Nessa quarta-feira (4), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) definiu que a ginasta Rebeca Andrade será a porta-bandeira da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Assim, a ginasta permanece em Tóquio até o fim do evento, não retornando ao Brasil com o restante da equipe da Ginástica Artística nesta quarta-feira (4/8). Seu treinador Francisco Porath também continua no Japão.
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Histórica
A campanha que Rebeca Andrade vem construindo em Tóquio é a maior da história do esporte feminino brasileiro em Jogos Olímpicos.
Primeira medalha da ginástica artística feminina com a prata no individual geral, primeira mulher a ter duas medalhas em uma mesma Olimpíada, primeira campeã olímpica no salto, ela é símbolo da garra. Mulher, negra, vinda da periferia de Guarulhos. A representatividade é algo muito forte e, também, a maturidade. Com apenas 22 anos, a carreira de lesões e, agora, glórias, são reflexo do trabalho de anos construído no dia a dia.
“Busco sempre fazer o meu melhor. Dei tudo de mim na quinta, no individual. Dei tanto que até sai do solo (risos). Mas é isso. Vou fazer o meu melhor, se a medalha vier, estarei muito grata. Se não vier, tudo bem também. Isso é esporte. Tem de estar lá e ver quem é o melhor. Vou fazer 100%, fazer o meu melhor. Resultado é consequência. E penso assim, um dia após o outro,” avaliou Rebeca Andrade.
“Eu estou feliz demais. Passei por muita coisa. Eu tinha essa Olimpíada como meu objetivo, queria fazer o meu melhor e brilhar da maneira possível. E eu acho que brilhei! Todas as atletas que passaram pela ginástica feminina estão aqui nesta medalha, elas fazem parte desta história. Esta medalha é mais um passo desta geração, e espero que as próximas consigam suas conquistas também. Eu não seria nada sozinha,” completou.
