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Fabiola Dergovics e Heriberto Roca são eliminados na disputa por equipes

Nas oitavas de final da disputa por equipes, Fabiola Dergovics e Heriberto Roca foram superados pela dupla do Japão e acabaram eliminados em Tóquio

Fabiola Bergovics e Heriberto Roca - Paralimpíada De Tóquio
Matsui Mikihito /CPB.

A participação brasileira no tiro com arco dos Jogos Paralímpicos de Tóquio chegou ao fim. No fim da noite desta sexta-feira (3), Fabiola Dergovics e Heriberto Roca foram superados por 5 a 1 pelo Japão nas oitavas de final do arco recurvo misto.

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Como foi o confronto

No começo de partida, Fabiola Dergovics e Heriberto Roca conseguiram equilibrar o confronto contra Chika Shigesada e Tomohiro Ueyama. Conseguindo disparos com 10, 9, 8 e 7, os brasileiros conseguiram somar 34 pontos e terminaram empatando a primeira parcial, deixando o placar do duelo em 1 a 1.

Fabiola Bergovics e Heriberto Roca Paralimpíada de Tóquio
Takuma Matsushita / @cpboficial

A partir do empate, os japoneses cresceram. Com Chika e Tomohiro conseguindo estar em vantagem em topos os disparados das parciais seguintes, os brasileiros tiveram muita dificuldade. Deste modo, Fabiola Dergovics e Heriberto Roca acabaram superados nas duas parciais seguintes e sofreram o revés por 5 a 1 na partida.

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O esporte

O tiro com arco paralímpico pode ser disputado por pessoas com amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças disfuncionais e progressivas, como a atrofia muscular e escleroses, com disfunções nas articulações, problemas na coluna e múltiplas deficiências.

Além das provas individuais, a modalidade ainda conta com a disputa por equipes, com três arqueiros em cada time. As regras do tiro com arco paralímpico são as mesmas do esporte olímpico. Os participantes têm como objetivo acertar as flechas o mais perto possível do centro do alvo, que fica colocado a uma distância de 70m e tem 1,22m de diâmetro, formado por dez círculos concêntricos.

O mais externo vale um ponto, e o central, dez. Quanto mais próxima do círculo central estiver a flecha, maior a pontuação obtida. No Brasil, a modalidade é administrada pela CBTArco (Confederação Brasileira de Tiro com Arco).

No tiro com arco, os atletas são divididos em duas classes: W1 para atletas com deficiência grave, em três ou quatro membros; Open (arco recurvo e composto) para atletas com deficiência em um membro (superior ou inferior) ou dois membros (inferiores ou superior e inferior do mesmo lado).

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