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Rodolpho Riskalla fica em quinto no freestyle dos Jogos Paralímpicos

Brasileiro, montando Don Henrico, cravou 74.070 pontos ao final da apresentação. Ouro foi para a holandesa Sanne Voets, com 82.085. Bronze ficou com atleta dos EUA, que marcou 74.910

Rodolpho Riskalla freestyle Jogos Paralímpicos adestramento
(Mikihito Matsui/CPB)

Tóquio – O brasileiro Rodolpho Riskalla, montando Don Henrico, ficou com a quinta colocação no concurso freestyle grau IV do adestramento no hipismo dos Jogos Paralímpicos. Ele cravou 74.070 pontos ao final de sua apresentação. Riskalla foi o último a entrar na arena do Parque Equestre de Tóquio na madrugada de domingo (29) para segunda (30), de acordo com o horário de Brasília. Foi a segunda medalha dele na capital japonesa, havia conquistado a prata no adestramento na quinta-feira (26).

A marca que Rodolpho Riskalla precisava superar para ficar em primeiro lugar era 82.085 da holandesa Sanne Voets, campeã do adestramento de quinta e que repetiu a dose hoje no freestyle. O pódio viria com 75.680 da belga Manon Claeys, que confirmou o bronze. A prata foi para a sueca Louise Etzener Jakobsson, de 61 anos, com 75.935. O brasileiro entrou na área de apresentação ao som de berimbaus, seguido de um ritmo baiano e emendou País Tropical, clássico de Jorge Ben Jor e, depois os não menos clássicos Eu Sei que Vou Te Amar, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e Aquarela do Brasil, de Caetano Veloso, João Gilberto, Gilberto Gil. Um samba encerrou a apresentação.

Satisfeito

“Estou super feliz porque volto para casa com uma prata. Hoje (o cavalo) estava um pouco tenso. Ficou excitado. Acho que depois de todos esses dias eles acabam ficando cansados fisicamente, mentalmente. Tive uns erros meio graves, ele assustou, ficou tenso na pista e você perde muitos pontos. Acaba baixando muito a nota. Não tem como tirar mais do que isso. Mas estou super contente com o resultado final em geral é uma experiência muito bacana”, disse o brasileiro, ainda com o fardamento de competição, assim que deixou a prova do freestyle e encerrou a participação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

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Durante a disputa, assim que apareceu a pontuação de Rodolpho Riskalla, as pessoas que acompanhavam a prova na arquibancadas demonstraram uma certa surpresa. Acharam baixa. Mas ele não se surpreendeu. “Na minha cabeça, quando ele começou a ficar tenso lá dentro eu já esperava que não tinha como ser muito mais. Com essa tensão acaba perdendo muito ponto. Para quem vê, parece um pouco melhor. Mas na hora da nota acaba perdendo e é tudo muito próximo nesse nível. Fiquei em quinto, acontece.”

Sobre seu parceiro Don Henrico, só elogios. “Tenho ele já há uns quatro anos, a gente foi vice-campeão mundial, temos duas pratas. O cavalo está bem, hoje ele ficou um pouco agitado. Acontece, é um ser vivo. A gente tem de saber lidar. Mesmo assim eu consegui cuidar e fazer o suficiente para ficar entre os cinco melhores. Saio daqui com um saldo bem positivo, eu estou bem feliz”, concluiu.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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