principal nação a ser batida em Tóquio. O país contará com três nomes no Japão que dominaram o ciclo para o país europeu. O principal nome é o de Sylvain André, atual líder do ranking mundial. O francês de 28 anos foi o único ciclista do mundo a estar presente no pódio dos três mundiais do ciclo, sendo medalhista de prata em 2017, campeão mundial em 2018 e medalhista de bronze em 2019. Apesar de ser uma das maiores potências do ciclismo BMX, a França ainda não conta com nenhuma medalha na modalidade entre os homens, e terá em Sylvain sua principal chance.
Mas não é apenas Sylvain que chega bem cotado ao pódio pelo time francês. Joris Daudet foi medalhista de bronze no Mundial de 2017 e medalhista de prata no mundial de 2018. Nos dois casos dividindo o pódio com Sylvain, mas sempre atrás dele. Terceiro colocado no ranking das Copas do Mundo, Daudet tentará retornar aos pódios em grandes eventos após a medalha ter escapado no mundial de 2019. Romain Mahieu, atual vice-líder da Copa do Mundo de BMX, completa a forte equipe francesa.
A principal ameaça do título francês vem da Holanda. Twan van Gendt é o atual campeão mundial, título conquistado em 2019, enquanto seu compatriota Niek Kimmann ficou com o vice-campeonato da mesma competição. Os dois desbancaram o favorito Sylvain André.
A Holanda ainda não possuí medalhas de ouro no BMX nem no masculino e nem no feminino, e dessa vez os seus ciclistas estão prontos para mudar esse destino. Franceses e holandeses são os únicos que contarão com três ciclistas na prova masculina.
Os americanos contam com a força de Corben Sharrah e de Connor Fields para se manterem no topo do pódio. Corben foi campeão mundial em 2017 e Connor é o atual campeão olímpico. Apesar de um ciclo um pouco abaixo do esperado, Connor se mantém entre os principais candidatos ao título em Tóquio.
Brigam por fora a Colômbia, o país da América Latina mais tradicional no BMX, que contará com a presença de Carlos Ramirez, medalhista de bronze na Rio-2016 e atualmente sexto colocado no ranking mundial e quarto colocado no ranking da Copa do Mundo, e de Vincent Pelluard. O suíço David Graf e o letão Helvijs Brabis também podem surpreender.
Histórico do BMX Racing masculino nos Jogos Olímpicos
Presente em Jogos Olímpicos desde a edição de Pequim-2008, o ciclismo BMX Race masculino tem como seu maior campeão a Letônia de Maris Strombergs, com duas medalhas de ouro. Os Estados Unidos são detentores da outra medalha disputada até aqui, além de terem conquistado uma medalha de prata e outra de bronze. Uma das potências da modalidade, a Colômbia conquistou duas medalhas de bronze no masculino nas duas últimas edições, Londres-2012 e Rio-2016.
As duas primeiras edições do BMX foram vencidas pelo letão Maris Strombergs, em Pequim-2008 e Londres-2012. O ciclista bicampeão mundial e três vezes campeão europeu desembarcou na capital chinesa em 2008 como um dos grandes favoritos para conquistar o topo do pódio daquela primeira edição do BMX em Jogos Olímpicos, e não decepcionou. Na final, vitória do letão por quase meio segundo de vantagem para o segundo colocado, o americano Mike Day. A medalha de bronze ficou com Donny Robinson, também dos Estados Unidos.
Quatro anos depois, Maris Strombergs repetia a dose e conquistava seu bicampeonato em Londres-2012. Dessa vez, o biker da Letônia deixou para trás outro grande nome do evento, o australiano Sam Willoughby, que havia sido campeão mundial naquele mesmo ano. O colombiano Carlos Oquendo conquistou a primeira medalha para o seu país no BMX masculino na mesma edição em que sua compatriota, Mariana Pajón, se tornava campeã olímpica no feminino.
O atual campeão olímpico é o americano Connor Fields. Bicampeão mundial do time trial, uma modalidade dentro do BMX Racing, e campeão pan-americano de Guadalajara-2011, o ciclista dos Estados Unidos desbancou outros grandes nomes do esporte para ficar com o ouro, entre eles o vice-campeão olímpico de Londres-2012, o australiano Sam Willoughby, que terminou na sexta colocação, e o holandês Niek Kimmann, campeão mundial de 2015. A medalha de prata ficou com Jelle van Gorkom, da Holanda, enquanto o bronze ficou novamente com a Colômbia, mas dessa vez com Carlos Ramirez
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Os medalhistas do BMX Racing masculino nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Pequim 2008 | Māris Štrombergs (LAT) | Mike Day (USA) | Donny Robinson (USA) |
Londres 2012 | Māris Štrombergs (LAT) | Sam Willoughby (AUS) | Carlos Oquendo (COL) |
Rio 2016 | Connor Fields (USA) | Jelle van Gorkom (NED) | Carlos Ramírez (COL) |
Quadro de medalhas do BMX Racing masculino nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Letônia | 2 | 0 | 0 | 2 |
Estados Unidos | 1 | 1 | 1 | 3 |
Austrália | 0 | 1 | 0 | 1 |
Holanda | 0 | 1 | 0 | 1 |
Colômbia | 0 | 0 | 2 | 2 |