As disputas do skate nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 ainda não acabaram. Depois do street, que coroou Kelvin Hoefler e Rayssa Leal como medalhistas de prata, a capital japonesa aguarda para o início das competições do park, previstas para o próximo dia 3 de agosto (no horário brasileiro). A categoria feminina abre as portas, enquanto a masculina terá a responsabilidade de fechar os eventos.
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Nas baterias classificatórias para a grande de decisão, o Brasil contará com três representantes entre as mulheres. Dora Varella, Yndiara Asp e Isadora Pacheco são os nomes que podem alcançar um lugar no pódio e manter os grandes resultados do país na estreia da modalidade em Olimpíadas.
A seleção brasileira de skate park já começou o período de treinamentos e reconhecimento da pista do Ariake Urban Sports Park. A expectativa para a estreia é alta. Mais do que isso, ter a oportunidade de conviver neste ambiente, com atletas e pessoas de todas as partes do mundo, é uma novidade inimaginável.
“A pista é perfeita, a Vila Olímpica é muito divertida. É incrível olhar para o lado e saber que todos que estão à sua volta são os melhores nos esportes que eles praticam. Cheio de ídolos aqui ao meu redor”, comentou Dora Varella, paulista de 20 anos, que comemora o aniversário hoje, 31 de julho.
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Há dois anos, Yndi conversou com o Olimpíada Todo Dia. À época, o skate faria parte dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, mas acabou cortado do cronograma oficial. A partir dali, o objetivo dela era carimbar o passaporte para o Japão: “A expectativa é estar lá. Etapa por etapa, estou tentando viver o presente para chegar lá no futuro. Vai ser uma experiência incrível, eu quero muito estar lá e aproveitar essa oportunidade ao máximo”. E deu certo, Yndi! A ficha já caiu?
“Agora já está caindo a ficha, sim. O primeiro dia foi mais o choque de realidade. Tudo muito louco, estar nesse lugar aqui com tanta gente de tudo que é lugar, de tudo que é cultura, cada um fazendo o que ama e representando o seu país com muita energia. Fazer parte disso é realmente uma oportunidade e uma experiência para a vida”, afirmou a catarinense. Aos 23 anos, já é a atleta mais experiente do grupo feminino.
Isadora Pacheco nasceu em 2005 e faz parte da (ainda mais) nova geração do skate brasileiro. Terá a chance de representar o país nos Jogos Olímpicos pela primeira vez, tendo muitas outras oportunidades pela frente na carreira. A pouca idade não tira a coragem. O lema dela é “ir com tudo”: “Está sendo uma experiência bem legal e eu estou gostando muito de tudo que está acontecendo. Se identificar um pouquinho mais com a pista, pegar mais o flow, arriscar as manobras e ir com tudo nessa competição aí.“