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Lauro Chaman encerra participação com o 4º lugar no prova de estrada

Em prova duríssima e muito cansado, Chaman deixa Tóquio sem nenhum pódio na estrada

lauro chaman jogos paralímpicos de tóquio 2020 ciclismo de estrada

De Tóquio – Mais de duas horas de prova, 92.4 km, chuva, vento cruzado e pista escorregadia. A prova de ciclismo de estrada das classes C4 e C5 foi duríssima, mas Lauro Chaman superou tudo isso para sair com o 4º lugar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. O brasileiro sempre esteve entre os primeiros, mas perdeu contato com os líderes na última volta do percurso e acabou fora do pódio.

Vale lembrar que Lauro Chaman teve uma queda durante a prova do contrarrelógio e não chegou totalmente recuperado. Com o fim do ciclismo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o ciclista brasileiro deixa o Japão sem nenhuma medalha, após competir na pista e na estrada.

O ouro da prova ficou com o francês Kevin le Cunff, que deixou o ucraniano Yehor Demenyev para trás a dois quilômetros do fim e chegou sozinho na linha de chegada. A Ucrânia ficou com a prata, enquanto a holanda, com Daniel Gebru, que foi ouro no contrarrelógio, terminou com o bronze na prova de ciclismo de estrada.

+ Confira o Guia Paralímpico de Tóquio 2020

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Lauro Chaman puxa o pelotão na prova de estrada dos Jogos Paralímpicos de Tóquio (JB Benavent/CBC)

Arrancada final

Perto dos 20 km finais, uma fuga com quatro ciclistas se formou. Lauro Chaman estava entre os líderes. Ao lado do brasileiro, Kevin le Cunff, da França, Yehor Demenyev, da Ucrânia, e Daniel Gebru, da Holanda, ficaram se revezanod na frente.

Até que o ucraniano escapou e deixou os demais para trás. Depois foi a vez do francês partir na perseguição, sendo seguido de perto pelo holandês. Nesse momento, Lauro Chaman não teve pernas para seguir. Foi ficando cada vez mais para trás e não conseguiu se recuperar.

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Metade da prova

Seis ciclistas ficaram na frente da prova boa parte do tempo. Lauro Chaman sempre esteve neste grupo. Era a hora de aumentar o ritmo e ver quem sobraria. Pois bem, dois não aguentaram. Alistair Donohoe, da Austrália, que chegou a ter duas quedas, foi o primeiro a desistir de seguir os líderes.

Na sequência, George Peasgood, da Grã-Bretanha, ficou sem pernas e deixou a fuga com quatro ciclistas ir para a definição.

Juntinhos

Dos 25 atletas que largaram, dois já desistiram logo nos primeiros 10 km. Mas o pelotão com 15 ciclistas seguiu firme e forte até os 15 km da prova. Alternando na ponta do pelotão, Lauro Chaman ditou o ritmo em alguns momentos, ficou de roda em outros e até deu umas escapadas, principalmente nas subidas, para movimentar as coisas.

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andré grizante jogos paralímpicos de tóquio 2020 ciclismo de estrada
André Grizante pedala no Fuji International Speedway (JB Benavent/CBC)

Calma lá

Após 26.4 km, um grupo de 10 atletas tomou à frente da prova e começou a abrir vantagem em relação aos demais. Lauro Chaman sempre se manteve neste grupo. Patrik Kuril, da Eslováquia, foi o primeiro a tentar uma fuga. Meteu a cara no vento e tentou abrir ao máximo em relação aos perseguidores.

Rapidamente, ele foi neutralizado e o pelotão voltou a se formar. Ainda tinha um longo caminho pela frente até os 92.4 km serem completados e os todos queriam poupar energia.

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