Peso superpesado masculino +91kg
Peso superpesado masculino +91kg – Boxe – Jogos Olímpicos Tóquio 2020
Chances do Brasil no peso superpesado masculino +91kg nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020
O Brasil não terá representantes no superpesado masculino em Tóquio-2020
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O Brasil no peso superpesado masculino +91kg dos Jogos Olímpicos
Na categoria mais nova do boxe olímpico, presente desde a edição de Los Angeles-1984, o Brasil nunca teve representantes.
Favoritos do peso superpesado masculino +91kg nos Jogos de Tóquio-2020
Kamshybek Kunkabayev, do Cazaquistão, desembarcará em Tóquio como um dos principais favoritos ao pódio entre os superpesados. Único atleta presente nas duas finais dos mundiais disputados no ciclo, o cazaque tentará mudar a cor das medalhas que vem conquistando ao longo dos últimos anos. Tanto no Campeonato Mundial de 2017 quanto no de 2019 o boxeador acabou com a medalha de prata. Também nos campeonatos asiáticos de 2017 e 2019 o cazaque também foi vice-campeão.
A principal pedra no sapato de Kunkabayev deverá ser Bakhodir Jalolov, do Uzbequistão. Os dois se enfrentaram nesses mesmos quatro torneios, Mundial e Campeonato Asiático de 2017 e 2019, e em apenas uma vez Kunkabayev saiu vencedor. Nas outras três vezes o uzbeque levou a melhor. No Campeoanto Mundial de 2017 Kunkabayev derrotou o seu maior rival na semifinal, deixando Jalolov com o bronze. Já nos Asiáticos de 2017 e 2019, bem como no Mundial do mesmo ano, Jalolov levou a melhor sobre Kunkabayev. O tira-teima entre as duas principais forças deve mesmo ficar para a final olímpica de Tóquio.
Também aparecem com boas chances de estarem no pódio o australiano Justis Huni, campeão mundial júnior em 2016 e medalhista de bronze no Mundial de 2019, e o russo Maksin Babanin, também medalhista de bronze na mesma competição. O campeão europeu de 2017 e dos Jogos Europeus de 2019, Victor Vykhryst, da Ucrânia, também pode pintar no pódio. Já o alemão Nelvie Tiafack e o azeri Mahammad Abdullayev correm por fora nessa disputa.
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Histórico do peso superpesado masculino +91kg nos Jogos Olímpicos
A categoria dos superpesados só entrou no programa olímpico na edição de Los Angeles-1984. Ao longo de nove edições, o equilíbrio marca a categoria, sendo a Grã-Bretanha a líder do quadro de medalhas, com dois ouros. As outras seis edições foram vencidas por diferentes países, entre eles as potências Estados Unidos, Cuba e Rússia.
Em Los Angeles-1984, sem a presença dos países socialistas devido ao boicote organizado pela União Soviética, muitas das potências do boxe acabaram ficando de fora da estreia dos superpesados. Assim, os Estados Unidos ficaram com a medalha de ouro, através de Tyrell Biggs, campeão mundial em 1982, que na final bateu o italiano Francesco Damiani.
Quatro anos depois, em Seul-1988, era a vez do Canadá de Lennox Lewis conquistar a medalha de ouro. Campeão dos Jogos da Comunidade Britânica de 1986 e vice-campeão pan-americano em Indianápolis-1987, o canadense bateu na final o estadunidense Riddick Bowe.
A edição de Barcelona-1992 foi vencida pelo cubano Roberto Balada, que derrotou com folga na final o nigeriano Richard Igbineghu. Já a edição de Atlanta-1996 foi vencida pelo ucraniano Wladimir Klitschko, um dos maiores nomes do boxe mundial. Na disputa do ouro, ele derrotou Paea Wolfgram, de Togo.
O primeiro ouro da Grã-Bretanha britânico foi conquistado por Audley Harrison em Sydney-2000, quando venceu na final o cazaque Mukhtarkhan Dildabekov. Quatro anos, em Atenas-2004, era a vez da Rússia alcançar o topo do pódio com Alexander Povetkin, que bateu o egípcio Mohamed Aly na final. Após levar o bronze na Grécia, o italiano Roberto Camarelle se sagrou campeão olímpico em Pequim-2008, vencendo na final o chinês Zhang Zhilei.
Quatro anos, em Londres-2012, outra conquista britânica, com Anthony Joshua, batendo na final justamente o italiano Camarelle. Após os Jogos, Joshua tornou-se profissional e hoje é o campeão mundial dos pesos pesados em três entidades diferentes (Federação Internacional de Boxe, Organização Mundial de Boxe e Associação Mundial de Boxe). O mais recente campeão olímpico nos superpesados foi o francês Tony Yoka, que chegou à Rio-2016 como favorito e superou na final o britânico Joe Joyce.
Medalhistas do peso superpesado masculino +91kg nos Jogos Olímpicos
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Los Angeles 1984 | Tyrell Biggs (USA) | Francesco Damiani (ITA) | Bobby Wells (GBR) Aziz Salihu (YUG) |
Seul 1988 | Lennox Lewis (CAN) | Riddick Bowe (USA) | Alex Miroshnichenko (URS) Janusz Zarenkiewicz (POL) |
Barcelona 1992 | Roberto Balado (CUB) | Richard Igbineghu (NGR) | Brian Nielsen (DEN) Svilen Rusinov (BUL) |
Atlanta 1996 | Wladimir Klitschko (UKR) | Paea Wolfgramm (TGA) | Aleksey Lezin (RUS) Duncan Dokiwari (NGR) |
Sydney 2000 | Audley Harrison (GBR) | Mukhtarkhan Dildabeko (KAZ)v | Paolo Vidoz (ITA) Rustam Saidov (UZB) |
Atenas 2004 | Aleksandr Povetkin (RUS) | Mohamed Aly (EGY) | Roberto Cammarelle (ITA) Michel López (CUB) |
Pequim 2008 | Roberto Cammarelle (ITA) | Zhang Zhilei (CHN) | Viacheslav Hlazkov (KKR) David Price (GBR) |
Londres 2012 | Anthony Joshua (GBR) | Roberto Cammarelle (ITA) | Məhəmmədrəsul Məcidov (AZE) Ivan Dychko (KAZ) |
Rio 2016 | Tony Yoka (FRA) | Joe Joyce (GBR) | Filip Hrgović (CRO) Ivan Dychko (KAZ) |
Quadro de medalhas geral do peso superpesado masculino +91kg nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Grã-Bretanha | 2 | 1 | 2 | 5 |
Itália | 1 | 2 | 2 | 5 |
Estados Unidos | 1 | 1 | 0 | 2 |
Cuba | 1 | 0 | 1 | 2 |
Rússia | 1 | 0 | 1 | 2 |
Ucrânia | 1 | 0 | 1 | 2 |
Canadá | 1 | 0 | 0 | 1 |
França | 1 | 0 | 0 | 1 |
Cazaquistão | 0 | 1 | 2 | 3 |
Nigéria | 0 | 1 | 1 | 2 |
Egito | 0 | 1 | 0 | 1 |
China | 0 | 1 | 0 | 1 |
Tonga | 0 | 1 | 0 | 1 |
Azerbaijão | 0 | 0 | 1 | 1 |
Bulgária | 0 | 0 | 1 | 1 |
Croácia | 0 | 0 | 1 | 1 |
Dinamarca | 0 | 0 | 1 | 1 |
Polônia | 0 | 0 | 1 | 1 |
União Soviética | 0 | 0 | 1 | 1 |
Uzbequistão | 0 | 0 | 1 | 1 |
Iugoslávia | 0 | 0 | 1 | 1 |