Falta pouco para a estreia da seleção feminina de goalball do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Enquanto as meninas ainda não entram em quadra para valer, a equipe segue treinando forte no Japão com o objetivo bastante claro: conquistar a inédita medalha paralímpica do time feminino da modalidade.
“Ninguém aposta em quem vai ganhar medalha, por isso o equilíbrio. Nas últimas competições, as campeãs mundiais foram uma equipe, as paralímpicas, outra… As meninas do Brasil conseguem manter um equilíbrio, se manter nos pódios e isso é o mais importante. Ganhamos o Parapan, fomos bronze no Mundial e isso nos dá um ânimo e um otimismo muito grande, diante da preparação que fizemos”, destacou Daílton Nascimento, técnico da seleção feminina de goalball.
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Esse retrospecto é um fator bastante importante para equipe, que chega mais preparada para a competição. Vale lembrar que a estreia do goalball brasileiro em Paralimpíadas foi justamente com a seleção feminina, em Atenas 2004. No entanto, o time ainda não conquistou a medalha paralímpica desde então. Mas agora, com jogadoras mais experientes, a equipe vai com tudo em Tóquio.
“Eu me sinto muito mais madura. Com certeza a experiência conta bastante nesse cenário. A emoção, a felicidade é igual [às outras edições], mas a bagagem que eu trouxe faz com que eu tenha essa maturidade dentro de quadra, um controle emocional. E fisicamente eu me sinto mais preparada”, disse Ana Carolina Duarte, ala da seleção.
Expectativa alta
A estreia do time será no dia 25 de agosto, contra os Estados Unidos. Depois, a seleção feminina de goalball encara as donas da casa, a Turquia e o Egito, encerrando a participação na fase preliminar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio no dia 30. E as disputas por medalha serão realizadas no dia 3 de setembro.
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“Já vim para cá [Japão] duas vezes, mas nada está sendo igual a esse momento. É Paralimpíada né?! Fui convocada, que é o primeiro passo, mas tive um susto, machuquei o joelho… E aí, quando a gente concentrou para viajar, a minha ficha caiu. É maravilhoso, expectativa está a mil. Às vezes eu durmo pensando que o jogo já poderia ser amanhã. Fico imaginando e já dá aquele friozinho na barriga, que só vai passar quando eu levar a primeira bolada, daquelas que ardem. Aí pronto, vai estar acontecendo”, finalizou a pivô Ana Gabriely Brito.