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A dança e a alegria de Gabriel Araújo na Paralimpíada

Dono de uma prata e um ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, Gabriel Araújo garante: “se tem Gabriel no pódio, pode ter certeza que vai ter dancinha”

Alê Cabral ./ CPB

Tóquio – Gabriel Araújo foi o primeiro atleta do Brasil a medalhar na Paralimpíada de Tóquio 2020. Uma medalha de prata, um ouro na natação e, claro, dancinhas no pódio. O brasileiro viralizou na internet com suas comemorações e garante que a dança e a alegria são parte de sua rotina. “Se tem Gabriel no pódio, pode ter certeza que vai ter dancinha”.

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Para garantir o lugar mais alto do pódio, Gabriel conta o caminho que trilhou na natação: “Eu esperava e acreditava muito (no ouro nos 200m livre), porque é minha prova principal. Eu vinha treinando pra ela desde 2019. Meu foco de medalha de ouro é sempre ela. Treinei muito. Tava tudo mapeado. Foi uma estratégia diferente, que deu muito certo”, comentou o atleta sobre a estratégia do treinador Fábio Antunes.

Gabriel Araújo - natação, Paralimpíada Tóquio 2020, medalha de prata e ouro
(Ale Cabral/CPB)

A emoção do hino

E o que passa na cabeça de um atleta durante o pódio? Gabriel Araújo consegue se divertir nesse momento: “Quando você chega no topo do pódio, a melhor coisa que existe é você ouvir o hino nacional. Passa todo um filme na cabeça. A gente rala demais, a gente trabalha demais, pra poder chegar aqui e conquistar medalha. Representar o Brasil é uma responsabilidade enorme. Faço isso com o maior prazer, paixão e amor a pátria mesmo. Então o melhor momento de estar no pódio é ver a bandeirinha subindo por sua causa. Ela estar subindo pelo meu trabalho, grandioso demais”, relembra.

A dança no pódio

A dança é um reflexo da rotina para Gabriel Araújo durante o pódio e ganhou significado ainda mais especial por conta da pandemia: “Eu até imaginava a dancinha. Eu fiz em Lima, mas nunca é a mesma dancinha. É o que vem na hora. Eu sempre gosto de estar feliz. Eu acho que uma forma de demonstrar toda a minha alegria, principalmente agora que a gente está de máscara, a gente sorri e não da pra ver. Então tem que extravasar de uma forma maior para que todo mundo possa ver que eu também estou feliz igual a eles”.

“A dancinha é uma forma de comemorar, que eu gosto muito. Eu sempre fui muito animado, gosto muito de dançar. Essa dancinha vai especial para todo mundo, que a gente já combinava. Eu já tinha falado: ‘se eu subir no pódio, pode ter certeza que eu vou dançar, porque é a alegria que eu gosto de levar para todo mundo'”.

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Os gostos musicais de Gabriel

“Eu escuto de tudo. Eu escuto pagode, sertanejo, funk. Funk eu gosto bastante também. Tanto que os passinhos, passinho é um ritmo de música que a gente faz mais passinho. Então funk escuto muito, no caminho venho escutando as músicas, venho dançando, meio que pensando, mas gosto muito de pagode. Muita música que me inspira e me dá paz para fazer o que eu faço”.

As medalhas

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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