100m feminino
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Rosângela Santos vai disputar sua 4ª Olimpíada em Tóquio-2020. Dona do recorde brasileiro com 10s91, feito no Mundial de 2017. Ela terá a companhia de Vitória Cristina Rosa, atualmente a mulher mais rápida do Brasil.
+ Confira um perfil completo de Rosângela Santos e Vitoria Rosa
As Favoritas
Campeã em Pequim-2008 e em Londres-2012, a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce não competiu no Mundial de 2017 em Londres por conta da gravidez de seu primeiro filho. Voltou em 2018 e em 2019 voou no Mundial de Doha para vencer o título mundial pela 4ª vez na carreira, esta última com 10.71, melhor marca daquele ano.
Apesar de ter competido pouco, fez o segundo melhor tempo de 2020 nos 100m feminino com 10.86 em uma prova na Jamaica e é um dos grandes nomes para buscar um inédito tricampeonato olímpico nos 100 m feminino. Apenas Usain Bolt conseguiu o tri nos 100m nos Jogos Olímpicos. Fraser-Pryce fez seis dos oito melhores tempos do mundo em 2019. Antes dos Jogos, chega com o melhor tempo de 2021, um excepcional 10.63.
Mas ela terá pela frente a atual campeã olímpica, a sua compatriota Elaine Thompson, que despontou pro mundo em 2015, quando fez parte do revezamento jamaicano ouro no Mundial de Pequim e ainda foi prata nos 200m. Antes do Rio-2016, foi bronze nos 60 m no Mundial Indoor, mas foi na capital carioca que ela brilhou, tornando-se a sétima mulher da história a vencer os 100 m e os 200 m numa mesma edição olímpica. Thompson bateu na trave nos Mundiais seguintes, com o 5º lugar em Londres-2017 e em 4º em Doha-2019. Em 2020, está invicta nos 100 m em seis provas disputadas e em cinco delas fez tempos abaixo dos 11 s, incluindo o melhor tempo do ano de 10.85 obtido em Roma.
A equipe americana, claro, chega, como sempre, muito forte em busca do ouro olímpico que não vem desde Atlanta-1996 (já excluindo Marion Jones em Sydney-2000), apesar de não estarem no mesmo nível das rivais jamaicanas. Talvez o principal nome da atualidade seja o da jovem Sha’Carri Richardson, que terá 21 anos em Tóquio. Apesar de ainda não ter feito sua estreia internacional em competições importantes, Richardson marcou 10.75 em 2019, o melhor tempo de uma americana no ano com sobra. Em 2020, foi a única americana a correr abaixo da barreira de 11 s. Richardson sofreu com a morte da mãe antes da seletiva americana e, mesmo vencendo, acabou suspensa por uso de maconha e está fora dos Jogos.
A seletiva americana é sempre muito forte e a disputa pelas vagas foi intensa. Teahna Daniels, Javianne Oliver e Jenna Prandini serão as representantes americanas. Prandini é a única com experiência olímpica, após ter disputado os 200 m no Rio-2016 e parar na semifinal.
Mas a disputa não ficará apenas entre Jamaica e Estados Unidos. A britânica Dina Asher-Smith foi medalhista mundial em 2013 pelo revezamento 4×100 m com apenas 17 anos. No ano seguinte, se tornou campeã mundial Sub18 dos 100 m. Após focar mais nos 200m, prova que lhe deu o título europeu em 2016 e o 5º lugar no Rio-2016, Asher-Smith voltou seu foco também para a prova mais rápida. Em 2018, saiu do Europeu em Berlim com três ouros, nos 100 m, 200 m e no 4×100 m. Aí no Mundial de 2019 foi prata nos 100 m e no revezamento e foi campeã dos 200 m. Em 2019, correu nove vezes abaixo dos 11 s.
Duas atletas da Costa do Marfim querem entrar nesse pódio, em busca da primeira medalha africana na prova desde Helsinque-1952. Marie-Josée Ta Lou foi prata no Mundial de Londres-2017 e bronze no de Doha-2019, além de ter batido na trave nos 100 m e nos 200 m no Rio-2016, terminando em 4º lugar em ambas as provas. Sua compatriota Murille Ahouré já esteve em maior evidência, mas ainda é um grande nome da prova. Ahouré foi prata nos 100 m e nos 200 m no Mundial de 2013, campeã mundial indoor dos 60 m em 2018, e também bateu na trave nos Mundiais de 2017 (4ª colocada) e de 2019 (5ª), mas ficou fora da final do Rio-2016.
A holandesa Dafne Schippers é mais especialista nos 200m, mas já medalhou duas vezes nos 100m feminino em Mundiais e foi bicampeã europeia da distância. Outras atletas que entram na briga por uma vaga na final ou até por uma medalha são a suíça Mujinga Kambundji, a alemã Gina Lückenkemper, a trinitina Kelly-Ann Baptiste e a polonesa Ewa Swoboda. Vale ficar de olho em Shaunae Miller-Uibo, das Bahamas. Especialista dos 200 m e 400 m, prova que é a atual campeã olímpica, Miller-Uibo fez 10.98 nos 100 m em 2020 e pode surpreender.
O Brasil nos Jogos
A estreia brasileira nos 100m feminino foi na volta dos Jogos Olímpicos após a 2ª Guerra, em Londres-1948. Três brasileiras competiram, mas nenhuma passou de fase. Benedicta de Oliveira, Elizabeth Müller e Helena de Menezes marcaram o mesmo tempo, 13.2. Helena voltou a competir em Helsinque-1952, ficando em 4º na sua bateria com 12.5, não avançando.
O Brasil só voltou a ter uma competidora na prova mais rápida em Montreal-1976 com Esmeralda de Jesus Garcia, a primeira brasileira ouro no atletismo nos Jogos Pan-Americanos, campeã dos 100 m em Caracas-1983 com 11.31. Nas eliminatórias, Esmeralda foi 4ª na sua bateria com 11.80, avançando para as quartas, onde ficou em 7º na sua bateria com 11.77, não passando para as semifinais. Esmeralda voltou aos Jogos em Los Angeles-1984. Ela foi 3ª na sua bateria preliminar com 11.63, passando para as quartas, onde ficou em 6º na sua bateria com 11.82, fora das semifinais.
Cleide Amaral marcou 11.76 nas eliminatórias em Atlanta-1996, sem passar para as quartas. Em Atenas-2004, Rosemar Coelho Neto marcou 11.43 na 1ª rodada, 5ª na sua bateria e avançando pras quartas, onde marcou 11.45, ficando em 7ª na sua bateria, fora das semifinais.
Em Pequim-2008, Lucimar de Moura foi 4ª na sua bateria na primeira rodada com 11.60, mas piorou nas quartas para 11.67, ficando em 8ª na sua bateria, sem passar pra semi.
Rosângela Santos foi a representante brasileira em Londres-2012. Quatro anos antes, ela havia competido no revezamento aos 17 anos, terminando em 4º, mas subindo pro bronze com a desclassificação da equipe russa em 2016. Na primeira rodada, Rosângela ficou em 2º na sua bateria com 11.07, atrás da americana multimedalhista Allyson Felix. Nas semifinais, a brasileira foi 3ª com 11.17, atrás de Veronica Campbell-Brown e Carmelita Jeter, mas não pegou vaga na final.
Rosângela competiu novamente no Rio-2016. Ela ficou em 2º na sua bateria de primeira rodada com 11.25, atrás apenas da eventual campeã, a jamaicana Elaine Thompson com 11.21, e foi 5ª na sua semifinal com 11.23, ficando de fora da final. Franciela Krasucki também competiu em 2016, mas foi 7ª na sua eliminatória com 11.67, não avançando para as semifinais.
Histórico
O atletismo feminino fez sua estreia olímpica apenas em Amsterdã-1928, com apenas cinco provas: 100 m, 800 m, revezamento 4×100 m, salto em altura e lançamento de disco. Com 21 disputas na história, os Estados Unidos são os maiores campeões com nove vitórias (10, mas uma delas foi desclassificada).
A primeira campeã olímpica foi a americana Betty Robinson com 12.2, deixando as canadenses Bobbie Rosenfeld e Ethel Smith com prata e bronze. Os Jogos foram apenas a 3ª competição de 100 m da americana. A vitória em Los Angeles-1932 ficou com a polonesa Stanislawa Walasiewicz, com 11.9, mesmo tempo da canadense Hilda Strike. Walasiewicz se tornou cidadã americana em 1947 e morreu em 1980 com um tiro após um assalto. Sua autópsia revelou que ela era interesex, possuindo uma variação genética conhecida como disgenesia gonadal XY completa. Pelas regras atuais, ela não poderia competir.
Fanny Blankers-Koen fez sua estreia olímpica com 18 anos em 1936, competindo no revezamento 4×100 m e no salto em altura, sem medalha. Após a Guerra, ela foi a campeã dos Jogos de Londres-1948. A holandesa foi campeã com 11.9 e um dos grandes nomes desta edição, vencendo quatro ouros. Além dos 100 m, venceu os 200m, os 80 m com barreiras e o revezamento 4×100 m. Aos 34 anos, Blankers-Koen voltou a competir nos Jogos em Helsinque-1952, mas abandonou nas semifinais por conta de um furúnculo. A campeã na capital finlandesa foi Marjorie Jackson, uma das três australianas na decisão.
Após o sucesso quatro anos antes, as australianas chegaram fortes para competir em casa, em Melbourne-1956. Bethy Cuthbert é um dos maiores nomes da história do esporte australiano, faturando três ouros, incluindo a vitória nos 100 m com 11.5. Cuthbert liderou a equipe feminina australiana nos Jogos, que venceu 7 dos 13 ouros do país nos Jogos.
A americana Wyomia Tyus se tornou a primeira pessoa a faturar duas vezes o título olímpico dos 100 m, entre homens e mulheres. Tyus venceu aos 19 anos em Tóquio-1964 com 11.4 e na Cidade do México-1968 com recorde mundial de 11.0.
Com medição eletrônica, a alemã ocidental Renate Stecher foi ouro em Munique-1972 com recorde mundial de 11.07. Quatro anos depois em Montreal-1976, Stecher foi prata na final com 11.13, perdendo para a alemã oriental Annegret Richter, com 11.08. Richter havia batido o recorde mundial nas semifinais com 11.01. A soviética Lyudmila Kondratyeva venceu em casa, em Moscou-1980 com 11.06.
Após três Olimpíadas sem americanas no pódio, Evelyn Ashford foi ouro em Los Angeles-1984, se tornando a primeira mulher a correr abaixo dos 11 segundos em uma Olimpíada, ao vencer na final com 10.97.
Mas foi em Seul-1988 que os tempos despencaram. A americana Florence Griffith-Joyner havia surpreendido o mundo nas seletivas americanas, onde correu quatro vezes abaixo do recorde mundial da época, de 10.76, sendo uma com vento acima do permitido. Nas quartas, Griffith-Joyner bateu o recorde mundial com 10.49, tempo que dura até hoje.
Em Seul, Flo-Jo bateu o recorde olímpico nas eliminatórias com 10.88 e novamente nas quartas com 10.62. Com vento acima dos 2,0 m/s permitidos, ela fez 10.70 nas semifinais e um incrível 10.54 na final, seguida de Evelyn Ashford com 10.83. Flo, que se aposentou das pistas em 1989, morreu aos 38 anos enquanto dormia em 1998 e até hoje seus tempos são questionados e há fortes evidências do uso de doping, mas nada nunca foi provado.
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Em Barcelona-1992, Ashford disputaria sua 4ª Olimpíada, mas parou nas semifinais dos 100 m. A grande campeã foi a americana Gail Devers, famosa também por suas longas e decoradas unhas. Foi uma final muito apertada com apenas 0.06 separando Devers, ouro com 10.82, e a 5ª colocada. Em Atlanta-1996, Devers chegou novamente como favorita tanto nos 100 m como nos 100 m com barreiras. A final foi decidida no photo finish, com a americana e a jamaicana Merlene Ottey marcando 10.94, com a americana campeã mundial um ano antes Gwen Torrence bronze com 10.96.
Os Jogos de Sydney-2000 viram a americana Marion Jones fazer história e vencer cinco ouros no atletismo, um feito inigualado por uma mulher no atletismo. Jones marcara 10.75 na final para ficar com o ouro, muito a frente da grega Ekaterini Thanou, surpreendente prata com 11.12. Só que em 2007, Jones admitiu o uso de substâncias ilícitas e perdeu todas as medalhas. Como Thanou também teve um histórico com doping após Sydney, ela não recebeu o ouro. Em compensação, a jamaicana Tayna Lawrence subiu pra prata e Ottey foi promovida pro bronze. A prova não tem campeã, mas tem duas pratas.
Thanou era uma das favoritas antes dos Jogos em casa, em Atenas-2004, mas na véspera da Cerimônia de Abertura, ela e Konstantinos Kenteris, ouro nos 200 m quatro anos antes, não apareceram para um exame antidoping e deram entrada em um hospital, alegando um acidente de motocicleta. O acidente foi falso e, com um escândalo a caminho, os dois anunciaram a desistência dos Jogos.
Sem Thanou e Jones, que não conseguiu vaga na seletiva americana, a disputa tendia a ficar entre americanas e jamaicanas, mas a bielorrussa Yulia Netsiarenka deu show e ficou com o ouro. Nas quatro vezes que correu a distância nos Jogos, ela fez tempos abaixo dos 11 segundos, batendo duas vezes o recorde nacional e vencendo o ouro com 10.93 na decisão.
Em Pequim-2008, as jamaicanas chegaram com tudo. Veronica Campbell-Brown havia vencido o Mundial no ano anterior, mas não conseguiu vaga na forte seletiva de seu país. A vitória ficou com Shelly-Ann Fraser com 10.78, seguida de suas compatriotas Sherone Simpson e Kerron Stewart, empatadas na prata com 10.98. Foi a primeira vez um país fechou pódio na prova. Fraser foi campeã mundial em 2009, mas em 2011 ficou em 4º. Ainda assim, em Londres-2012, agora como Fraser-Pryce, ela brilhou com ótimos tempos e foi ouro com 10.75, contra 10.78 da americana Carmelita Jeter e 10.81 de Veronica Campbell-Brown.
Fraser-Pryce seguiu brilhando, com títulos mundiais em 2013 e 2015 e era a favorita para o Rio-2016. Marcou 10.96 na primeira rodada, venceu sua semi com 10.88, mas na final foi surpreendida pela sua compatriota Elaine Thompson, que venceu com um espetacular 10.71, o melhor tempo dos Jogos desde FloJo em 1988.
As Medalhistas
Olimpíada | |||
---|---|---|---|
Amsterdã 1928 | Betty Robinson USA |
Bobby Rosenfeld CAN |
Ethel Smith CAN |
Los Angeles 1932 | Stanisława Walasiewicz POL |
Hilda Strike CAN |
Billie von Bremen USA |
Berlim 1936 | Helen Stephens USA |
Stanisława Walasiewicz POL |
Käthe Krauß GER |
Londres 1948 | Fanny Blankers-Koen NED |
Dorothy Manley GBR |
Shirley Strickland AUS |
Helsinque 1952 | Marjorie Jackson AUS |
Daphne Hasenjäger RSA |
Shirley Strickland de la Hunty AUS |
Melbourne 1956 | Betty Cuthbert AUS |
Christa Stubnick GER |
Marlene Mathews AUS |
Roma 1960 | Wilma Rudolph USA |
Dorothy Hyman GBR |
Giuseppina Leone ITA |
Tóquio 1964 | Wyomia Tyus USA |
Edith McGuire USA |
Ewa Kłobukowska POL |
Cidade do México 1968 | Wyomia Tyus USA |
Barbara Ferrell USA |
Irena Szewińska POL |
Munique 1972 | Renate Stecher GDR |
Raelene Boyle AUS |
Silvia Chivás CUB |
Montreal 1976 | Annegret Richter FRG |
Renate Stecher GDR |
Inge Helten FRG |
Moscou 1980 | Lyudmila Kondratyeva URS |
Marlies Göhr GDR |
Ingrid Auerswald GDR |
Los Angeles 1984 | Evelyn Ashford USA |
Alice Brown USA |
Merlene Ottey-Page JAM |
Seul 1988 | Florence Griffith Joyner USA |
Evelyn Ashford USA |
Heike Drechsler GDR |
Barcelona 1992 | Gail Devers USA |
Juliet Cuthbert JAM |
Irina Privalova EUN |
Atlanta 1996 | Gail Devers USA |
Merlene Ottey JAM |
Gwen Torrence USA |
Sydney 2000 | —— | Aikaterini Thanou GRE Tayna Lawrence JAM |
Merlene Ottey JAM |
Atenas 2004 | Yuliya Nestsiarenka BLR |
Lauryn Williams USA |
Veronica Campbell JAM |
Pequim 2008 | Shelly-Ann Fraser JAM |
Sherone Simpson JAM Kerron Stewart JAM | —— |
Londres 2012 | Shelly-Ann Fraser-Pryce JAM |
Carmelita Jeter USA |
Veronica Campbell-Brown JAM |
Rio 2016 | Elaine Thompson JAM |
Tori Bowie USA | Shelly-Ann Fraser-Pryce JAM |
Quadro de Medalhas
País | Total | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | Estados Unidos | 9 | 7 | 2 | 18 |
2 | Jamaica | 3 | 5 | 5 | 13 |
3 | Austrália | 2 | 1 | 3 | 6 |
4 | Alemanha Oriental | 1 | 2 | 2 | 5 |
5 | Polônia | 1 | 1 | 2 | 4 |
6 | Alemanha Ocidental | 1 | 0 | 1 | 2 |
7 | Belarus | 1 | 0 | 0 | 1 |
7 | Holanda | 1 | 0 | 0 | 1 |
7 | União Soviética | 1 | 0 | 0 | 1 |
10 | Canadá | 0 | 2 | 1 | 3 |
11 | Grã Bretanha | 0 | 2 | 0 | 2 |
12 | Alemanha | 0 | 1 | 1 | 2 |
13 | Grécia | 0 | 1 | 0 | 1 |
13 | África do Sul | 0 | 1 | 0 | 1 |
15 | Cuba | 0 | 0 | 1 | 1 |
15 | Itália | 0 | 0 | 1 | 1 |
15 | Equipe Unificada | 0 | 0 | 1 | 1 |
A Prova
100 metros rasos é uma modalidade olímpica de corrida de velocidade no atletismo. A mais curta das distâncias disputadas em eventos ao ar livre, é também uma das mais populares modalidades do esporte.
Os atletas largam de blocos firmados no chão ao som de um sinal de partida e correm dentro de raias demarcadas na pista. As solas têm pregos de comprimento máximo fixado em 8,4 milímetros, e a espessura da sola não pode ultrapassar treze milímetros. O vencedor é determinado pelo primeiro a cruzar o torso na linha de chegada; pernas e braços são desconsiderados. Quando a avaliação do vencedor não é possível ao olho humano, é usado um sistema de photo finish para determinar o campeão.
Provas disputadas com uma velocidade de vento favorável maior que 2 m/s não são aceitáveis para a homologação de recordes. Sensores colocados no bloco de largada marcam o tempo de reação dos atletas ao sinal de largada; um tempo de reação inferior a 0.1s é considerado como largada falsa, os velocistas são chamados de volta à largada, e o responsável desclassificado. Um atleta também pode ser desclassificado caso pise fora da linha que delimita sua raia de corrida.