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Assista ao vivo: bocha nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020

Assista ao vivo aos jogos dos torneios de bocha nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020 com participação brasileira e com boas chances de medalha para o país

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Fabio Chey/CPB

Assista ao vivo: bocha nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020

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Tradição não falta à bocha brasileira. Nas últimas três edições de Jogos Paralímpicos, o país ganhou nove medalhas, seis de ouro, uma de prata e duas de bronze e espera repetir a dose em Tóquio.

Em Pequim-2008, Dirceu Pinto, falecido o ano passado, ganhou duas medalhas de ouro: uma no individual e outra em dupla com Eliseu dos Santos, que ficou com a medalha de bronze na disputa individual também, totalizando três pódios na Paralimpíada disputada na China.

Em Londres-2012, Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos repetiram as conquistas da Paralimpíada anterior na classe BC4, mas os feitos foram acompanhados pelo ouro no BC2, que foi ganho por Maciel Souza Santos.

Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Brasil encerrou com duas medalhas: um ouro nos pares BC3, com Antonio Leme, Evelyn de Oliveira e Evani Soares, e uma prata nos pares BC4, com Eliseu dos Santos, Dirceu Pinto e Marcelo dos Santos.

Para a Paralimpíada de Tóquio-2020, o Brasil contará com uma equipe de 11 atletas. Medalhistas em edições anteriores, Eliseu dos Santos, Evani Calado, Evelyn de Oliveira e Maciel Souza Santos fazem parte do time.

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O esporte

Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.

A modalidade teve um antecessor nos Jogos Paralímpicos: o lawn bowls, uma espécie de bocha jogada na grama. E foi justamente no lawn bowls que o Brasil conquistou sua primeira medalha em Jogos: Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” foram prata nos Jogos de Toronto, no Canadá, em 1976.

Todos os atletas da bocha competem em cadeira de rodas. Na classificação funcional, eles são divididos em quatro classes, de acordo com o grau da deficiência e da necessidade de auxílio ou não. No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. Em alguns casos, o calheiro acaba sendo a mãe ou o pai do atleta.

BC1

Opção de auxílio de ajudantes (podem estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola, quando pedido)

BC2

Não podem receber assistência

BC3

Deficiências muito severas. Usam instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa

BC4

Outras deficiências severas, mas que não recebem assistência

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