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Brasil perde pra Polônia, mas fica com bronze por equipes na Paralimpíada

Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos sofrem revés para a Polônia por 2 a 0 e ficam com a medalha de bronze por equipes feminina nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020

CPB

Tóquio – É bronze! As brasileiras Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos, atletas da equipe feminina da classe 9-10, sofreram o revés para a Polônia na semifinal da Paralimpíada de Tóquio 2020 por 2 a 0 e, com isso, garantiram a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Em 2016, no Rio, elas também ficaram o terceiro lugar.

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“Uma aposta 100% na dupla. A gente já estava consciente, a gente já estava com essa estratégia montada. 100% na dupla e a Bruna voltaria no último jogo pra jogar contra a classe 9. Isso foi estratégia nossa, a gente arriscou, mas quando a gente terminou agora, o mais importante foi que elas entenderam que dá pra jogar com qualquer uma. Nas próximas vezes, eu falei pra elas, a gente vai montar nossa escalação mais forte, não montar estratégia, de igual pra igual”, falou o treinador Paulo Molitor, pós confronto.

Equilíbrio nas duplas

No primeiro confronto da semifinal, na disputa em duplas, Bruna Alexandre e Danielle Rauen encararam Natalia Partyka e Karolina Pek. A primeira parcial começou equilibrada, mas foi melhor para as polonesas, que fecharam 11 a 7. O segundo set teve vantagem adversária, mas as brasileiras cresceram, chegaram no 12 a 12 e fecharam 14 a 12 deixando tudo igual: 1 a 1.

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Emoção não faltou. A Polônia manteve a vantagem no terceiro tempo completo e fechou 11 a 9. Bruna e Dani abriram o quarto set na frente, mas Partyka e Pek reverteram e fecharam 11 a 7. Final de confronto 3 a 1 para as polonesas e Brasil em desvantagem no placar.

“A gente estava muito bem preparada para esse jogo. A gente provou isso hoje. Na Rio 2016 foi totalmente diferente, não conseguimos jogar a dupla muito bem. A gente sabia que ia ser difícil, mas a gente apostou tudo na dupla e a gente ousou na escalação. A Jenny bateu no peito e assumiu a responsa. A gente está muito feliz e muito positiva de tudo que a gente fez aqui. A gente sabe que tem chance, o próximo ciclo é Paris e está muito perto. Essa medalha vale muito pra gente”, falou Danielle Rauen.

Bruna Alexandre completou: “Essa medalha tem um gosto diferente comparada com a Rio 2016. Tivemos momentos muito difíceis. Foi uma medalha totalmente diferente pra mim. Estou feliz em ver uma evolução não só em mim, mas em toda a equipe paralímpica”.

Não foi fácil

No primeiro confronto individual, Jennyfer Parinos, que é classe 9, encarou Natalia Partyka, que é classe 10 e uma das melhores do mundo. Um jogo muito difícil para a brasileira, que perdeu por 3 sets a 0, parciais de 11 a 0, 11 a 4 e 11 a 2.

“Tentei de tudo. Nossa estratégia era ganhar a dupla para a Bruna tentar fechar o último jogo. E a Partyka é a número um da classe acima. Falei: ‘ah, vou, vou tentar’. Tentei de tudo, ela é superior e venceu. Mas eu tentei de tudo”, comentou Jenny.

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O último jogo seria Bruna Alexandre contra Karolina Pek, mas não foi necessário acontecer. O Brasil sofreu o revés para a Polônia por 2 a 0, que lhe deixou com a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, uma vez que não existe disputa de terceiro lugar no tênis de mesa.

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“Independente de quantas medalhas vieram, o importante foi que nós conseguimos mudar de patamar. A gente entendeu que havia necessidade de colocar eles de igual pra igual com todos os jogadores de classes do mundo. A gente saiu com esse sentimento daqui, pros próximos campeonatos Mundiais, Paralimpíadas, que a gente tem condições de enfrentar qualquer um. E ver essas três medalhas (Cátia Oliveira, Bruna Alexandre e equipes feminina) é pra complementar o nosso trabalho”, contou Paulo Molitor, técnico da seleção de tênis de mesa.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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