Pela disputa do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, Ailton Bento fechou a disputa da categoria até 80kg na oitava colocação em disputa realizada neste sábado (28) na capital japonesa.
O representante brasileiro começou a competição já arriscando levantar 181kg. Apesar de falhar em sua primeira tentativa, Ailton Bento optou por aumentar um quilo para a sua segunda investida, e voltou a falhar. No entanto, o brasileiro arriscou novamente levantar 182kg e acabou completando com sucesso a sua terceira e última tentativa.
O halterofilista brasileiro sofreu de paralisia infantil no momento de seu nascimento, após um erro médico e a aplicação de benzetacil no nervo ciático, que atrofiou sua perna esquerda. Conheceu o halterofilismo por um amigo, que já estava na modalidade e o convidou para fazer uma visita onde treinava.
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O medalhista de ouro no Japão foi Roohallah Rostami, do Iran com 234kg obtidos na terceira tentativa. O pódio foi completo com o chinês Gu Xiaofei, que foi prata ao levantar 215kg e Mohamed Elelfat, do Egito, que ficou com o bronze ao levantar 212kg.
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A paulista Mariana D’andrea (até 73kg) fará sua estreia nos Jogos Paralímpicos na madrugada deste domingo, 29. Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 são um marco mundial para a modalidade, pois, pela primeira vez, o número por gênero de atletas participantes é equiparado, 90 cada.
A PROVA
No halterofilismo dos Jogos Paralímpicos competem homens e mulheres que possuem deficiência nos membros inferiores, baixa estatura ou paralisia. Eles executam o movimento chamado supino deitados em um banco. Cada competidor tem três tentativas e o maior peso levantado é considerado como resultado final. Todos competem em classe única, divididos por categorias de peso corporal, sendo dez para cada naipe.
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O atleta começa a prova sustentando o peso com os braços estendidos, chamada posição inicial, até o comando do árbitro. Depois desce a barra até encostá-lo no corpo com uma parada evidente e, por fim, eleva a barra de volta até a posição inicial. Três árbitros avaliam as tentativas, sendo que a bandeira branca significa que o movimento foi válido e a vermelha, inválido. O atleta precisa ter, pelo menos, duas brancas para que a tentativa seja considerada na Paralimpíada.