A quinta-feira (26) marcou a disputa da disputa do halterofilismo masculino para atletas de até 54 kg nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. O Brasil foi representando por Bruno Carra, que acabou errando as suas três tentativas e ficou de fora da disputa por medalhas.
Campeão do Para pan-americano de Lima e medalhista de prata do Campeonato Mundial da modalidade, ambos disputados em 2019, Bruno Carra arriscou levantar 157kg e acabou falhando nas suas três oportunidades. Com isso, o representante brasileiro fechou a disputa sem uma marca registrada e ficou fora da disputa.
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A medalha de ouro da prova ficou com David Degtyarev, do Cazaquistão. O atleta conseguiu completar com êxito as suas três tentativas, sendo a última delas de 174kg. O pódio foi completo com o francês Axel Bourlon, que ficou com a prata, e o grego Dimitrios Bakochristos, com o bronze. Ambos levantaram 165 kg, porém o francês ficou acima por conta dos critérios de desempate por ser mais leve que o rival.
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A PROVA
No halterofilismo dos Jogos Paralímpicos competem homens e mulheres que possuem deficiência nos membros inferiores, baixa estatura ou paralisia. Eles executam o movimento chamado supino deitados em um banco. Cada competidor tem três tentativas e o maior peso levantado é considerado como resultado final. Todos competem em classe única, divididos por categorias de peso corporal, sendo dez para cada naipe.
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O atleta começa a prova sustentando o peso com os braços estendidos, chamada posição inicial, até o comando do árbitro. Depois desce a barra até encostá-lo no corpo com uma parada evidente e, por fim, eleva a barra de volta até a posição inicial. Três árbitros avaliam as tentativas, sendo que a bandeira branca significa que o movimento foi válido e a vermelha, inválido. O atleta precisa ter, pelo menos, duas brancas para que a tentativa seja considerada na Paralimpíada.