Estados Unidos avançam para semifinal – time que vive dos três pontos, morre pelos três pontos. E foi assim a vitória dos EUA sobre a Espanha por 95 a 81. No primeiro tempo, os americanos converteram quatro chutes dos três pontos em 17 tentativas. Já no segundo tempo, foram 9/15. Kevin Durant, mais uma vez, foi o destaque dos EUA com 29 pontos, convertendo 10-17 arremessos. A Espanha subiu nas costas de Ricky Rubio, com 38 pontos. A partida pode ter sido a despedida dos irmãos Marc e Pau Gasol da seleção espanhola.
O armador espanhol, Rubio, começou a partida ligado no 220v. Não quer dizer que começou bem, só intenso. Dos primeiros nove arremessos da Espanha, Rubio teve cinco, converteu apenas dois. Enquanto isso, os EUA distribuíram nove arremessos entre os cinco titulares. Maioria deles depois de uma defesa forte, contra-ataque rápido e cestas fáceis. Sendo assim, os americanos pularam para uma vantagem de 10 a 6, com 5:50 para o final do quarto inicial.
Com a Espanha errando arremessos fáceis, e os EUA não, a vantagem ficou na casa de quatro a seis pontos. Até Rubio converter uma cesta de 3 pontos, pegar um rebote defensivo e, quase em um passeio dentro de quadra, fazer uma bandeja que trouxe a diferença para dois pontos, 17 a 15 para os EUA, com 2:12 para o final do período.
Com trocas constantes na defesa, a defesa americana apostou na pressão no perímetro para impedir passes para os pivôs espanhóis. Funcionou. Bom, mais ou menos. Willy Hernangómez, Pau Gasol, Marc Gasol e Victor Claver não receberam bolas no pivô, mas exploraram o rebote ofensivo com maestria. Depois de um rebote de ataque de Hernangómez e uma bandeja de Claver, a Espanha tomou a frente do placar.
Os Estados Unidos seguiram forçando dos três pontos, e errando. A Espanha mudou de estratégia, agora um pivô começou a fazer o corta-luz, esperar a troca e ir para frente do aro com um armador na marcação. Kevin Durant manteve os EUA no jogo com seu talento. No intervalo, o placar estava empatado em 43.
Estados Unidos avançam para a fase semifinal
A Espanha esqueceu de tudo que deu certo no primeiro tempo. Não mais o time explorou as trocas defensivas do adversário e forçou o jogo no um contra um. Os americanos agradeceram, pontuaram em contra-ataques rápidos e abriram 11 pontos de vantagem.
Os espanhóis ainda tiveram uma nesga de esperança, cortando a diferença para quatro pontos no começo do período final, mas a bola de três dos EUA começou a cair e a vitória veio com tranquilidade.
Por Rubens Borges.