Aos 22 anos, Tiffani Marinho disputou em Tóquio sua primeira Olimpíada e deu tudo o que podia na tentativa de conseguir uma vaga na semifinal dos 400 m rasos. A brasileira participou da terceira série eliminatória da prova, disparou na frente e chegou a liderar a disputa até a última curva, mas não aguentou o ritmo, perdeu fôlego e foi ultrapassada por quatro concorrentes, terminando a bateria na quinta colocação.
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Tiffani Marinho obteve a marca de 52s11, mas apenas as três primeiras da bateria avançaram direto para a semifinal. Allyson Felix, dos Estados Unidos, venceu a bateria com 50s84, seguida por Roneisha McGregor, da Jamaica, que fez 51s14. Lada Vondrová ficou na terceira colocação com 51s14, enquanto Ama Pipi, da Grã-Bretanha, ficou em quarto com 51s17.
Eu acho que faltou no final, talvez ter segurado um pouco mais para virar melhor, vou sentar com meu treinador e ver onde pode melhorar. A gente está num caminho de construção e lá no final vai dar tudo certo lá no final. Eu acho que todos os momentos aqui têm um peso e uma responsabilidade gigante por serem Jogos Olímpicos e para mim e para a nação brasileira é uma coisa muito importante. Como minha mãe diz, você já é uma vencedora por estar aí. Só tenho que agradecer, o que tinha para fazer já fiz, pode não ter sido meu melhor, mas vou buscar meu melhor todas as vezes que entrar na pista”, afirmou a brasileira.
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Apesar do forte calor de Tóquio, Tiffani Marinho chegou perto de sua melhor marca pessoal, que é 51s84, obtida em 2019. Se tivesse repetido o tempo, teria conseguido a classificação. A última competidora a avançar para a semifinal foi a cipriota Eleni Artymata, que fez 51s91, apenas 0s20 a frente dla brasileira.
“A gente é atleta, sempre se cobra mais, sempre quer mais do que o cronômetro mostra. A gente não tem como mudar o passado, tem que pensar daqui pra frente. Fiquei esperando até a última série para esperar pra ver se eu entraria, mas infelizmente não entrei. E é experiência, tenho 22 anos, minha primeira Olimpíada ainda e agora é descansar e treinar que o ciclo não acabou”, explicou.
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O melhor tempo do dia foi da dominicana Marileidy Paulino, que fez 50s06, seguida por Shaunae Miller-Uibo, de Bahamas, que cravou 50s50. As sete primeiras colocadas conseguiram baixar dos 51s.