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Thomaz Moraes é prata e Petrúcio Ferreira bronze nos 400m da classe T47

Brasileiros confirmam a quarta dobradinha brasileira no atletismo em Tóquio pela disputa dos 400 m da classe T47

(CPB/arquivo)

Tóquio – E veio a quarta dobradinha do Brasil na Paralimpíada de Tóquio 2020! Na prova dos 400m da classe T47, Thomaz Moraes fez o melhor tempo da vida e terminou com 47s87 garantindo a medalha de prata. Já Petrúcio Ferreira ficou com o bronze, na melhor marca da temporada, com 48s04. O ouro ficou com o marroquino Ayoub Sadni com 47s38, que fez o recorde mundial.

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“Estou muito feliz, de verdade. Realizado com essa conquista. Vai demorar um pouco para absorver tudo isso. Estou muito, muito feliz. Dei tudo que eu tinha na pista, agora é só momento de gratidão”, contou Thomaz.

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“Dolorido. Estou muito feliz de ter conquistado esse bronze, pra mim ele tem um sabor especial, eu que enfrentei um susto (lesão) na minha chegada ao Japão e estou aí saindo satisfeito. Apesar que eu treinei pra ela, mas não é minha especialidade. Deixo sempre claro isso. Esse bronze teve um gosto especial, porque mais uma vez consegui subir ao pódio, ficar entre os três melhores do mundo. Isso me deixa muito feliz, muito grato por esse momento. Só agradecer. Gratidão por tudo,” contou Petrúcio Ferreira.

Essa não é a primeira medalha de Petrúcio Ferreira. O brasileiro já garantiu o ouro nos 100m ao lado de Washington Júnior, que ficou com a prata. Essa foi a primeira dobradinha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

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Felicidade com o nível da prova

“Muito feliz, até pela própria marca que o marroquinho fez. Um ótimo resultado pra classe, ter quebrado o recorde mundial da prova. E muito feliz. Só agradecer, pra chegar aqui não é fácil”, comentou Petrúcio, que puxou o passinho no pódio e levou os companheiros para a dança. Clima que se refletiu na zona mista, onde os três brincavam um com o outro.

Brasileiros felizes

O paralímpico mais rápido do mundo elogiou a participação do medalhista de prata: “está de parabéns por todo trabalho feito. Moleque que está iniciando sua carreira, muito jovem e está aqui nessa Paralimpíada fazendo bons resultados. Segundo melhor do mundo. Ele que migrou recentemente para o atletismo. Isso é muito legal, mostrando sua superação e determinação e mostrando o que veio fazer aqui”.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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